Diário do Rio de Janeiro |
- 20/06/13, um dia que entrará na história do Rio de Janeiro
- Eduardo Paes: Agressivo, pragmático e sem ideal
- Barra Music fechado
- De onde tirar os R$ 200 milhões?
Posted: 20 Jun 2013 07:59 PM PDT
Mais
de um milhão, uma Presidente Vargas cheia de cariocas desejando
mudanças, desejando respeito, sabendo que o Brasil pode muito mais. É
mentira que eles não sabem o que querem, sabem sim, que como está não dá
para continuar.
Hoje deu orgulho de ser carioca, de ver que não é só no Carnaval que o carioca enche a rua, que não é apenas com futebol que vai às ruas. Nem vai mais aceitar um prefeito jogando para o povo pagar suas politicagens. Houve violência, incêndio, cenas tristes, lamentáveis. Mas são cenas que representam apenas uma parte deste movimento que toma conta do país. Afinal ali se mistura tudo, pessoas que vão para reclamar, para se manifestar e quem vai apenas para soltar sua violência no anonimato que dá a multidão. O que acreditei ser o ponto mais baixo de tudo foi a atuação da Polícia Militar, totalmente despreparada para agir em eventos assim. Agiu certo ao dispersar alguns vândalos que se juntaram na frente da Prefeitura do Rio mas depois disso parece que terminou o comando e continuaram, continuaram e continuaram com suas bombas, balas de borracha e raiva. Na Cinelândia, onde havia gente mas nenhum ato de vandalismo jogaram gás lacrimogênio, na Lapa as pessoas que bebiam também foram tratadas como vândalos. No Circo Voador a mesma coisa, um fotógrafo levou uma bala de borracha no queixo. Foi interessante que eu li, algumas pessoas dizendo que tem mais de bater em quem vaia a ação da polícia. Não é assim, se não estão preparados para esse tipo de reação em uma manifestação como hoje, que fique em casa, que nem seja colocado na rua. Em Laranjeiras a mesma coisa, a PM jogando suas bombas de efeito moral, mesmo sem nenhuma confusão. Será que o camarada ficar xingando de covarde (ou apenas falando a verdade) é motivo para o que acontece no vídeo abaixo? Isso é só um exemplo de como a polícia de Sergio Cabral está agindo. Um amigo morador de Laranjeiras relata assim: E aí, os manifestantes começam a chegar no Palácio Guanabara (vulgo, quase a porta de casa).Dia 21/6 tem vários marcados pela cidade, como na Barra, e outra na Cinelândia no dia 24. E a cada manifestação os Governos municipal, estadual e federal jogam mais lenha na fogueira. Author informationConfira o artigo no Diário do Rio 20/06/13, um dia que entrará na história do Rio de Janeiro |
Posted: 20 Jun 2013 02:10 PM PDT
A revista Época desta semana trouxe uma matéria especial sobre o prefeito do Rio, Eduardo Paes
(PMDB), é incrível a total falta de noção do prefeito sobre algumas
questões e olha que foi dada antes das manifestações no Rio de Janeiro.
Acho que faltou ao prefeito Eduardo Paes um filtro entre o cérebro e a boca. Leia alguns trechos: VereadoresAndo nesta van e sempre chamo vereadores. Você acha que o cara vai fazer oposição a mim, batendo papo comigo, tomando um guaraná, ouvindo um samba, a gente falando besteira?Agressões“Está desafinado”, disse a professora de violão que o acompanhava. Recomeçaram, ela voltou a reclamar. “Se você reclamar de novo, vou jogar esse microfone em você”, disse Paes a ela, segundo suas próprias palavras (aqui, já livres do baixo calão). A professora parou novamente. “Aí peguei o microfone, joguei em cima dela e saí do palco. Ali se encerrou minha carreira artística.” (…) “Ele já me atirou um grampeador”, diz Pedro Paulo Carvalho Teixeira, o secretário da Casa Civil. “Em mim, ele jogou um cinzeiro”, afirma Alexander Costa, o secretário de Ordem Pública. “Mas não é por mal”, dizem ambos. “Logo depois, ele faz as pazes.” (…) Estavam no escritório da vereadora Andréa Gouveia Vieira, então no PSDB, como Paes. Andréa o criticou, por não ter apoiado a candidatura de Denise Frossard, mas a de Cabral. Paes não gostou. Ela reafirmou, ele impacientou-se e, de repente, explodiu. “Vagabunda!”, gritou, estabanado, entre outros impropérios. Abalada, aturdida e sem conseguir silenciá-lo, Andréa mandou que Paes saísse. Guaraná o levou.Negócios, Sólidos, e… LíquidosA Vitznau International Corporation e a Conval Corporation são propriedade de Valmar Souza Paes (pai de Eduardo), Consuelo da Costa Paes (mãe) e Letícia da Costa Paes (irmã). Foram registradas no dia 18 de junho de 2008 no paraíso fiscal da República do Panamá. Ao ser questionado sobre as duas empresas, Paes responde: “Nenhum problema. Estão declaradas no Imposto de Renda deles”. Ele não autorizou ÉPOCA a falar com seus familiares. “Do ponto de vista da ética, não existe nada de sólido contra mim”, diz.AcusaçãoO economista Marcello Faulhaber, com mestrado em Londres, conheceu Eduardo Paes quando ele era secretário do Meio Ambiente de César Maia. Ficaram amigos. (…) Paes eleito, ele ocupou a subsecretária da Casa Civil. Participou da elaboração dos 40 decretos com que Paes inaugurou sua gestão e da montagem de equipe de executivos advindos, como ele, da iniciativa privada. Em setembro do ano passado, quando a campanha à prefeitura do Rio pegava fogo – Paes era candidato à reeleição -, Faulhaber escreveu um e-mail e o enviou à ex-vereadora Andréa Gouvea Vieira (…) É um e-mail de 60 linhas. Eis alguns trechos:“…É um péssimo ser humano. Eduardo não é um ótimo prefeito porque quer o melhor para o Rio de Janeiro. Ele o é por causa da sua ambição e vaidade desmedida. O que há é puro pragmatismo, a serviço da ambição e da vaidade”. “E é na sua hipocrisia, na sua ação política ditatorial, desprovida de escrúpulos e sem nenhum respeito às instituições, que podemos perceber esse pragmatismo ‘escrete’, a política sem ideal. Estamos criando um monstro no Rio… Ele acredita de verdade que qualquer um pode ser comprado, qualquer um, pastores, lideranças comunitárias, jornalistas, políticos, partidos, juízes, desembargadores, enfim todos”. Não sei onde isso vai parar.”Ao ser informado sobre o conteúdo do e-mail de Faulhaber, Paes cessa os elogios. “Mandei o Marcello embora porque ele foi conivente com um esquema de corrupção que descobri e abortei”, afirma ele, na confortável poltrona de uma das salas da casa da Gávea Pequena. Faulhaber ouviu a versão de Paes e negou. “Não tem o menor cabimento”, diz ele, “e o desafio a provar.” CervejaO bar próximo à piscina (da casa da Gávea Pequena) é o lugar preferido em seus poucos momentos de descanso. “Aqui, pode faltar leite para as crianças, mas cerveja para o prefeito não falta”, diz ele animado, mosAuthor informationConfira o artigo no Diário do Rio Eduardo Paes: Agressivo, pragmático e sem ideal |
Posted: 20 Jun 2013 12:00 PM PDT
Pre-pa-ra que o Barra Music será fechado, a casa de shows no Gardênia Azul (sim, devia se chamar Gardênia Azul Music), a predileta dos jogadores de futebol e das Marias Chuteiras está fechada, teve seu alvará suspenso pela Prefeitura do Rio, ou melhor, terá a partir de quinta-feira. A razão o trânsito, como se ninguém soubesse que isso pudesse acontecer, em 2011, ao falar sobre o que viria a ser o Barra Music, já tinha comentado sobre o problema no trânsito.
No show da Anita não foram poucas as pessoas reclamando do trânsito na Barra da Tijuca, chegando a demorar mais de uma hora para fazer um caminho de poucos quilômetros. Sem levar em conta os outros eventos que acontecem no local e junta milhares de pessoas. O Barra Music cancelou um evento que aconteceria nesta quinta-feira, o Red Bull Funk-se Tour, e adiou para uma nova data ainda a ser definida. Eles agora devem fazer obras para que os eventos tenham um impacto menor no trânsito da região. Que obras? Não tenho ideia.. Author informationConfira o artigo no Diário do Rio Barra Music fechado |
Posted: 20 Jun 2013 08:08 AM PDT
A verdade é que Eduardo Paes (PMDB)
não entendeu as manifestações, ontem ao declarar a “suspensão” do
aumento disse que teria de diminuir os investimentos da Prefeitura em R$
200 milhões, podendo chegar em R$ 500 milhões. Normalmente esse tipo de
retórica é usada para jogar nas lideranças o ônus da decisão, isso
antigamente, como não há líder o ônus volta para Eduardo Paes. Afinal,
não é suspensão se a Prefeitura do Rio terá de subsidiar as empresas de
ônibus, o Jan Krueger do Caos Carioca explicou bem neste vídeo:
E Jan inclui em seu post: Até ontem, de acordo com o blog de Berenice Seara, apenas 9 vereadores tinham assinado a CPI dos Ônibus, das 17 necessárias. O líder do governo, Guaraná, está fazendo pressão para que vereadores não apoiem a investigação, inclusive fazendo com que a vereadora Verônica Costa (PR) retirasse a sua assinatura. Veja quem já assinou:
Mas a Prefeitura não deve subsidiar as empresas de ônibus com o nosso dinheiro. Um grande amigo meu, completamente conservador e contra as manifestações, acabou se virando contra Eduardo Paes nesta decisão dele. E deu uma belíssima declaração: Estes políticos são muito burros…. Dizer que os donos das empresas de ônibus não podem, tadinhos, sofrer com o recuo da tarifa, e que o estado vai ter que pagar a diferença, é de uma burrice e falta de diplomacia tamanha que quase apoiei esta bobagem toda…. Ora, eles tem coragem de dizer uma asneira dessas?.. É muito medo de perder a caixinha que recebem das empresas…. As empresas de ônibus que se virem, que se f*, que mudem de negócio e vão vender cachorro quente… Isso é absurdo, é claro que a margem das empresas é muito superior a 5%…. Se for o caso, cancele-se as concessões… O estado não deveria sustentar empresa NENHUMA.Então, de onde tirar os R$ 200 milhões? Ora Eduardo Paes, das próprias empresas de ônibus! Subsídio não! Author informationConfira o artigo no Diário do Rio De onde tirar os R$ 200 milhões? |