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Reprodução da Folha de São paulo on line
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A
audiência pública que debateu ontem -Dia Mundial do Orgulho Gay- se
psicólogos podem ou não oferecer tratamento para a homossexualidade foi
marcada por discussões acaloradas e tumulto na Câmara, em Brasília.
O motivo da audiência era o projeto de decreto legislativo do deputado
João Campos (PSDB-GO), da bancada evangélica, que pretende rever
resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe que psicólogos
emitam opiniões públicas ou tratem a homossexualidade como um
transtorno.
Para defensores do projeto, a resolução é discriminatória, pois não
permite a alguém que queira tratar a homossexualidade buscar ajuda
profissional. "Ela veda que o psicólogo atenda o homossexual que queira
se tratar, como se esse paciente fosse um cidadão menor", afirmou
Campos.
Já parlamentares e manifestantes pró-resolução disseram que oferecer
esse tratamento é preconceituoso. "Temos de tomar cuidado para não virar
uma ação de discriminação. É uma questão de direitos humanos", disse o
deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
Alvo do Conselho Regional de Psicologia do PR por vincular psicologia e
religião na internet, a psicóloga Marisa Lobo disse ser vítima de
perseguição ideológica e "cristofobia".
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), chamado por manifestantes de
"idiota", chegou a convidar, em tom de brincadeira, o deputado Jean
Wyllys (PSOL-RJ), ativista da causa gay, para "um choppinho". Aos
gritos, ele criticou o governo federal por projetos como a "cartilha
gay".
Outra confusão ocorreu após o presidente da mesa, Roberto de Lucena
(PV-SP), mandar retirar cartazes com os dizeres "Marisa Lobo, cure minha
heterossexualidade".
O Conselho Federal de Psicologia não participou porque, afirma em nota,
o debate foi feito de forma "antidemocrática", pois a maioria dos
convidados da mesa era favorável à suspensão da resolução.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) também não compareceu. A
organização deixou de considerar a homossexualidade como doença em 1993.