Posted: 26 Aug 2010 09:47 AM PDT
Fonte: Rádio ONU
Por Mônica Villela Grayley
Em cerimônia no Palácio do Itamaraty, nesta quarta-feira, presidente se uniu a mais de 423 mil pessoas; documento espera receber 1 milhão de assinaturas.
O presidente Lula firmou nesta quarta-feira um abaixo-assinado da ONU pedindo o fim da fome no mundo.
Numa cerimônia, no Palácio do Itamaraty, Lula aderiu à campanha que já conta com 423 mil assinaturas.
Prioridade
Batizada de “Um Bilhão de Pessoas com Fome”, a iniciativa pretende conseguir 1 milhão de assinaturas.
O projeto é dirigido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, e pede a líderes nacionais e internacionais que coloquem a erradicação da fome como prioridade de seus governos.
De acordo com a agência da ONU, a campanha é apoiada no Brasil pela sociedade civil, organizações não-governamentais e pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Consea.
Gilberto Gil
A iniciativa também tem o apoio de famosos como Gilberto Gil, o jogador de futebol da França, Patrick Vieira, e o campeão olímpico americano Carl Lewis.
O representante da FAO no Brasil, Hélder Muteia, disse que “a fome fere e mata, e que ninguém pode ficar indiferente face a tamanho sofrimento”.
Para aderir à campanha pela internet basta acessar: www.1billionhungry.org/faobrasil
Filed under: Notícias
Por Mônica Villela Grayley
Em cerimônia no Palácio do Itamaraty, nesta quarta-feira, presidente se uniu a mais de 423 mil pessoas; documento espera receber 1 milhão de assinaturas.
O presidente Lula firmou nesta quarta-feira um abaixo-assinado da ONU pedindo o fim da fome no mundo.
Numa cerimônia, no Palácio do Itamaraty, Lula aderiu à campanha que já conta com 423 mil assinaturas.
Prioridade
Batizada de “Um Bilhão de Pessoas com Fome”, a iniciativa pretende conseguir 1 milhão de assinaturas.
O projeto é dirigido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, e pede a líderes nacionais e internacionais que coloquem a erradicação da fome como prioridade de seus governos.
De acordo com a agência da ONU, a campanha é apoiada no Brasil pela sociedade civil, organizações não-governamentais e pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Consea.
Gilberto Gil
A iniciativa também tem o apoio de famosos como Gilberto Gil, o jogador de futebol da França, Patrick Vieira, e o campeão olímpico americano Carl Lewis.
O representante da FAO no Brasil, Hélder Muteia, disse que “a fome fere e mata, e que ninguém pode ficar indiferente face a tamanho sofrimento”.
Para aderir à campanha pela internet basta acessar: www.1billionhungry.org/faobrasil
Filed under: Notícias
Posted: 26 Aug 2010 09:14 AM PDT
Fonte: Jornal do Comércio
Levantamento mostra que 207 pessoas vivem em 12 municípios
Os dados foram divulgados ontem pelos representantes do Conare, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e pela Associação Antônio Vieira (Asav) durante o Encontro Regional sobre Reassentamento Solidário, que acontece na Capital.
Os estrangeiros vivem em Porto Alegre, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Sapiranga, Serafina Corrêa, Guaporé, Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas, Rio Grande, Chuí e Venâncio Aires. O tempo que cada família permanece no Estado varia entre 12 e 18 meses. Após esse período existe a possibilidade de retorno ao país de origem ou de mudança para outra cidade brasileira.
A coordenadora do projeto de reassentamento da Asav no Rio Grande do Sul, Karin Wapechowsky, salienta que a entidade está negociando com os municípios de Canoas e Campo Bom o recebimento de famílias refugiadas. “O Rio Grande do Sul é formado por imigrantes e tem uma tradição de acolher os refugiados”, comenta. Segundo ela, a ideia é que cada município possa receber de duas a três famílias.
O coordenador-geral do Conare, Renato Zerbini, disse que o Estado lidera a lista porque o povo gaúcho é solidário e fraternal. “As instituições gaúchas são organizadas, consolidadas e capazes de contribuir com as causas humanitárias do Brasil e do Mundo”, comenta. Segundo ele, o governo oferece documentação aos estrangeiros e acesso público em igualdade de condições com os brasileiros aos serviços de saúde, transporte, educação e moradia. “Os refugiados ostentam os mesmos direitos e as mesmas obrigações que qualquer cidadão brasileiro”, acrescenta.
De acordo com Zerbini, cinco países da América do Sul possuem programas de reassentamento solidário: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. No total, cerca de 1.100 refugiados (homens, mulheres e crianças) já foram beneficiados pelo programa. Desde o começo das atividades na região, 187 refugiados já foram reassentados na Argentina, 455 no Brasil, 455 no Chile e 31 no Uruguai. No Paraguai, os refugiados deverão chegar até o final do ano. O Rio Grande do Sul é o estado que mais recebe refugiados no Brasil. Dos 397 estrangeiros reconhecidos pelo programa de reassentamento do Comitê Nacional de Refugiados (Conare) e que permanecem no País, 207 vivem no Estado, distribuídos em 12 municípios. Deste total, 136 são colombianos – 71 homens e 65 mulheres – e 71 são palestinos – 43 homens e 28 mulheres. O restante dos estrangeiros reside em São Paulo, no Rio de Janeiro e em algumas cidades do Nordeste.
Levantamento mostra que 207 pessoas vivem em 12 municípios
Os dados foram divulgados ontem pelos representantes do Conare, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e pela Associação Antônio Vieira (Asav) durante o Encontro Regional sobre Reassentamento Solidário, que acontece na Capital.
Os estrangeiros vivem em Porto Alegre, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Sapiranga, Serafina Corrêa, Guaporé, Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas, Rio Grande, Chuí e Venâncio Aires. O tempo que cada família permanece no Estado varia entre 12 e 18 meses. Após esse período existe a possibilidade de retorno ao país de origem ou de mudança para outra cidade brasileira.
A coordenadora do projeto de reassentamento da Asav no Rio Grande do Sul, Karin Wapechowsky, salienta que a entidade está negociando com os municípios de Canoas e Campo Bom o recebimento de famílias refugiadas. “O Rio Grande do Sul é formado por imigrantes e tem uma tradição de acolher os refugiados”, comenta. Segundo ela, a ideia é que cada município possa receber de duas a três famílias.
O coordenador-geral do Conare, Renato Zerbini, disse que o Estado lidera a lista porque o povo gaúcho é solidário e fraternal. “As instituições gaúchas são organizadas, consolidadas e capazes de contribuir com as causas humanitárias do Brasil e do Mundo”, comenta. Segundo ele, o governo oferece documentação aos estrangeiros e acesso público em igualdade de condições com os brasileiros aos serviços de saúde, transporte, educação e moradia. “Os refugiados ostentam os mesmos direitos e as mesmas obrigações que qualquer cidadão brasileiro”, acrescenta.
De acordo com Zerbini, cinco países da América do Sul possuem programas de reassentamento solidário: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. No total, cerca de 1.100 refugiados (homens, mulheres e crianças) já foram beneficiados pelo programa. Desde o começo das atividades na região, 187 refugiados já foram reassentados na Argentina, 455 no Brasil, 455 no Chile e 31 no Uruguai. No Paraguai, os refugiados deverão chegar até o final do ano.