Roberto Abraham Scaruffi

Tuesday, 3 August 2010

Posted: 02 Aug 2010 09:30 AM PDT
O SESC Carmo irá realizar, no próximo dia 11 de agosto, às 18h30, o evento Cultura e Identidade Mulçumanas.
O evento contará com a palestra de Peter Demant, autor do livro “O Mundo Mulçumano“, e intervenção musical de Sami Bordokan, que mostra repertório árabe clássico, executado em orquestra tradicional oriental.
As inscrições devem ser feitas na Central de Atendimento, a partir do dia 2 de agosto. O telefone de contato é 11 3111 7000.
O SESC Carmo fica na Rua do Carmo, 147, no Centro.
Confira!
Refugees United


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Posted: 02 Aug 2010 07:23 AM PDT
Fonte: European Pressphoto Agency

A Guarda Nacional inicia neste domingo a primeira fase do desdobramento de 1,2 mil soldados para reforçar a segurança ao longo do sudoeste dos Estados Unidos, em meio a uma forte polêmica sobre a militarização da fronteira.
Embora nos estados como Califórnia, Texas e Novo México os militares desembarquem hoje como previsto, no Arizona a chegada só ocorrerá dentro de algumas semanas.

Em Nogales, hoje, só eram vistos veículos da Patrulha Fronteiriça.
Um porta-voz da Guarda Nacional do Arizona disse que os soldados serão submetidos a exames médicos e revisão de antecedentes. Receberão ainda capacitação para os trabalhos na fronteira.
O dia 1º de agosto marca o início do desdobramento e os estados fronteiriços terão até o fim de setembro para completá-lo, segundo o Departamento de Segurança Nacional.
A demora no Arizona gerou críticas do senador republicano e ex-candidato presidencial John McCain, quem promove junto ao senador Jon Kyl, um plano para o envio de 3 mil soldados para ajudar no combate ao tráfico de drogas, armas e pessoas na fronteira com o México.
“Esta administração prometer muito, mas na hora simplesmente não cumpre”, queixou-se McCain em declarações à cadeia “Fox”.
“Pedimos informações (sobre o desdobramento) tanto por escrito quanto verbalmente e só nos responderam: ‘em breve avisaremos’”, acrescentou.
McCain e a governadora republicana do Arizona, Jan Brewer, buscam a reeleição em novembro e suas plataformas destacam a segurança fronteiriça.
O combate à imigração e o reforço da segurança na fronteira despontam como assuntos prioritários face às primárias republicanas de 4 de agosto no Arizona.
A campanha de McCain colocou anúncios na televisão e cartazes em estradas destacando seu compromisso com a segurança na fronteira sul.
Seu rival, o ex-legislador J.D. Hayworth, lembra à opinião pública que McCain foi um dos arquitetos da fracassada reforma migratória de 2007.
No total, 524 soldados serão colocados no Arizona, 250 no Texas, 224 na Califórnia e 72 no México. Outros 130 realizarão tarefas de apoio logístico.
A Guarda Nacional ajudará somente nas tarefas de logística, manutenção e inteligência, para que a Patrulha de Fronteira possa focar seus recursos na perseguição e detenção de imigrantes ilegais.
No Texas, a Guarda Nacional começou a chegar ao Vale do Rio Grande, uma área onde caiu o ingresso de imigrantes ilegais devido à maior presença da Patrulha Fronteiriça.
Mas nessa mesma região aumentou drasticamente a violência referente ao narcotráfico. Calcula-se que ao longo ano, 1,7 mil pessoas foram assassinadas em Ciudad Juárez (México), considerada uma das mais perigosas do mundo. A estimativa é que até o fim do ano se supere os 2,7 mil assassinatos de 2009.
Em 2006, o então presidente George W. Bush ordenou o desdobramento da Guarda Nacional por um período de dois anos. Da mesma forma que agora, o assunto gerou críticas de grupos pró-imigrantes e defensores dos direitos humanos.
Organizações de defesa dos direitos humanos pediram ao legislador democrata do Texas, Silvestre Reyes, que lidere uma oposição à militarização da fronteira.
Os grupos pró-imigrantes asseguram que este desdobramento é mais um gesto simbólico com forte carga político-eleitoral. Para eles, os Estados Unidos necessitam de uma reforma que tire da sombra a população clandestina.
Mais de 24 mil pessoas morreram desde 2006 no lado mexicano da fronteira devido à violência gerada pelo narcotráfico, e a segurança na região desponta como um tema de campanha também para o pleito legislativo de 2 de novembro nos EUA.

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Posted: 02 Aug 2010 07:13 AM PDT
Fonte: ACNUR
Com a chegada do inverno cerca de 75.000 deslocados internos, como esta família, cuja casa foi destruída em Bazar Korgon em junho, vão depender da ajuda do ACNUR para conseguirem abrigo. (Foto: S. Schulman/ ACNUR)
Invocando as autoridades do Quirguistão com o objetivo de melhorar as condições de retorno de aproximadamente 75 mil deslocados no país, a Agência da ONU para Refugiados pediu US$ 23 milhões para abrigos de emergência e projetos de proteção no sul do Quirguistão.
“Recursos adicionais permitirão dar continuidade à assistência legal, humanitária e de proteção à população afetada até o final do ano”, informou Melissa Fleming, porta-voz-chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em Genebra. “Essas atividades incluem a restauração da identidade pessoal, estado civil e documentos de propriedade, bem como consultas jurídicas gratuitas”.

O apelo do ACNUR é parte do pedido de US$ 96,4 milhões feito em Bishkek. A violência no sul do Quirguistão em junho afetou 400 mil pessoas. Cem mil pessoas que procuraram refúgio no Uzbequistão já retornaram, porém 75 mil das 300 mil que foram dispersas dentro do próprio país ainda continuam deslocadas.
Diariamente as equipes do ACNUR em Osh e Jalabad visitam os deslocados que reclamam de detenções, assédio e dificuldades para conseguir assistência médica, energia elétrica e serviços básicos de lixo e esgoto. A agência de refugiados das Nações Unidas recebe as mesmas reclamações no hotline 24 horas.
“Nós precisamos de comida, roupas e outros itens com urgência”, disse uma senhora idosa aos oficiais de proteção do ACNUR em Osh. “Estamos esperando alguma coisa acontecer, mas ainda não vimos resultados. O governo não apareceu ainda por aqui e não sabemos se há algum plano para reconstrução das nossas casas”.
O ACNUR, trabalhando com parceiros, provê aconselhamento às pessoas acerca de seus direitos, bem como nos procedimentos para recuperar documentos pessoais perdidos ou destruídos, e ainda auxilia as autoridades do país a melhorar a sua capacidade na emissão de novos documentos.
“Fomos encorajados por decisões recentes do governo a criar equipes móveis com o objetivo de visitar e prover assistência às comunidades que foram afetadas pela violência de Junho e a abrir mão da taxa para a emissão de documentos de identidade temporária”, disse Fleming, porta-voz em Genebra.
Os deslocados esperam substituir suas casas destruídas por moradias similares que reflitam seus costumes e estilo de vida anterior, ao invés de aceitar moradias em conjuntos habitacionais que o governo pretende construir. Acima de tudo, as pessoas esperam um lar de verdade antes do inverno, que chegará em três meses trazendo temperaturas de 25ºC negativos.
“O ACNUR defende um retorno estável e sustentável”, disse Fleming. “Nós saudamos o pronunciamento recente do Presidente Rosa Otunbaeva dando a oportunidade para a população afetada optar entre um novo apartamento ou a reconstrução de suas casas destruídas”.

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Posted: 02 Aug 2010 07:07 AM PDT
Fonte: ACNUR
Uma família de somalis deslocados pelo conflito que continua a assolar o país. (Foto: M.S. Nor)
Dúzias de civis somalis foram mortos ou feridos com a escalada de conflito esta semana entre forças governamentais e a milícia Al-Shabaab em Mogadishu. Muitos outros foram expulsos de suas casas pela violência contínua.
O ACNUR lamenta a piora do conflito indiscriminado na Somália, onde, muitas vezes, instalações civis e casas em áreas densamente povoadas da capital tornaram-se alvos.

Os eventos desta semana destacaram a seriedade dos repetidos apelos feitos pelo ACNUR para que os governos avaliem da maneira mais ampla possível as solicitações de refúgio de pessoas originárias da Somália central e sul. Quando o status de refugiado não é concedido, o ACNUR aconselha os governos a ampliarem as formas complementares de proteção internacional, as quais poderiam permitir aos somalis a residência legal no país até que as condições para um retorno seguro melhorem.
Mais de 300 mil dos estimados 1,4 milhão de deslocados internamente (PDI) estão abrigados em Mogadíscio. A grande maioria dos deslocados vive em condições precárias e degradantes em locais improvisados nas regiões sul e central da Somália.
O ACNUR mostra-se preocupado com os relatórios das deportações contínuas de refugiados somalis e de solicitantes de refúgio da Arábia Saudita para a devastada capital do país. De acordo com os nossos parceiros locais em Mogadíscio, cerca de 1.000 somalis foram deportados da Arábia Saudita somente em junho. Em julho, o total relatado até o momento de regresso forçado da Arábia Saudita  é estimado em cerca de 1.000 pessoas.
De acordo com relatórios de acompanhamento recebidos de Mogadíscio, a maioria dos deportados diz que fugiram da Somália devido ao conflito, à violência indiscriminada e às violações dos direitos humanos. Muitos dizem que são originários das regiões sul e central da Somália, incluindo Mogadíscio. A maioria dos deportados são mulheres, incluindo alguns casos extremamente vulneráveis, tais como a separação de famílias de refugiados – uma jovem mulher, que fugiu da violência na Somália em 2007, foi detida em seu caminho para o mercado da Arábia Saudita e deportada para Mogadíscio, com seus dois filhos (um menino de três anos e um bebê de seis meses de idade).
Uma gama de deportados entrevistados afirma terem fugido inicialmente para países vizinhos, incluindo o Iêmen, a fim de solicitar refúgio. Muitos disseram que procuraram do escritório do ACNUR na região e se registaram como refugiados.
A maioria dos deportados entrevistados disse que trabalharam na Arábia Saudita por algum tempo e a maioria não esteve em contato com o escritório do ACNUR em Riade. Antes da expulsão, eles relataram que ficaram em instalações de detenção por algumas semanas sob condições que muitos descreveram como revoltantes.
O ACNUR considera tais deportações como incompatíveis com as diretrizes do ACNUR sobre necessidades de proteção internacional aos refugiados e requerentes de refúgio da Somália. Dada a violência letal em Mogadíscio, o ACNUR está incitando as autoridades sauditas a evitarem a realização de futuras deportações por razões humanitárias.
Estamos em diálogo com as autoridades sauditas sobre a introdução de um procedimento conjunto de avaliação antes de tomada de decisão sobre as deportações para Mogadíscio. Esta seria uma medida de incentivo.
O ACNUR tem pedido constantemente aos governos que forneçam proteção para os civis que fugiam do conflito na Somália, da violência e das graves violações dos direitos humanos no seu país natal. Nossa perspectiva é que os retornos involuntários à Somália central e do sul sob as circunstâncias securitárias e humanitárias atuais do país põem vidas em risco. Solicitamos novamente que todos os governos observem de perto essas diretrizes e concentrem seus esforços na ajuda àqueles que são forçados a fugir da Somália.