Roberto Abraham Scaruffi

Tuesday 4 September 2012

Ricardo Gama



Posted: 03 Sep 2012 05:59 PM PDT
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Dê PAUSE na rádio, e assista o vídeo.


Posted: 03 Sep 2012 05:47 PM PDT
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Só ROUBALHEIRA !!!

O Dia on line

Rio - Em meio à enxurrada de denúncias de corrupção na PM, até o capim que a corporação compra para alimentar pelo menos 220 cavalos é alvo de investigação no Ministério Público (MP). Um dos centros da apuração é a compra de 847.656 kg do alimento por R$ 915.468,48 (R$ 1,08 o quilo).
Vencedora da licitação por pregão, a Comercial Cedro Ltda começou a fornecer o capim em novembro, e o contrato vai até outubro. A empresa é acusada de estar aliada a ex-fornecedora da PM, a MAM Vidal Nogueira Nutrimentos, em fraude de documentos pela perdedora Verdejo Comércio de Forragens Ltda, que alega na Justiça ter sido prejudicada pela PM na licitação.
Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Comida de pelo menos 220 cavalos da PM é alvo de suspeitas em meio a várias denúncias de corrupção | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Em outro contrato, desta vez com a Capineira Indústria Comércio de Forragens Ltda, no valor de R$ 1.035.344, de 2008, a PM é investigada pelo Tribunal de Contas do Estado.

Coronel deve se explicar

A pedido do conselheiro Aloysio Neves, o então ordenador da despesa, o coronel Antônio Carlos Suarez David, terá de explicar a necessidade da compra de 976.740 kg de capim para a ‘tropa’ de cavalos à época. Em documentos encaminhados ao MP, a Verdejo contesta o atestado de capacidade técnica dado pela MAM Vidal a Cedro. Alega que, na verdade, as empresas fazem parte de um mesmo grupo.
“Isso não é verdade. A Verdejo, que já foi Capineira, não aceita ter perdido o comércio de capim com a PM”, afirmou Marcela Pessanha, representante da Cedro. Em nota, a Polícia Militar informou que recebeu da Verdejo denúncias sobre licitações de 2010 e 2011, sem constatar ilegalidade. Mas, para garantir a transparência dos contratos, encaminhou os documentos ao MP. Procurados por O DIA, representantes da Verdejo e MAM não se pronunciaram até o fechamento desta edição.
Aumento de 2.600%
O preço do capim negociado entre duas empresas, alvo da investigação, chama a atenção. Atual fornecedora da PM, a Comércio Cedro Ltda vendeu o quilo do produto a módica quantia de R$ 0,04 à MAM Vidal Nogueira de julho a outubro de 2011. No mês seguinte, venceu a licitação na PM cobrando R$ 1,08, o equivalente a um ágio de 2.600%.
“Vendemos por preço bem menor à MAM porque era só o capim. No caso da PM, inclui a logística de entrega, uso de caminhões e mão de obra. Com isso houve o aumento do preço”, explica Marcela Pessanha, representante da Cedro.
A MAM adquiriu o capim da Cedro para fornecer a própria PM. Isso porque, na época, tinha contrato com a corporação e vendia a R$ 0,76. A PM informou que não tinha conhecimento sobre a diferença de preços. Informou ainda que na licitação em 2011 a Cedro ofereceu o menor preço entre os concorrentes.

Posted: 03 Sep 2012 03:53 PM PDT
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O Globo on line


Mais uma vez uma mortandade de peixes está causando transtornos aos moradores da Barra. Agora, o problema é na Lagoa da Tijuca. De acordo com o biólogo Mário Moscatelli, que presta serviços a vários condomínios do bairro, só de quarta a sexta-feira, 2,5 toneladas de peixes mortos de diferentes espécies foram removidas por sua equipe.
— O vento forte e a ressaca revolveram o fundo das lagoas, liberando gases nocivos à saúde e ao meio ambiente, como o metano e o sulfídrico, provenientes do esgoto — disse.
Nas margens das lagoas, milhares de peixes podem ser vistos em estado de decomposição. Por causa do problema, moradores têm sofrido com o mau cheiro. Joseph Farsoun, que vive no condomínio Península Barra da Tijuca, bem ao lado da lagoa, contou ontem que a situação piora de madrugada, quando a maré está baixa.
— As pessoas estão tendo dor de cabeça, náuseas, vômitos e problemas respiratórios — disse ele.
O mesmo problema ocorreu na Lagoa de Marapendi em fevereiro. Na época, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) afirmou que a causa mais provável para o problema era uma alteração das condições hidrodinâmicas da lagoa, provocada pela entrada de frentes frias.
Mas, para Moscatelli, só existe uma solução para o problema, que poderá se agravar nos próximos anos.
— É necessário que o despejo de esgoto nas lagoas e nos canais seja interrompido imediatamente. Precisamos construir unidades de tratamento. Como o problema ocorre há anos, é urgente a realização de uma dragagem. O cheiro já pode ser sentido na Ponte da Joatinga, por todo o Jardim Oceânico, em Jacarepaguá e outros pontos onde teremos os Jogos Olímpicos de 2016 — alertou.
O Inea informou que enviará técnicos amanhã à região para analisar o problema.


Posted: 03 Sep 2012 03:46 PM PDT
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O Globo on line

RIO - No estado do Rio, 21 dos 70 deputados da Assembleia Legislativa (Alerj) estão em campanha. Oito deles, licenciados. Os demais tentam conciliar suas atividades legislativas com as agendas de campanha, mas, na prática, a falta de quórum tem sido uma constante. Em pelo menos um terço das sessões de agosto, cinco votações previstas não aconteceram por falta de quórum mínimo — 36 parlamentares.
Para que os trabalhos não parassem, O GLOBO apurou que foi feito um acordo velado para garantir a presença mínima dos parlamentares no plenário às quartas-feiras — quando as matérias do Executivo são analisadas e votadas.
O presidente da Alerj, Paulo Melo, negou que exista acordo e que o processo eleitoral esteja “obstaculizando” o plenário. Explicou que pediu que as matérias mais importantes, “em especial os projetos do governo do estado”, sejam colocados em pauta às quartas-feiras:
— Estabeleci isso porque temos que ter uma data para que as pessoas, inclusive os que estão em campanha, possam se organizar e votar. Para as questões essenciais, as matérias do governo e os projetos importantes dos deputados não falta quórum — disse o presidente.
O esvaziamento do plenário virou motivo de piada na quinta-feira. O deputado Paulo Ramos (PDT), que presidia a sessão, chegou a implorar em tom de brincadeira que ninguém pedisse verificação de quórum, já que só havia 32 deputados no plenário. Na terça-feira, um projeto de resolução derrubou a sessão, já que só 34 deputados votaram.
Entre os deputados que disputam as eleições, pelo menos três não compareceram nem à metade das sessões realizadas no mês. A deputada mais faltosa foi Andreia Bussato (PDT), a Andreia do Charlinho, candidato à prefeitura de Mangaratiba. Ela faltou nove sessões, e não quis comentar o assunto.
Em segundo lugar, estão Inês Pandeló (PT), candidata à prefeitura de Barra Mansa, e Bernardo Rossi (PMDB), que disputa o pleito de Petrópolis, na Região Serrana. Eles se ausentaram em oito sessões.
Inês admitiu que tem sido difícil ir à Alerj. Disse que todas suas faltas foram justificadas, que estuda se licenciar, mas não informa a data. Rossi informou que pediu à presidência da Alerj que suas faltas sejam descontadas de seus vencimentos.
aspásia, a mais ausente do rio
Ainda no quesito ausências, destaque para o deputado Waguinho (PRTB), que faltou três de um total de nove sessões em que estava apto a participar. Waguinho se licenciou no dia 22 para se dedicar ao pleito de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A assessoria do deputado disse que ele não tinha agenda para entrevistas.
Na disputa das eleições na capital, Aspásia Camargo (PV) foi a que menos compareceu ao plenário. Faltou cinco sessões. Candidata à vice na chapa de Rodrigo Maia (DEM), a deputada Clarissa Garotinho faltou somente uma vez .
Aspásia atribui as faltas a uma “conjuntivite viral”. A deputada, porém, não justificou as ausências. Clarissa disse que tem se esforçado para comparecer mesmo diante do clima morno da casa.
Marcelo Freixo, candidato à prefeitura do Rio pelo PSOL, está entre os parlamentares candidatos mais assíduos, junto com Felipe Peixoto (PDT), que concorre à prefeitura de Niterói, e André Ciciliano, candidato à prefeitura de Japeri. Os três não faltaram a nenhuma sessão da Alerj.
Paes, ora prefeito, ora candidato
Assim como os deputados estaduais, o prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), também tem levado “vida dupla” durante a campanha eleitoral. Ao longo da semana, Paes se divide entre as agendas de prefeito e de candidato. Em algumas situações, no entanto, os papéis de chefe do Executivo e de candidato se confundem.
Um exemplo aconteceu em 26 de julho, quando Paes foi a um desfile de moda, na sede da ONG Educap, no Complexo do Alemão. Após participar do evento, o prefeito disse à imprensa — que fazia a cobertura de sua campanha — que concederia aumento de R$ 250 à gratificação que o município paga aos PMs que atuam nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Argumentou, porém, que o aumento foi anunciado “na qualidade de prefeito”.
Situação similar ocorreu em 23 de agosto, quando ele foi a almoço na Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário. Paes estava acompanhado de dois secretários. Para explicar a presença, justificou que os auxiliares estavam em horário de almoço.




Posted: 03 Sep 2012 03:39 PM PDT
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Extra on line

A quantidade de presos no Rio vem aumentando nos últimos anos — de 2007 até agora, foram cerca de 9 mil detentos a mais nas unidades, um acréscimo de quase 40%. As vagas nos presídios do estado, porém, encolheram. Na contramão do país, onde a capacidade do sistema carcerário subiu, no Rio houve um declínio de mais de 10% no número de vagas nas penitenciárias.
A extinção gradativa das carceragens da Polícia Civil levou mais de três mil presos para o sistema. E o número só aumenta: de janeiro a julho deste ano, foram presas mais de 24 mil pessoas, entre flagrantes e cumprimento de mandados de prisão.
Segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional, ligado ao Ministério da Justiça, em 2007 havia no Rio 43 estabelecimentos penais — presídios, casas de custódias, colônias agrícolas ou hospitais. Em dezembro de 2011, eram 50.
Mesmo com esse aumento, a capacidade total de vagas encolheu. A situação do sistema só não ficou pior porque o número de detentos no estado cresce mais devagar do que a média nacional — no Brasil, o número saltou 43% em quatro anos.
Para o defensor público Felipe Almeida, coordenador do Núcleo do Sistema Penitenciário, essa redução ocorreu por causa da resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária — órgão do governo federal responsável pelas diretrizes do sistema carcerário — que limita a 550 o número de vagas por penitenciária. No Rio, presídios chegaram a ter dois mil detentos:
— Essa superlotação faz com que presos vivam de forma precária, amontoados.
Superlotação das celas
Entre outubro e dezembro do ano passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) encontrou irregularidades em unidades penitenciárias do Rio, durante inspeções no mutirão carcerário. No presídio Ary Franco, por exemplo, havia 95 presos em celas com capacidade para 75. “Além da superlotação, faltam colchões, cobertores, material de limpeza e higiene”, aponta o relatório dos juízes.
Apesar de a Lei de Execução Penal determinar que os detentos sejam mantidos em celas individuais de pelo menos seis metros quadrados, no presídio Vicente Piragibe, no fim de 2011, havia 2.268 presos — o dobro da capacidade estipulada (1.090). Na época, a Defensoria Pública impetrou um mandado de segurança pedindo a transferência dos detentos que excediam o limite total.
Para Luciano Losekan, juiz auxiliar da presidência do CNJ e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, a situação atual do Rio é preocupante:
— Não se consegue gerar o número de vagas suficiente para atender à demanda. Assim, a prisão acaba não diminuindo a criminalidade.
Problema urgente
Para o diretor social do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do estado, Lênin Vallin, apesar da melhora na estrutura e na qualificação dos funcionários, a superlotação é um problema urgente nas penitenciárias do Rio. “Aquilo é um depósito de gente, não se recupera ninguém com essas condições”, afirma ele.
Seis mil excedentes
Por meio de nota, a Secretaria estadual de Administração Penitenciária admitiu que há mais de 31 mil presos no sistema carcerário, e um excedente de 6.361 detentos.
Sem resposta
A Seap, todavia, não respondeu a várias perguntas do EXTRA. Confira os questionamentos que ficaram sem resposta:
- Neste ano, quantos presos entraram no sistema? Quantos saíram?
- Há um perfil desses presos? (Quantos estão no regime semi aberto? Quantos estão no fechado? Quantos são presos provisórios?)
- Quantos presos saíram do presídio por cumprimento de pena?
O EXTRA ainda espera as respostas.


Posted: 03 Sep 2012 03:34 PM PDT
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Extra on line


No Plantão Judiciário, que funciona nos fundos do Tribunal de Justiça do Rio, metade das liminares (decisões de urgência) concedidas pelos juízes este ano buscava garantir tratamento ou internação.
Com um laudo médico explicitando o risco de morte em mãos, familiares conseguem no plantão uma liminar, e o doente sobe muitas posições na fila de espera por uma vaga na Central de Regulação. Com a canetada do juiz, ele é alçado a uma categoria em que o prazo dado na decisão para a internação conta mais do que a gravidade do doente. Surgem, então, duas categorias de pacientes: os “com liminar” e os “sem liminar”. Ter uma posição melhor na fila, porém, está longe de garantir a solução de todos os problemas.
Durante dois plantões noturnos - 27 de julho e 4 de agosto - e um diurno - 4 de agosto - o EXTRA acompanhou 17 casos de pessoas que procuraram o setor porque seus familiares ou clientes necessitavam com urgência de internação, ou que o plano de saúde autorizasse cirurgias ou próteses. Desses, 12 precisavam de UTI.
Nesse período, foram concedidas 14 liminares. Dessas, três foram cumpridas em 24 horas, como determinava o juiz, nove foram acatadas depois do prazo, sendo que um paciente morreu 50 minutos após a transferência. Duas liminares não foram cumpridas e os doentes morreram. Cerca de um mês depois, oito não haviam resistido.
Os casos acima são apenas uma amostra dos 1.235 pedidos apreciados por mês, em média, no Plantão Judiciário. Desses, 300 se referem a questões de saúde, uma média de dez casos por dia. Todo esse movimento gerou, de janeiro a julho deste ano, 3.190 decisões. Metade delas (1.597) buscava garantir tratamentos ou internações.
- Casos que envolvem saúde correspondem a 60% dos atendimentos do Núcleo de Fazenda da Defensoria. Após as 18h, quando apenas casos de risco de morte são apreciados no plantão, quase todos se referem a pedidos de leito em UTI - disse o coordenador do núcleo, Fabrício El-Jaick.
O defensor lembra, no entanto, que o problema da falta de UTI não é uma questão de Justiça, mas de administração pública:
- O juiz dá a canetada, mas daí ao gestor cumprir é o problema. Há limitação de espaço na UTI. O que fazer?
Foi o que se perguntou o caldeireiro de navio Jorge Luiz da Silva, de 53 anos, ao ver a mulher, de 46, vítima de um derrame, continuar internada na sala de estabilização do Hospital Paulino Werneck, na Ilha do Governador, sem ter como realizar uma tomografia, ao fim do prazo de 24 horas dado pelo juiz para a transferência da paciente para a UTI de uma unidade que tivesse tomógrafo.
- A ordem do juiz não vale de nada para eles. Os funcionários do Paulino Werneck só diziam que ainda não tinham a vaga e que estavam esperando a resposta para a transferência. A resposta foi que minha esposa está morta. A liminar foi dada às 18h de sábado e ela morreu às 19h de domingo, uma hora depois de o prazo dado pelo juiz ter acabado. Minha mulher não morreu por causa do derrame. Ela morreu devido à falta de um socorro adequado - disse Jorge, com a voz embargada.
Posted: 03 Sep 2012 03:11 PM PDT
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Agora vocês entendem por que eu não saio de casa, sem mais.

Cadê o Rio "pacificado" ?

O globo on line

RIO - Desde que começou o período eleitoral, foram registrados pelo menos três mortes envolvendo candidatos e assessores no estado do Rio, em cinco atentados. Dois deles ocorreram em Itaboraí, Região Metropolitana, alvo de cobiça da política fluminense após o início da instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Segundo o juiz da 151ª Zona Eleitoral de Itaboraí, Marcelo Villas, a disputa eleitoral resultou na formação de currais de candidatos apoiados por traficantes. O problema, diz, acontece em favelas como Reta, Rua 100 e Ampliação:
— Temos problemas graves, onde moradores têm sido coagidos a votar em certos candidatos. Há candidatos proibidos de fazer campanha. Essas áreas são dominadas por traficantes com fuzis.
Mês passado, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, desembargador Luiz Zveiter, alertou o Tribunal Superior Eleitoral sobre a mudança no cenário da violência eleitoral no estado. Além da presença da tropa federal em áreas de milícias e tráfico na capital, pela primeira vez o órgão estendeu a requisição à região produtora de petróleo. Estão em jogo mais de R$ 2,5 bilhões extras no orçamento na região.
O atentado mais recente em Itaboraí foi sexta-feira. O carro de Wellington Campos, coordenador de campanha do candidato à prefeitura de Itaboraí Helil Cardozo (PMDB), foi atingido por sete disparos. Mês passado, o candidato a vereador Alexandre Perim (PV) foi ameaçado de morte por homens armados.
Desde que a cidade foi anunciada como sede do maior investimento da História da Petrobras, US$ 8,4 bilhões, a política fluminense se voltou para lá. Aliados como o senador Francisco Dornelles (PP) e o governador Sérgio Cabral (PMDB) estão em lados opostos. O ex-governador Anthony Garotinho (PR) “importou” um candidato de São Gonçalo, Altineu Côrtes (PR). Márcio Panisset (PDT) também é de São Gonçalo. Disputam ainda o atual prefeito, Sérgio Soares (PP), a aposta de Dornelles, e Helil Cardozo, apoiado por Cabral e Picciani.
— Itaboraí é uma região dominada pela milícia, que impõe um coronelismo, obrigando os moradores a votarem em seus candidatos — diz a presidente da comissão de Direito Eleitoral da OAB-RJ, Vânia Siciliano, professora de Direito Eleitoral da Uerj.
Vânia aponta outras regiões dominadas por milicianos, como Caxias, Nova Iguaçu e São Gonçalo, além da Zona Oeste e de comunidades da capital.





Posted: 03 Sep 2012 03:07 PM PDT
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O Globo on line

RIO, NATAL e MACEIÓ - Domingo, 26 de agosto, município de Senador La Roque (MA), 17 mil habitantes. Um grupo liderado pelo candidato a vereador Nato dos Currais (PT) se prepara para uma caminhada pelo Tabuleirão. Às 18h24m, um motociclista se aproxima e dispara. Duas pessoas são mortas, entre elas a mulher de Nato, Francisca da Silva, 40 anos. Este é um dos 22 assassinatos envolvendo políticos em apenas 60 dias de campanha este ano. O número já é 22% maior do que nas eleições de 2010, onde houve 18 mortes em 118 dias.
A insegurança política levou 410 municípios a pedirem à Justiça Eleitoral reforço da Força Nacional de Segurança. O caso mais recente foi em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, onde os juízes das zonas eleitorais 104ª e 151ª anunciaram ontem que vão pedir ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) a antecipação do reforço de segurança pelas tropas federais. A decisão foi tomada após Wellington Campos, um dos coordenadores de campanha do candidato a prefeito Helil Cardozo (PMDB), ter seu carro alvejado por sete tiros, em frente ao comitê de campanha. Para o juiz da 151ª Zona Eleitoral, Marcelo Villas, a motivação foi política.
— A disputa está descambando para a pistolagem. O ideal é que o reforço na segurança venha agora — disse Villas.
A escalada de violência em 16 dos 26 estados preocupa. Segundo estimativa da União dos Vereadores do Brasil (UVB), pelo menos 5% dos candidatos já sofreram ameaça nesta eleição.
— Eleição deveria ser um ato democrático, mas é guerra. Cada caso é uma motivação, muitas vezes é uma posição que atinge interesses ligados a empresários ou poderosos. Em 99% das ameaça, o candidato não registra — afirma o presidente da UVB, Gilson Conzatti.
Especialistas falam em coronelismo
O estado que mais requisitou a Força Nacional é o Piauí, com solicitações em 135 cidades. Em seguida vem Rio Grande do Norte, com 112. Por região, o Nordeste foi a que mais pediu reforço, com 305 pedidos, entre os quais o de Senador La Roque. No Norte, o Pará lidera com 39 cidades, e Amazonas tem 38.
Nos estados mais ricos, no Sul e no Sudeste, apenas o Rio pediu envio da tropa, para impedir o domínio de candidatos do tráfico e da milícia na capital, sobretudo nas zonas Norte e Oeste.
O primeiro estado a ter solicitações atendidas pelo Tribunal Superior Eleitoral foi o Amazonas, palco de dois assassinatos e com um histórico de violência eleitoral. O voto na Amazônia Legal está ligado à disputa pela terra: as figuras de grileiros e cabos eleitorais se misturam nas cidades que já tiveram seu pleito por segurança atendido — Maués, Manicoré e Novo Airão.
O cartório de Maués foi incendiado por eleitores e cabos eleitorais, segundo informou o juiz da zona eleitoral da cidade, Márcio Rohier Pinheiro Torres:
— Para coibir e fiscalizar excessos nas zonas eleitorais, precisamos ir de barco às comunidades. Isso dificulta muito.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), há frequentes registros de brigas entre cabos eleitorais, tentativas de homicídio de candidatos e cartórios eleitorais incendiados — até com o juiz dentro, como em Boca do Acre, a 1.537 Km de Manaus. Em Novo Aripuanã, a 29ª Zona Eleitoral também já foi incendiada.
Para o chefe dos procuradores eleitorais do Ministério Público Eleitoral do Amazonas, promotor Jorge Wilson Cavalcanti, os confrontos ocorrem mais nas eleições municipais, pois os adversários moram na mesma cidade.
Além do Amazonas, o TSE aprovou envio de tropas para 39 cidades do Pará e uma do Maranhão. No Rio Grande do Norte, o TRE aprovou o pedido de reforço em 67% das cidades. Em Alagoas, onde os juízes temem um banho de sangue, 20% das cidades querem as tropas. Em dez anos, dois prefeitos e cinco vereadores foram assassinados no estado por questões políticas.
— Eleição é assunto proibido. Melhor ter o pessoal da federal, né? — diz uma moradora de Minador do Negrão, a 169 km de Maceió, com cinco mil habitantes, considerada a cidade mais violenta em período eleitoral. Lá, desde 2004, o voto só é garantido por tropas federais.
A violência eleitoral é associada ao coronelismo, segundo especialistas.
— Não é uma questão cultural, mas, sim, dos feudos de políticos ligados ao velho coronelismo de Norte e Nordeste, que oprime e persegue oposicionistas. Imagina o que é tentar fazer fiscalização no Maranhão e em Alagoas? É complicado, eles matam mesmo — diz Vânia Siciliano, professora de Direito Eleitoral da Uerj e presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-RJ.
Vânia, que atua na área eleitoral há 24 anos, diz que o número de cidades que pediram tropas federais deveria ser maior, mas muitos juízes acham que podem garantir sozinhos a segurança. O cientista político Ricardo Ismael, da PUC-Rio, acrescenta que o envio de tropas também pretende garantir a neutralidade:
— Há desconfiança quanto às PMs, subordinadas ao governador. (Colaboraram Luiz Gustavo Schmitt, Odilon Rios e Paulo Cesar Pereira)





Posted: 03 Sep 2012 03:02 PM PDT
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Por que será?
Para cima deles Joaquim Barbosa !!!

O globo on line

BRASÍLIA - De tênis, jeans e camisa social azul, o ministro relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, foi o centro das atenções numa festa mais modesta que o casamento da filha do revisor, Ricardo Lewandowski. Sábado, ele compareceu ao aniversário de 50 anos da amiga Kátia Turra, jornalista e companheira de trabalho nos anos de estudos em Brasília. Os convidados queriam saber sobre o julgamento do mensalão. A respeito do sucesso que tem feito nas ruas e nas redes sociais, Barbosa minimizou a possibilidade de optar por um cargo político:
— Eu não me empolgo com essa notoriedade. Os políticos me odeiam por isso.
Alguém disse que, com a condenação de poderosos, ele havia resgatado o sentido de cidadania e democracia:
— O grande fato a se comemorar é julgamento dessa natureza estar acontecendo na mais alta Corte do país.





Posted: 03 Sep 2012 02:53 PM PDT
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Extra on line, Extra Extra

O governador Sérgio Cabral recebeu do Palácio do Planalto a oferta para assumir a presidência da Autoridade Pública Olímpica (APO) ao fim de 2013. Embora ele negue publicamente que tenha recebido a proposta, peemedebistas próximos a Cabral garantem que o governador está estudando o convite.
Em conversa com a presidente Dilma Rousseff, Cabral já havia sinalizao que gostaria de assumir o Ministério de Minas e Energia, após deixar o governo do Rio em dezembro de 2013, deixando o cargo para o vice-governador Luiz Fernando Pezão. Seria uma forma de hidratar Pezão para a disputa de 2014. O pedido foi descartado pelo Palácio do Planalto. A contraproposta foi a APO, hoje ocupada pelo aliado Márcio Fortes (PP).
A chance de Cabral assumir o ministério foi mitigada por dois fatores. A posição do governador sobre os royalties de petróleo diverge da forma como o governo encara o assunto. Além disso porque o atual ministro, Edison Lobão (PMDB), não deve deixar o cargo para concorrer à presidência do Senado, conforme foi cogitado. Três interlocutores do governador confirmaram ao EXTRA a informação.
— É uma bela saída, porque manteria o Cabral no Rio, onde ele poderia ficar perto do Pezão e do filho, que vai entrar para a política — explicou um integrante do grupo político do governador, referindo a Marco Antônio Cabral, primogênito do governador.
A APO é responsável por coordenar a participação da União, do estado e do município na preparação e realização dos Jogos de 2016, especialmente perante as obrigações diante do Comitê Olímpico Internacional e o Comitê Paralímpico Internacional. A avaliação do Planalto é que o atual presidente da APO, o ex-ministro das Cidades Márcio Fortes, não soube fazer o cargo acontecer e sequer deu projeção à função, que é estratégica para as Olimpíadas de 2016.
— A única coisa que o Márcio Fortes conseguiu fazer no cargo de APO foi ser assaltado em Londres, nas Olimpíadas — brincou um assessor próximo da presidente.
Na concepção do Palácio do Planalto, a ideia pode ser atraente para Cabral por se tratar de um cargo federal sediado no Rio, deixando o governador próximo de sua base eleitoral.
De Londres, onde está para a abertura dos Jogos Paralímpicos, o atual presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes (PP) - uma escolha pessoal da presidente Dilma Rousseff para o cargo - limitou-se a elogiar o aliado:
— O governador é um ótimo nome para qualquer cargo.
De acordo com a mesma fonte no Planalto, a decisão sobre aceitar ou não o convite é de uma única pessoa: o próprio Cabral.


Posted: 03 Sep 2012 02:49 PM PDT
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Extra on Line, Extra Extra

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a cassação e a declaração de inelegibilidade por oito anos contra a deputada estadual Andreia Busatto (PDT), candidata a prefeita de Mangaratiba.
Na última quinta-feira (30), o mistro Gilson Dipp negou a ação cautelar apresentada pela moça, para suspender a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, e anulou os efeitos da liminar que a mantinha no cargo.
Andreia foi condenada em 2011 por abuso de poder político e econômico e uso indevido de meio de comunicação nas eleições de 2010, quando se elegeu deputada.
A condenação serviu para a 54ª Zona Eleitoral (Mangaratiba) indeferir o seu pedido de registro de candidatura. Ela recorreu ao TRE, mas a nova decisão pode barrá-la
Posted: 03 Sep 2012 02:44 PM PDT
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Imagina na Copa e nas Olimmpíadas ?

O Globo on line


RIO - O bairro é o principal ponto de partida para um dos maiores ícones do Rio: o Cristo Redentor. Mas, com estrutura de cidade do interior, o Cosme Velho sofre com grandes transtornos urbanos, marcado pelo intenso movimento no entorno da estação do trenzinho do Corcovado. Turistas e moradores convivem com problemas que vão de bandalhas no trânsito à falta de espaço para os pedestres nas calçadas. A prefeitura contratou um arquiteto que começou a desenvolver um plano diretor para o bairro, mas algumas propostas apresentadas até agora já enfrentam polêmicas. Os insatisfeitos preparam um abaixo-assinado para derrubar o projeto e o município suspendeu o trabalho. Com isso, a saída para o impasse fica ainda mais distante.
O confuso embarque e desembarque de turistas em táxis, vans e ônibus em frente à estação do Corcovado, na Rua Cosme Velho, é uma das principais queixas de quem circula por ali. Muitas vezes os visitantes ficam expostos ao trânsito, sem que haja um lugar apropriado para a parada dos veículos de turismo. Enquanto isso, ali perto, o terminal de ônibus do bairro, segundo os moradores, é mal organizado e não atende às necessidades da região.
Outro problema considerado grave é o espaço nas calçadas, por onde passam cerca de 700 mil turistas por ano. Em alguns trechos, como em frente à Bica da Rainha, elas têm apenas 30 centímetros de largura. E não raro pedestres vão parar no meio da rua, expondo-se a riscos.
— O problema das calçadas é crônico. E isso num bairro onde há, além da Estrada de Ferro do Corcovado, o Museu de Arte Naïf, o Largo do Boticário, o Memorial de Pediatria, a Casa da Polônia, escolas, entre outros pontos de interesse da população e de turistas — afirma Sergio Castigione, ex-diretor da Associação de Moradores do Cosme Velho, que foi destituída, criando mais uma dificuldade com a falta de um fórum de discussão sobre os temas de interesse do local.

Posted: 03 Sep 2012 02:39 PM PDT
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O Globo on line


RIO - Familiares do policial civil Eduardo Oliveira, morto por um tiro no pescoço em 16 de abril, durante uma ação policial em Saracuruna, em Duque de Caxias, realizaram um protesto em frente à Praia de Copacabana, na manhã deste domingo. Eles pediram rigor nas investigações sobre o caso. Três meses após o crime, o exame de balística do Instituto Carlos Éboli derrubou a versão inicial de que Eduardo teria morrido durante troca de tiros com três assaltantes na Rodovia Washington Luiz, altura de Saracuruna, em Duque de Caxias.
Segundo o laudo, a arma do crime seria de seu colega, o inspetor Lincoln Vinícius Bastos Vargas, que estava na ação com ele. A polícia agora investiga as circunstâncias do crime. O caso foi enviado para a Corregedoria de Polícia. Revoltados com a demora na elucidação do homicídio, os familiares realizaram um ato em frente ao Hhotel Copacabana Palace, estendendo na pista da Avenida Atlântica uma bandeira da Polícia Civil manchada de sangue.
- Esta ação é um pedido de Justiça, para que a morte do meu filho não seja mais um caso de violência de um jovem morto pela corporação da Polícia Civil que caia no esquecimento das autoridades. Em 2008, Cristiano Pruig morreu assassinado com nove tiros de fuzil pelo helicóptero da Polícia Civil. Agora foi meu filho, com 25 anos, com um tiro no pescoço, da esquerda para a direita, de cima para baixo. Foi executado por um colega de trabalho, que atualmente está trabalhando - disse ao G1 Rose Oliveira, mãe do policial morto.
Eduardo, o policial Lincoln Vinícius Bastos Vargas e mais um colega, identificado apenas como Lima, estavam na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, quando bandidos os confrontaram. Eduardo estava abaixado e Lincoln em pé atrás do carro em que seguiam. O tiro, que deveria ter sido disparado para frente, foi para baixo, atingindo o pescoço de Eduardo. Segundo laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, a arma do crime seria de Lincoln.
Rose Oliveira disse que após a reconstituição do crime, nenhuma atitude foi tomada pela Polícia Civil em relação a Lincoln. A mãe de Eduardo se reuniu cinco vezes com a chefe da instituição, a delegada Martha Rocha e, no entanto, Lincoln Vargas continua exercendo a profissão.
- Eu não tive nenhuma resposta da polícia, eu só falo com o promotor de Justiça. Ele disse que pediu o afastamento, mas não sabe se o juiz vai aceitar - contou Rose.


Posted: 03 Sep 2012 02:36 PM PDT
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Esses caras tinham que estar presos, mofando na cadeia !!!

Extra on line

Soltos pela Justiça há um mês, três acusados de espancar um jovem no Grajaú, na Zona Norte do Rio, aparecem em fotos num site de relacionamento com bebidas alcoólicas, em bares e publicam mensagens registrando encontros para beber. O grupo também é citado num funk de apologia à violência, publicado em 6 de agosto no perfil de Fellipe Patrício do Nascimento, o Fell, um dos acusados e apontado como chefe da gangue.

Ele também aparece numa foto ao lado dos outros dois acusados, Luan da Silva Moreira, o Rato, e Moacyr da Cunha Pegado Neto. Na imagem, postada na terça-feira, Rato posou com uma garrafa de cerveja na mão no seu perfil. Numa publicação, disse: “Opa Opa sexta feira chegou, dia de ficar bêbado .rs”.
— Eles estão zombando do poder judiciário — criticou o advogado Antero Luiz, assistente de acusação.
Nos próximos dias, o advogado notificará o Ministério Público sobre as fotos, as mensagens e o funk. Caso seja comprovado que houve descumprimento das determinações, os acusados podem voltar à prisão.
Na revogação da prisão preventiva, a 2ª Vara Criminal da Capital determinou aos acusados o recolhimento domiciliar no período noturno, proibiu o acesso a festas no local das agressões, determinou uma distância superior a cem metros da vítima e obrigou os acusados a comparecerem uma vez por mês ao Fórum.
Vítima sofreu fraturas no rosto
O caso ocorreu em julho do ano passado, mas o trio só foi preso em março deste ano e ficou apenas cinco meses atrás das grades. Os envolvidos vão responder processo por lesão corporal grave. Vitor Daflon Mira, o quarto acusado de envolvimento nas agressões, segue foragido.
A vítima, um rapaz de 19 anos, foi espancado a socos, chutes e pisões na cabeça por integrantes de uma gangue identificada como "Família Grajaú". Ou, apenas, "FMG". Só escapou da morte porque dois amigos se jogaram sobre ele, para dar fim às agressões. O jovem sofreu cinco fraturas no rosto, com afundamento na testa e num osso embaixo do olho.
— Só espero que não façam mal a ninguém. Não quero que o que aconteceu comigo se repita com outras pessoas — disse a vítima, hoje com 20 anos, que ficou dois meses sem mastigar por causa das agressões e possui três placas de platina no maxilar.
APOLOGIA À VIOLÊNCIA
O funk começa com áudio de reportagens feitas sobre as agressões:
"A polícia identifica dois integrantes de uma gangue lá de Grajaú, suspeitos de terem espancado um estudante. As testemunhas afirmam que o grupo vem aterrorizando todo o bairro".
"O garoto espancado sofreu fraturas em cinco locais do rosto".
"A mãe ficou apavorada quando chegou na emergência do hospital".
"No Grajaú existem gangues de meninos que dizem não gostar dos meninos da Tijuca".
A LETRA
A liberdade chegou lá.
Mano Fell e o mano Rato. Moacyr tá pra chegar.
Eu dou lhe o papo, sequência de papum.
Esse bonde é bolado é o bonde do Grajaú.
Ai, ai meu Deus. Ai, que felicidade.
O Rato e o Moacyr já ganharam a liberdade.
Ai, ai meu deus. Tô mandando o boladão.
Mano Fell já tá na pista, tá gastando com os irmãos.
O bonde é sinistro e de botar medo.
Nós já demos o assunto. Aqui não tem mole.


Posted: 03 Sep 2012 02:31 PM PDT
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O Dia on line

Rio - Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Alemão apreenderam 165 munições para metralhadora anti-aérea calibre .30, na noite deste sábado. Esse tipo de munição é capaz de perfurar veículos blindados e derrubar aeronaves.
Segundo os PMs, eles faziam um patrulhamento na Rua Joaquim de Queiróz, na localidade conhecida como Areal, no Morro do Alemão, quando suspeitaram de uma aglomeração de pessoas. Com a aproximação da viatura o grupo começou a dispersar.
Após uma busca pelo local, os policiais encontraram em cima de um muro, uma mochila com as munições guardadas em garrafas pet de dois litros. Ninguém foi preso.
A ocorrência foi registrada na 22ª DP (Penha).

Posted: 03 Sep 2012 02:28 PM PDT
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O Dia on line
Rio - Um bando armado promoveu ‘arrastão’ na Linha Vermelha, sábado à noite, na divisa entre os municípios de Duque de Caxias e São João de Meriti, na Baixada. Os criminosos fecharam pista no sentido Centro e roubaram pelo menos dois carros e pertences de vítimas que estavam nesses veículos. O ataque aconteceu por volta das 20h, e na manhã deste domingo, no mesmo local, policiais militares fizeram revistas em motoristas e motociclistas.
Horas antes do ataque, a via expressa também fora fechada por alguns minutos. Porém, neste caso, eram moradores do Complexo da Maré em protesto pela ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que deixou dois mortos, na manhã de sábado, na Favela Nova Holanda. Na Maré, o policiamento permaneceu reforçado ontem por policiais do 22º BPM (Maré), Batalhão de Choque e Bope.
Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
No local dos ataques de sábado, na Baixada, PMs fizeram revistas ontem | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Para cometer o ‘arrastão’, quatro bandidos atravessaram um carro preto na pista. Uma das vítimas foi o aposentado José Santos Andrade, de 53 anos, que estava com o filho, de 14, no Siena preto KUZ-4595.
“Quando cheguei perto, os criminosos apontaram a arma para mim e meu filho, e nos mandaram sair do carro, que não tem seguro. Mas estou tranquilo porque não nos aconteceu nada. Bens materiais a gente recupera. Se meu carro não aparecer, vou comprar outro. Mas ali não passo mais ”, contou José, que teve ainda o celular e a carteira roubados.
O Citroën C4 Pallas de Sergio Suzano Santos, de 49, foi outro carro roubado. Na 59ª DP (Duque de Caxias), ele contou que foi rendido por quatro criminosos que levaram, além do veículo, R$ 200, radiotransmissor, cartões, celular, relógio e carteira de habilitação. Segundo ele, os bandidos aparentavam ter 25 anos e eram brancos e pardos.
A operação na Maré aconteceu após PMs receberem informações de que traficantes planejavam atacar Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Alemão. A ação estaria sendo planejada pelo bandido identificado como Soldado. Ele seria segurança de Marcelo Santos das Dores, o Menor P, chefe do tráfico na área e um dos líderes do Terceiro Comando Puro (TCP).

Posted: 03 Sep 2012 02:26 PM PDT
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Extra on line

O Globo on line
RIO - Cinco bandidos armados fizeram um arrastão na noite deste sábado na Linha Vermelha, próximo ao limite entre Duque de Caxias e São João de Meriti, na Baixada. De acordo com a PM, três veículos foram roubados. Policiais do Batalhão de Vias Expressas (BPVE) foram acionados, mas os bandidos fugiram.
O arrastão aconteceu por volta das 20h15m, na pista sentido Centro. Segundo a PM, os ladrões estavam num Gol preto, quando desceram na pista, na altura da comunidade da Prainha, e abordaram os motoristas. O caso está sendo registrado na 59ª DP (Duque de Caxias). E o policiamento está reforçado naquele trecho da Linha Vermelha, informou o BPVE.
Posted: 03 Sep 2012 02:22 PM PDT
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O Dia on line
Rio - Um mototaxista foi baleado na cabeça e o garupa morreu ao serem atingidos por tiros na madrugada deste sábado no conjunto habitacional Cesarão, em Santa Cruz, na Zona Oeste. Artur José da Silva, de 48 anos, foi levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Cesarão e não correta risco de morte, segundo informações do comandante do 27º BPM (Santa Cruz), tenente-coronel Friederik Bassani.
O oficial afirmou ainda não saber o motivo pelo qual a dupla foi atacada e disse que é preciso aguardar pela conclusão do inquérito. O mototaxista e o garupa moravam na comunidade. Mais cedo, surgiram informações de que o mototaxista fora baleado porque traficantes teriam mandado parar e ele não aceitou.
As informações são do iG

Posted: 03 Sep 2012 05:46 AM PDT
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A justiça existe, em um futuro próximo todos os políticos corruptos terão que prestar contas a justiça, e alguns em Bangu 1.


Posted: 03 Sep 2012 02:57 PM PDT
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O Globo on line

BRASÍLIA - O caldeirão jurídico ferve não só pelos primeiros resultados do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Com a aposentadoria compulsória do ministro Cezar Peluso, a presidente Dilma Rousseff deslancha oficialmente amanhã as consultas para escolher três novos nomes para a Corte, onde terá maioria. Uma lista com 12 nomes já roda por gabinetes de Brasília. Além de Peluso, devem se afastar do STF até o fim do ano o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, que se aposenta em 18 de novembro; e Celso de Mello, que já avisou que deverá antecipar sua saída de 2015 para 2012.
Indiferente a pressões, Dilma não tem interesse na ideologização do STF, e seu critério será o da governabilidade, dizem seus interlocutores. Busca um jurista preparado, com viés de esquerda e que não vote preferencialmente com a opinião pública, mesmo quando isso coloque a governança em risco.
O único consenso no Planalto e no mundo jurídico é que uma das vagas é do ministro chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luiz Inácio Adams. Mas não se sabe se na de Britto ou de Mello.
— O processo de escolha é solitário. Ela não se rende a lobby — diz uma das autoridades que assessoram a presidente. — Ela recebe a lista com os perfis dos candidatos ou, às vezes, tem um nome pré-definido. Aí consulta pessoas da área jurídica para decidir.
Lobby nos bastidores
Segundo interlocutores, é a hora e a vez dos advogados — criminalistas ou penais — uma carência no STF. Se esse for o critério para uma das vagas, no topo da lista está Arnaldo Malheiros, advogado do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares no julgamento do mensalão.
Há também forte pressão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para que o sucessor de Peluso seja de lá. São mínimas, no entanto, as chances de a vaga continuar no estado, e a pressão aborrece a presidente.
Apesar de Dilma ter proibido qualquer articulação formal antes da aposentadoria de Peluso, há fortes movimentações nos bastidores. O lobby se dá por meio de representantes de associações de magistrados, tribunais de Justiça e candidatos avulsos. Eles visitam gabinetes e distribuem currículos.
A lista com 12 juristas está nas mãos de cinco integrantes do governo: os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luís Inácio Adams (AGU), do secretário-executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos, do assessor de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Ivo Corrêa, e do secretário de Reforma do Judiciário, Flávio Caetano. Eles integram uma comissão interna que aconselhará a presidente.
Entre os nomes, há quatro desembargadores do TJ-SP (Ivan Sartori, Xavier de Aquino, Marco Antônio Marques da Silva, Antônio Carlos Malheiros), três juristas (Luiz Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Marcelo Figueiredo) e cinco mulheres (Maria Elizabeth Guimarães Rocha, Nancy Andrighi, Maria Thereza Moura, Deborah Duprat e Flávia Piovesan). Ainda correm por fora Arnaldo Malheiros, Mary Elbe Queiroz, Benedito Gonçalves, Luiz Felipe Salomão e Neifi Cordeiro. Dilma deve escolher dois homens e uma mulher. Os mais fortes, no momento, são Arnaldo Malheiros e Luiz Fachin para a vaga de Peluso; Adams para o lugar de Ayres Britto; e Maria Elisabeth ou Maria Thereza para a de Mello. Mary Elbe resolve dois quesitos: é tributarista — desde a saída de Eros Grau, o STF está sem especialista na área — e é de Pernambuco. Com a saída de Britto, o Nordeste fica sem ministro.
Dilma aguardará o fim do julgamento do mensalão para apontar o substituto de Peluso, o que deverá ocorrer antes de novembro. As indicações dos outros dois, no entanto, devem ficar para o ano que vem.