Posted: 01 Oct 2010 05:28 PM PDT
Fonte: Jornal da Madeira
Ramos-Horta defende parta Timor-Leste
Em resultado disto, o centro processaria “rapidamente” as pessoas que aí chegariam, “para apurar se seriam refugiados fidedignos ou falsos. No momento em que forem identificados como sendo refugiados fidedignos, que fogem da violência, do Afeganistão, como por exemplo de perseguição étnica, religiosa ou politica, têm a seguir que ser logo recebidos no país destinatário”, considerou.
Ramos-Horta defende parta Timor-Leste
“Um pedido a Timor-Leste para estudar e considerar a possibilidade de albergar um centro de processamento de refugiados, eu não digo imediatamente não. Digo sim e digo com total sinceridade, mas é um sim em princípio, um sim provisório”, disse Ramos-Horta “A resposta final, quer a minha quer do primeiro ministro (Xanana Gusmão), do governo, vai depender das conversações que tivermos com os australianos”, disse.
A construção em Timor-Leste do Centro de Refugiados proposto pela Austrália merece o acordo de José Ramos Horta, mas com duas condições: não pode ser um “centro prisional” e as despesas não serão suportadas pelo orçamento timorense.
Em entrevista à Lusa, o Presidente de Timor-Leste adiantou que o projeto poderá custar mais de 100 milhões de dólares (cerca de 74 milhões de euros.
“Um pedido a Timor-Leste para estudar e considerar a possibilidade de albergar um centro de processamento de refugiados, eu não digo imediatamente não. Digo sim e digo com total sinceridade, mas é um sim em princípio, um sim provisório”, disse Ramos-Horta.
“A resposta final, quer a minha quer do primeiro ministro (Xanana Gusmão), do governo, vai depender das conversações que tivermos com os australianos”, disse.
A proposta da primeira ministra australiana Julia Gillard para a criação de um centro regional de refugiados, em julho passado, não entusiasmou as autoridades timorenses e desagradou às indonésias, por recearem que a iniciativa possa atrair mais refugiados para águas indonésias, e para o seu próprio território, devido a permeabilidade da sua fronteira com Timor-Leste.
A maioria dos requerentes de asilo que chegam à costa australiana são oriundos do Sri Lanka e Afeganistão, e muitos são intercetados nas águas da Indonésia.
Para Ramos-Horta, o ainda projeto australiano tem que ser um “centro de processamento no contexto dos acordos regionais e internacionais” e “não será Timor-Leste a suportar” as despesas.
“Os australianos e outros sabem que teriam que construir infraestruturas completamente novas, que custariam para cima de 100 milhões de dólares. Porque não são apenas os edifícios. Teria que haver outras infraestruturas de imigração, de saúde e Timor-Leste diz clara e firmemente: o centro não será um centro prisional”, vincou.
Em entrevista à Lusa, o Presidente de Timor-Leste adiantou que o projeto poderá custar mais de 100 milhões de dólares (cerca de 74 milhões de euros.
“Um pedido a Timor-Leste para estudar e considerar a possibilidade de albergar um centro de processamento de refugiados, eu não digo imediatamente não. Digo sim e digo com total sinceridade, mas é um sim em princípio, um sim provisório”, disse Ramos-Horta.
“A resposta final, quer a minha quer do primeiro ministro (Xanana Gusmão), do governo, vai depender das conversações que tivermos com os australianos”, disse.
A proposta da primeira ministra australiana Julia Gillard para a criação de um centro regional de refugiados, em julho passado, não entusiasmou as autoridades timorenses e desagradou às indonésias, por recearem que a iniciativa possa atrair mais refugiados para águas indonésias, e para o seu próprio território, devido a permeabilidade da sua fronteira com Timor-Leste.
A maioria dos requerentes de asilo que chegam à costa australiana são oriundos do Sri Lanka e Afeganistão, e muitos são intercetados nas águas da Indonésia.
Para Ramos-Horta, o ainda projeto australiano tem que ser um “centro de processamento no contexto dos acordos regionais e internacionais” e “não será Timor-Leste a suportar” as despesas.
“Os australianos e outros sabem que teriam que construir infraestruturas completamente novas, que custariam para cima de 100 milhões de dólares. Porque não são apenas os edifícios. Teria que haver outras infraestruturas de imigração, de saúde e Timor-Leste diz clara e firmemente: o centro não será um centro prisional”, vincou.
Em resultado disto, o centro processaria “rapidamente” as pessoas que aí chegariam, “para apurar se seriam refugiados fidedignos ou falsos. No momento em que forem identificados como sendo refugiados fidedignos, que fogem da violência, do Afeganistão, como por exemplo de perseguição étnica, religiosa ou politica, têm a seguir que ser logo recebidos no país destinatário”, considerou.