Posted: 27 Jun 2010 07:51 AM PDT
Fonte: BBC Brasil
A Grã-Bretanha vai limitar a entrada de imigrantes a partir de julho, em uma tentativa de proteger empregos domésticos que também suscita críticas nos meios empresariais.
Entre o próximo mês e abril de 2011, as autoridades migratórias britânicas permitirão a entrada de apenas 24 mil imigrantes de fora da União Europeia no país.
A partir de abril, os planos do governo incluem a aprovação de uma legislação permanente impondo mais restrições ao número de pessoas buscando vistos para morar no país.
Em 2008, o número final de imigrantes para a Grã-Bretanha foi de 163 mil. O objetivo da coalizão conservadora-liberal-democrata que governa o pais é aproximar este número de 50 mil, o mesmo nível de imigração registrado em meados dos anos 1990.
Entretanto, a maioria dos imigrantes que entram no país hoje vem de outros membros da União Europeia, que não podem ser barrados nas fronteiras.
Para substituir o teto temporário que ficará em vigor nos próximos meses, a secretária do Interior, Theresa May, conduzirá um processo de consulta pública para definir como limitar a entrada de não-europeus.
Organizações empresariais já se pronunciaram contra os planos do governo, alegando que as medidas podem gerar falta de mão-de-obra qualificada na já frágil economia britânica.
Recentemente, a Confederação de Recrutamento e Emprego, uma das maiores organizações de recrutamento do país, afirmou que o setor de saúde e assistência social – que utiliza um grande número de profissionais de países asiáticos e africanos – será especialmente afetado.
No início do mês, a falta de médicos na Grã-Bretanha levou o serviço de saúde público a contratar profissionais indianos.
A decisão veio no momento em que, paradoxalmente, muitos médicos do subcontinente asiático estão voltando para casa por conta das restrições impostos aos profissionais de outros países.
Filed under: Notícias
A Grã-Bretanha vai limitar a entrada de imigrantes a partir de julho, em uma tentativa de proteger empregos domésticos que também suscita críticas nos meios empresariais.
Entre o próximo mês e abril de 2011, as autoridades migratórias britânicas permitirão a entrada de apenas 24 mil imigrantes de fora da União Europeia no país.
A partir de abril, os planos do governo incluem a aprovação de uma legislação permanente impondo mais restrições ao número de pessoas buscando vistos para morar no país.
Em 2008, o número final de imigrantes para a Grã-Bretanha foi de 163 mil. O objetivo da coalizão conservadora-liberal-democrata que governa o pais é aproximar este número de 50 mil, o mesmo nível de imigração registrado em meados dos anos 1990.
Entretanto, a maioria dos imigrantes que entram no país hoje vem de outros membros da União Europeia, que não podem ser barrados nas fronteiras.
Para substituir o teto temporário que ficará em vigor nos próximos meses, a secretária do Interior, Theresa May, conduzirá um processo de consulta pública para definir como limitar a entrada de não-europeus.
Organizações empresariais já se pronunciaram contra os planos do governo, alegando que as medidas podem gerar falta de mão-de-obra qualificada na já frágil economia britânica.
Recentemente, a Confederação de Recrutamento e Emprego, uma das maiores organizações de recrutamento do país, afirmou que o setor de saúde e assistência social – que utiliza um grande número de profissionais de países asiáticos e africanos – será especialmente afetado.
No início do mês, a falta de médicos na Grã-Bretanha levou o serviço de saúde público a contratar profissionais indianos.
A decisão veio no momento em que, paradoxalmente, muitos médicos do subcontinente asiático estão voltando para casa por conta das restrições impostos aos profissionais de outros países.
Filed under: Notícias
Posted: 26 Jun 2010 06:37 PM PDT
Fonte: AFP
Quase todos os 75.000 refugiados quirguizes que fugiram para o Uzbequistão por causa da violência étnica desatada no sul do Quirguistão, voltaram ao seu país, informaram autoridades quirguizes este sábado, na véspera do referendo constitucional.
“Todos os acampamentos de refugiados no Uzbequistão estão agora fechados”, declarou aos jornalistas o diretor-adjunto dos guardas de fronteira quirguizes, Tcholponbek Turrussbekov.
Segundo ele, 75.380 refugiados voltaram ao Quirguistão. Trezentos e oitenta ainda se encontram no vizinho Uzbequistão, pois permanecem internados em hospitais locais, afirmou.
No total, 400.000 pessoas fugiram do sul do Quirguistão depois das sangrentas violências étnicas de meados de junho, parte delas refugiando-se no Uzbequistão, e o restante no interior do país.
As violências entre quirguizes e a minoria uzbeque deixaram 2.000 mortos, segundo as autoridades.
Vários observadores temem que o referendo previsto para domingo no país sobre uma revisão da Constituição desencadeie novas tensões.
O governo interino, que chegou ao poder em abril, após um levante popular, espera que esta votação estabilize o pequeno país da Ásia Central, afetado pela pobreza e por crises políticas consecutivas.
Quase todos os 75.000 refugiados quirguizes que fugiram para o Uzbequistão por causa da violência étnica desatada no sul do Quirguistão, voltaram ao seu país, informaram autoridades quirguizes este sábado, na véspera do referendo constitucional.
“Todos os acampamentos de refugiados no Uzbequistão estão agora fechados”, declarou aos jornalistas o diretor-adjunto dos guardas de fronteira quirguizes, Tcholponbek Turrussbekov.
Segundo ele, 75.380 refugiados voltaram ao Quirguistão. Trezentos e oitenta ainda se encontram no vizinho Uzbequistão, pois permanecem internados em hospitais locais, afirmou.
No total, 400.000 pessoas fugiram do sul do Quirguistão depois das sangrentas violências étnicas de meados de junho, parte delas refugiando-se no Uzbequistão, e o restante no interior do país.
As violências entre quirguizes e a minoria uzbeque deixaram 2.000 mortos, segundo as autoridades.
Vários observadores temem que o referendo previsto para domingo no país sobre uma revisão da Constituição desencadeie novas tensões.
O governo interino, que chegou ao poder em abril, após um levante popular, espera que esta votação estabilize o pequeno país da Ásia Central, afetado pela pobreza e por crises políticas consecutivas.