Roberto Abraham Scaruffi: October 2007

Saturday, 27 October 2007

Gaivotas em terra é sinal de tempestade.


Gaivotas em terra, tempestade no mar.


Gaba-te, cesto, que vender-te quero.


Gaba-te, cesta, que vais à vindima.


Fui a casa da vizinha envergonhei-me, vim para a minha remediei-me.


Filho és pai serás, assim como/conforme fizeres assim receberás/acharás.


Filhos criados, trabalhos dobrados.


Filho de peixe, peixinho é.


Filho de peixe sabe nadar.




Fica tudo como dantes: quartel-general em Abrantes.


Fia-te na Virgem e não corras, verás o trambolhão que levas.


Festa acabada, músicos a pé.


Ferro que não se usa, gasta-o a ferrugem.


Feliz ao jogo, infeliz aos amores.


Faz o bem sem olhares a quem.


Não podes ser boa pessoa!


Falai no mau...


Falai no mau que ele sempre aparece.


Faça o que eu digo, não faça o que eu faço.


Esta vida são dois dias e o Carnaval são três.

Tuesday, 9 October 2007

Errar é humano; insistir no erro é burrice.


Errar é humano; perdoar é divino.


Entre mortos e feridos alguem há-de escapar.


Entre marido e mulher não metas a colher.


Entre marido e mulher não se mete a colher.


Entradas de leão, saídas de cordeiro.


Enquanto o pau vai e vem folgam as costas.


Enquanto há vida, há esperança.


Ele a dar-lhe e a burra a mijar para trás.


Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.


Em tempo de guerra não se limpam armas.


Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.


Em rio que tem piranha, macaco bebe água de canudinho.


Em pouco muito se diz.


Em casa de gente pobre, cada vida vale um cobre.


Casa de ferreiro, espeto de pau.


Monday, 8 October 2007

Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.


Em boca fechada não entra mosca.


Em Abril águas mil.


É melhor não cutucar onça com vara curta.


É mais fácil apanhar um mentiroso do que um coxo.


Não se pode agradar a Gregos e a Troianos.


É difícil agradar a Gregos e Troianos.


É de pequenino que se torce o pepino.


É como trocar seis por meia dúzia.


Duro com duro não faz bom muro.




Do mal o menos.


Dos males o menor.


Dois olhos vêem mais do que um só.


Da colher à boca perde-se a sopa.