Roberto Abraham Scaruffi

Sunday, 1 August 2010

Posted: 31 Jul 2010 12:45 PM PDT
Fonte: Prensa Latina
O Sudão afirmou hoje que vigiará de perto as forças de paz de Nações Unidas e a União Africana em Darfur (UNAMID), depois do Conselho de Segurança estender o mandato dessa missão.
  O governo não concorda com a UNAMID desde 2007 e as relações bilaterais pioraram quando o Corte Penal Internacional (CPI) acusou o presidente sudanês, Omar Hassán ao Bashir, de crimes de guerra e genocídio na região de Darfur.

Ainda que subsistem as negociações de paz entre Jartum e os rebeldes, as quais acontecem em Qatar, também se mantém um boicote a essas pelos principais grupos insurgentes.
Nesse âmbito, meios de imprensa reportaram que oito pessoas morreram nesta semana por um surto de violência em campos de refugiados.
O Conselho de Segurança da ONU estendeu em outro ano o mandato de UNAMID e ordenou dar prioridade à proteção de civis, indicaram as fontes.
O órgão também se referiu a outro problema vital, garantir o livre acesso humanitário a refugiados no citado teatro de operações militares.
Contrário a UNAMID, um servidor público do Ministério sudanês de Informação, Rabie Abdelati, acusou essa missão de não conter a violência nos acampamentos e refugiar a instigadores do combate.
Abdelati assinalou que, a partir de agora, as forças conjuntas deverão informar ao governo de todos seus planos de viagens.
“Todo movimento deve ser em clara coordenação conosco e não se devem realizar atividades sem nosso conhecimento”, precisou.