Ricardo Gama
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- O Globo dá a matéria da agressão sofrida na Favela da Rocinha pelo candidato a vereador Adelson Guedes pelos cabos eleitorais do candidato Leonardo Rodrigues Lima, o Léo Comunidade (PTN)
- Candidato a vereador Adelson Guedes acaba de ser agredido na Favela da Rocinha por denúncias feitas ao Blogueiro Ricardo Gama
- Mensalão do Eduardo Paes (PMDB): MP vai investigar prefeito, e ele pode ter o mandato CASSADO se for reeleito
- Revista Veja revela o mensalão do Eduardo Paes, como ele teria comprado por um milhão a compra do apoio do PTN para a sua reeleição
- Revista Veja: O mensalão de Eduardo Paes: Gravação mostra presidente do PTN, Jorge Sanfins Esch, de partido nanico comemorando acerto de um milhão de reais para apoiar reeleição de prefeito
- Eleições 2012 RJ: Para tentar o segundo turno, Marcelo Freixo fará abraço no Maracanã dia 06 de outubro
Posted: 29 Sep 2012 07:03 PM PDT
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Muito
bom o Globo ter publicado essa matéria que eu dei aqui em primeira mão
no blog, e que a Favela da Rocinha abra os olhos e não se deixe enganar.
Hummm..., coincidência, o candidato Léo é do PTN que a Revista Veja denunciou de ter se vendido para o Eduardo Paes, o "mensalão do Paes" (clique aqui e leia).
Posto novamente aqui o video que eu fiz.
Reprodução do Globo on line
O
candidato a vereador Adelson Guedes (PSL) registrou, na tarde deste
sábado, ocorrência por agressão na 15ª DP (Gávea). Ao GLOBO, Guedes
contou que estava fazendo campanha na favela da Rocinha quando
foi abordado, por volta das 15 horas, por cabos eleitorais que segundo
ele seriam de seu rival eleitoral na área, Leonardo Rodrigues Lima, o
Léo Comunidade (PTN).
Segundo
ele, a agressão ocorreu em frente à Igreja Universal na Avenida
Niemeyer, e foi testemunhada por cerca de 50 pessoas que participavam
do ato de campanha.
—
Eu estava lá, falando, quando uns 40 ‘amarelinhos’ (referência ao
uniforme de campanha usado pelos cabos eleitorais) vieram. Um deles
disse: 'Se falar algo contra os amarelinhos, vai apanhar'. Eu estava
com microfone e falei que estava sendo ameaçado. Aí, ele veio, me deu
um soco na orelha, uma joelhada que me derrubou, e um chute na bunda
(sic). Eles estão com medo que eu tire votos dele.
Guedes diz que ligou para a Polícia Militar e pediu para ser escoltado até a delegacia.
—
Fiquei com medo de ir sozinho e me seguirem. Tinha guardas municipais
lá, mas ninguém fez nada. Mas isso não vai me intimidar. Já estou de
volta à Rocinha, com ainda mais disposição — afirma.
O
procurador regional eleitoral, Maurício da Rocha Ribeiro, disse que,
inicialmente, o caso será investigado somente pela Polícia Civil, já
que o Código Eleitoral não prevê o crime de lesão corporal relacionado à
disputa eleitoral.
—
A princípio, é um crime comum, mesmo que se dê no âmbito da eleição.
Não é a mesma coisa que a calúnia, injúria e difamação. Ele (Guedes)
fez o certo, foi à delegacia e registrou. Claro que, dependendo das
circunstâncias, pode ser necessário outro procedimento, se ficar
configurado que só um candidato está podendo fazer campanha lá ou se há
cobrança em dinheiro para permitir a campanha — explicou o procurador.
O GLOBO não conseguiu localizar o candidato Léo Comunidade. A Guarda Municipal do Rio foi contatada, mas não deu retorno.
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Posted: 29 Sep 2012 06:05 PM PDT
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Atualização as 22:00 horas, video que comprova que o candidato a vereador delson Guedes, morador da Favela da Rocinha, esteve na Delegacia de Polícia, mas não se sabe se foi feito algum registro, mas vou descobrir. SOCORRO !!! COMPARTILHEM ESSA POSTAGEM !!! Acabo de ser informado que o candidato a vereador Adelson Guedes e também morador da Favela da Rocinha foi violentamente agredido com chutes e socos por cabos eleitorais de um candidato a vereador (que diz que manda geral) também morador da Rocinha.
O
motivo do espancamento sofrido por Adelson Guedes seria as denúncias
que ele me fez ontem na Favela da Rocinha, que eu gravei e postei o
vídeo no youtube.
Adelson Guedes está agora na 15 a Delegacia de Policia fazendo o registro de ocorrência do espancamento que sofreu.
Adelson
Guedes foi espancado hoje por volta das 15:00 horas, em frente a Igreja
Universal de São Conrado, quando fazia a sua campanha eleitoral, há
várias testemunhas, todo mundo viu os agressores, e sabem para qual
candidato trabalha, seria muito bom a brande imprensa cobrir esse fato.
Mais informações daqui a pouco.
Dê pause na rádio, e assista o video novamente que eu fiz ontem com Adelson Guedes que motivou bandidos travestidos de cabos eleitorais agredi-lo.
Atualização:
Acabo
de ser informado agora (16:41 hs) que o candidato a vereador e seus
cabos eleitorais que espancaram o candidato Adelson Guedes estão
correndo para a 15a Delegacia de Policia para ver se tentam abafar o
caso, e não ter registro na DP.
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Posted: 29 Sep 2012 01:24 PM PDT
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A
denúncia é grave, gravíssima, se forem verdadeiras, o que tudo indica,
configura abuso de poder econômico, o que faria a candidatura do
Prefeito Eduardo Paes ou o mandato ser CASSADO em caso de reeleição.
Em suma, veio a tona o que eu sempre disse aqui no blog como o PMDB faz politica.
Agora é com a justiça, será que ela existe aqui no Rio de Janeiro ?
Só por curiosidade:
O mensalão do Eduardo Paes vai sair na capa do Globo, Jornal Nacional, ou Fantástico ???
Em tempo, o Eduardo Paes e PMDB negam a existência do mensalão do Paes.
O Globo
RIO
- O procurador regional eleitoral, Maurício da Rocha Ribeiro, afirmou
que vai encaminhar à promotoria eleitoral da capital, do Ministério
Público Eleitoral (MPE), uma ação para investigar o suposto abuso de
poder econômico do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), que tenta a
reeleição. Segundo reportagem da revista
“Veja” deste sábado, o PMDB fluminense teria oferecido pagamento de R$ 1
milhão em troca do apoio do PTN à candidatura de Paes.
A
princípio, demonstra aceitação de importância em dinheiro por parte do
presidente estadual do PTN em troca da adesão à coligação do PMDB.
Hoje mesmo, encaminhei o caso ao MPE para ajuizamento da ação para
apurar a prática de grave ato de abuso de poder político e econômico,
ocorrido às vésperas do início do período de campanha - afirmou Rocha
Ribeiro, lembrando que, caso seja comprovado a irregularidade, Paes pode
ter o registro de candidatura cassado e focar inelegível por oito
anos.
Em gravação publicada no site da revista, o presidente regional do PTN, Jorge Sanfins Esch, revela
o esquema a integrantes do partido. No áudio, Sanfins Esch diz que
barrou a candidatura própria do partido porque teria acertado o
recebimento de R$ 200 mil para financiar a campanha de candidatos a
vereador da sigla. Os outros R$ 800 mil seriam pago por meio de uma
suposta dívida que Sanfins Esch e três amigos cobram da prefeitura
quando trabalhavam na RioLuz, órgão da prefeitura responsável pela
iluminação pública do município.
De
acordo com Sanfins Esch, a negociação para receber o dinheiro da
RioLuz teria sido feita com o presidente regional do PMDB, Jorge
Picciani, que negou:
-
O processo (da suposta dívida) foi negado por mérito e arquivado em
dezembro de 2011. Como é que eu poderia oferecer o dinheiro, em junho,
com um processo arquivado? O prefeito Eduardo Paes tem 65% dos votos
válidos. Ninguém do PMDB é idiota ao ponto de pôr em risco a campanha.
À
Veja, Sanfins Esch afirma que o acordo foi realizado na convenção do
partido, em 30 de junho com o deputado federal Pedro Paulo (PMDB),
ex-chefe da Casa Civil do governo Eduardo Paes e coordenador da campanha
do peemedebista. O presidente regional do PTN, no entanto, afirma que
ainda não recebeu os recursos. Em 17 de junho, o PTN chegou a homologar
a candidatura a prefeito de Paulo Memória, mas Jorge Sanfins Esch
cancelou o encontro. Em seguida, ele declarou apoio a Paes.
Na gravação, Sanfins Esch justifica a postura para os colegas do partido:
-
Não tem condição de lançar candidatura própria (…). O cara dá 200 mil
reais para dentro, dá uma prata para ele tirar a candidatura dele, dá
todo o material de campanha, toda a estrutura para os candidatos. Chega
lá dentro se bobear tem uma gasolininha extra para botar no carro. Pô,
não dá para recusar!
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Posted: 29 Sep 2012 12:55 PM PDT
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A casa caiu para o Eduardo Paes, cadê a investigação ???
Reproduzo o vídeo que fiz hoje, dê PAUSE na rádio, e assista o video.
Revista Veja
O Partido Trabalhista Nacional, PTN, é
um dos nanicos da coligação de 20 siglas que apoia a candidatura do
peemedebista Eduardo Paes à reeleição. A sopa de letrinhas que compõe a
base de Paes tem, entre outros efeitos, o de evitar a multiplicações
de candidaturas – pois, com maior número de candidatos, fica mais
difícil resolver o pleito em primeiro turno. A extensão da base
aliada do PMDB é um dos pontos que o atual prefeito precisa explicar
repetidas vezes, em entrevistas e debates. Paes tem a defesa na ponta
da língua: “Governei fazendo aliança sem
prostituir o meu governo”, diz, fazendo referência à mescla de 15
siglas que o elegeu em 2008. As minúcias da negociação da candidatura do
prefeito com o PTN tornam mais delicada a tese de Paes.
Em VEJA desta semana, a coluna Radar expõe os termos do PTN para dar o braço a Paes em 2012. O
mecanismo de troca de dinheiro por apoio tem o mesmo DNA do mensalão
do PT – algo que Eduardo Paes combateu em 2005, como sub-relator da CPI
dos Correios. O PMDB ofereceu um milhão de reais ao presidente
estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, em troca da aliança com o
prefeito.
Deve-se
ressaltar o seguinte: a transferência de dinheiro entre partidos
políticos é legal, desde que cumpridas condições da Justiça Eleitoral. Mas
a gravação das conversas no PTN mostram que o “milhão” em questão é
resultado da seguinte soma: 150.000 a 200.000 reais iriam para
campanhas dos candidatos ao cargo de vereador pelo partido; outros
800.000 reais saldariam uma “dívida” da prefeitura com Sanfins Esch, da
época em que ele ocupava, no governo de Cesar Maia, o Conselho de
Administração da RioLuz.
Sanfins
Esch afirmou que, para aderir à base aliada, o presidente do PMDB do
Rio, Jorge Picciani, prometeu agilizar o pagamento – uma troca de
favores. Picciani é um dos principais nomes peemedebistas no Rio e foi
braço-direito do governador Sérgio Cabral no primeiro mandato, quando
era presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Na última eleição, tentou o Senado, mas ficou em terceiro lugar. O
currículo de Picciani tem outra passagem pouco invejável: ele foi
denunciado pelo Ministério Público Federal por suposto envolvimento com
trabalho escravo.
O PTN não tem representação no Congresso. Na última eleição, em 2010,
fez duas apostas: Suelem Aline Mendes Silva e Adilson José Rodrigues –
nomes de batismo, respectivamente, da Mulher Pera e de Maguila. Os dois
não conseguiram se eleger. Este ano, o PTN lançou 7.451 candidatos,
dos quais 80 a prefeito, 138 à vice-prefeitura e 7.233 à vereança. Em
relação ao ano de 2008, na última eleição para prefeitos e vereadores, o
partido teve um aumento de 48,25% de candidaturas. Em números
absolutos, são 2.425 pessoas a mais tentando um cargo público pelo PTN.
Muitas das cidades onde o partido lançou candidato próprio são de
pequeno porte. Há chapas ‘puro-sangue’ em alguns municípios como água
Branca do Amapari, no Amapá, Itapiranga, no Amazonas, e José de Freitas,
no Piauí.
No estado do Rio, o PTN concorre à prefeitura de Duque de Caxias,
Itaguaí e Mesquita, na Baixada Fluminense. O candidato a prefeito e a
vice pelo PTN em Macaé, no norte do estado, estão inaptos a permanecer
no pleito, segundo informa a Justiça Eleitoral.
Russomanno
– O PTN está aliado na capital paulista ao candidato que encabeça as
pesquisas de intenções de voto, Celso Russomanno, do PRB. A presidente
do PTN-SP, Renata Abreu, chegou a ser indicada como vice da chapa
paulistana, mas o projeto não se concretizou. Atualmente, Renata
integra o conselho político da campanha de Russomanno. Faz parte das
incumbências do conselho rodar pelas subprefeituras para ouvir as
reclamações dos eleitores.
São Paulo, aliás, é a cidade onde o PTN foi estruturado. O partido
obteve o registro provisório em 6 de outubro de 1945. Um ano depois,
conseguiu o registro definitivo. O principal nome da legenda é, por
ironia, o de Jânio Quadros, do “varre, varre, vassourinha”, em uma
alusão à tentativa de "moralizar" a política. Foi assim que a campanha
presidencial de Jânio à Presidência o levou ao cargo mais alto da
República. O ícone do PTN, que usava também a frase do “tostão contra o
milhão”, ficaria agora envergonhado.
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Posted: 29 Sep 2012 11:51 AM PDT
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Finalmente
começa a cair a máscara do PMDB e do Eduardo Paes, Veja denuncia o
"mensalão do Eduardo Paes", a forma como o seu partido consegue tantas
"coligações".
Se isso for verdade, caracteriza-se abuso de poder econômico, crime eleitoral, e cassassão de mandato.
Já começaram a investigar ???
Vídeo comentário e o áudio, dê PAUSE na rádio e assista e compartilhe, o povo precisa saber disso.
O Eduardo Paes, PMDB e cia negam todas as acusações.
Reprodução da Revista Veja, Lauro Jardim
O
PMDB do Rio de Janeiro firmou um compromisso financeiro de 1 milhão de
reais para ter o apoio de um partido nanico à reeleição de Eduardo
Paes. É o que mostra um vídeo a que VEJA teve acesso com imagens
do presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, em conversas com
correligionários do partido.No vídeo, Sanfins
Esch garante que impediu uma candidatura própria do PTN, porque acertou
o recebimento de 200 000 reais para bancar a campanha de candidatos a
vereador do partido.
Sanfins Esch afirma que o acerto foi feito na convenção do partido em 30 de junho com o ex-chefe da Casa Civil de Paes, Pedro Paulo Teixeira, mas que ainda não recebeu os recursos. A coligação nega a promessa.
A
convenção do PTN em 30 de junho foi a segunda do partido em menos de
quinze dias. No dia 17 do mesmo mês, o partido chegou a homologar a
candidatura a prefeito de Paulo Memória, mas Sanfins cancelou o encontro
para depois declarar o apoio a Paes. Sanfins Esch esclarece no vídeo com correligionários o motivo da mudança de postura do PTN:
-
Não tem condição de lançar candidatura própria (…). O cara dá 200 000
reais para dentro, dá uma prata para ele tirar a candidatura dele, dá
todo o material de campanha, toda a estrutura para os candidatos. Chega
lá dentro se bobear tem uma gasolininha extra para botar no carro. Po,
não dá para recusar.
A
coligação de Paes nega que tenha feito a promessa para repassar a
quantia em espécie para o partido. A assessoria do prefeito afirma que
dá suporte aos candidatos do PTN apenas com material de campanha e
calcula que gastou em placas e panfletos 154 514 reais. A quantia total,
no entanto, ainda não foi declarada no Tribunal Regional Eleitoral.
O
segundo acerto revelado no vídeo diz respeito a uma dívida que Sanfins
e três amigos cobram da prefeitura do Rio de Janeiro dos tempos em que
trabalharam na RioLuz, órgão municipal responsável pela iluminação
pública da cidade. Diante dos correligionários, Sanfins Esch diz que o
presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, se comprometeu a ajudá-lo.
Sanfins
Esch explica em entrevista a VEJA que trabalhou no Conselho de
Administração da RioLuz durante oito anos do governo Cesar Maia. Como o
jetom pago pelo órgão era inferior aos de outras autarquias, Sanfins
abriu um procedimento administrativo em 2008 na prefeitura junto com
três ex-conselheiros para receber o valor retroativo e corrigido.
- O Picciani se comprometeu pessoalmente a liberar os meus recursos da RioLuz.
A
prefeitura informa que o processo administrativo foi indeferido em 12
de dezembro por “falta de amparo legal” e que o valor não será pago.
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Posted: 29 Sep 2012 07:45 AM PDT
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Vídeo comentário
O Globo
RIO
- Depois de organizar um comício nos Arcos da Lapa, no Centro, na
última sexta-feira, o candidato a prefeito do Rio, Marcelo Freixo, do
PSOL, tentará a última estratégia para chegar ao segundo turno. Ele
anunciou nesta quinta-feira, durante uma panfletagem na Tijuca, Zona
Norte, que fará em 6 de outubro, véspera da
eleição, um abraço simbólico no entorno do Maracanã. O estádio está em
obras para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016.
Freixo
pretende reunir pelo menos dois mil militantes do partido e apoiadores
da campanha para realizar o ato. O abraço terá como tema "Copa do
Mundo e Olimpíadas para o povo e não para as empreiteiras". A
convocação será feita em seu programa eleitoral na televisão e no rádio
e pela internet. Na última pesquisa Ibope, Freixo aparece com 17% das
intenções de voto. O prefeito Eduardo Paes, que tenta a reeleição pelo
PMDB, tem 54% e venceria no primeiro turno.
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O Maracanã é um símbolo de tudo que a gente queria que fosse
diferente. A ideia é fazer um grande abraço, o que será um desafio.
Todos os militantes devem comparecer com as camisas de seus times -
disse ele durante o corpo a corpo ao lado do músico Marcelo Yuka,
candidato a vice na chapa.
Freixo
repete a iniciativa do então candidato do PV ao governo do Rio,
Fernando Gabeira, em 1986. À época, Gabeira realizou um abraço
ecológico no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas. Cerca de 80 mil
pessoas participaram do ato. Naquela campanha, o adversário Moreira
Franco foi o eleito. O verde ficou em terceiro, atrás de Darcy Ribeiro.
- Eu queria chamar a atenção para a poluição da Lagoa e da natureza em si. Conseguimos fechar o abraço - recorda-se Gabeira.
A
reforma do Maracanã foi alvo de polêmicas. Iniciada em setembro de
2010, a obra foi orçada em R$ 700 milhões. No entanto, em junho do ano
passado, teve seu custo elevado para R$ 931 milhões, a partir do
compromisso de construir a cobertura do estádio. Contudo, ele foi
reduzido para R$ 859 milhões após o Tribunal de Contas da União
identificar sobrepreço no orçamento. Relatório do Tribunal de Contas da
União, de fevereiro do ano passado, apontava “graves irregularidades”
no processo de licitação para as obras.
Além
disso, uma das três empreiteiras que executava o projeto, a Delta
Construções, deixou Consórcio Maracanã Rio 2014, responsável pela
reforma do estádio. A empreiteira é citada no inquérito da Operação
Monte Carlo, da Polícia Federal, e é suspeita de ter relações com o
grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal em
fevereiro.
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