Ricardo Gama
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- Operação Pedra Bonita: Policiais Federais estão revoltados, prometem revelar ligações de Sérgio Cabral, Delta e Carlinhos Cachoeira
- Eleições 2012 RJ: 'Eduardo Paes é responsável por crescimento de milícias", diz Marcelo Freixo
- Professores da Uerj marcam protesto nessa segunda-feira contra ordem de Sérgio Cabral mandar PM invadir campus
- Acidentes no BRT: especialistas culpam sinalização precária
- Eleições 2012; no Rio vaga em creche é caso para a justiça; não há vagas, e aí Eduardo Paes ?
- Rio "pacificado": Carro de coordenador Helil Cardoz de campanha eleitoral de Itaboraí é alvejado
- Motoristas de vans da Favela da Rocinha pagam R$ 70 mil por mês a cooperativa, diz polícia após investigar assassinato
- Se fu... !!!! Tal mãe, tal filho: os dois foram presos oferecendo propina a policiais em Campo Grande
- Rio "pacificado": Dois homens morrem em operação na Nova Holanda
- Quatro jovens, melhor bandidos, de classe média são presos acusados de praticar assaltos na Zona Oeste
- Rio "pacificado": Perseguição na Ilha do Governador assusta motoristas e termina com dois presos
- Corrupção no Judiciário só ficou mais exposta, diz Eliana Calmon
- Vídeo de humor sobre estupro é investigado; tijolada não vale !!!
- O diploma de jornalismo deve ser obrigatório para o exercício da profissão?
- Julgamento no STF do mensalão do PT: Querendo ou não, o Ministro Joaquim Barbosa é um heroi da resistência
- DESESPERO TOTAL !!! PT, Dilma Lula e o chefe da quadrilha já preparam por "aliado" no STF
- Julgamento do mensalão do PT> Nao tem jeuto, Câmara terá que cassar mensaleiro João Paulo Cunha
- Julgamento do mensalão do PT no STF: Ministros Ricardo Lewandowski e Toffoli podem não decidir pena de João Paulo
- Mensalão paralisa decisão sobre 259 mil processos, mas FTF pode estar reescrevendo a história do Brasil
- Na volta aos palanques, Lula sofre de "amnésia" e ignora mensalão do PT e ataca rivais
- Julgamento do mensalão do PT: O próximo a ter vaga garantida na cadeia é o José Dirceu o "Chefe da quadrulha", a conferir
- Julgamento do mensalão do PT no STF: Enfim os vagabundos vão para a cadeia
Posted: 01 Sep 2012 07:00 PM PDT
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Bomba !!! Por que, e quem está protegendo Sérgio Cabral e Eduardo Paes ???
Um
grupo de policiais federais está indignado e disposto a abrir a boca,
e complicar a vida de Sérgio Cabral e Eduardo Paes. Eles pretendem
revelar que receberam determinação superior para segurar
as investigações que davam sequência às operações Vegas e Monte
Carlo, que mostraram a conexão entre o contraventor Carlinhos
Cachoeira e a empreiteira Delta, de Fernando Cavendish, o grande amigo
de Cabral.
O nome da operação que chegou a fazer inúmeras gravações autorizadas pela Justiça chama-se "Pedra Bonita",
numa referência - por sinal muito apropriada - ao mirante carioca de
onde saltam os praticantes de Asa Delta, na Pedra da Gávea.
O material obtido segundo tomei conhecimento é arrasador com Paes e Cabral. Se a CPI de fato não estender as investigações da Delta às administrações de Cabral e Paes, esse grupo de policiais federais vai começar a vazar as gravações para veículos de comunicação. O trabalho já estava bastante adiantado quando "alguém muito poderoso" pediu pra segurar tudo até passar a eleição. É bom lembrar que Cabral não é candidato, Eduardo Paes é que está disputando a eleição deste ano. Convenhamos que não é preciso um grande esforço para concluir que as investigações da Polícia Federal se vierem a público terão um efeito devastador sobre a candidatura de Eduardo Paes. Só deixo uma pergunta no ar que vários agentes da PF andam fazendo com indignação: É Polícia Federal ou política federal? Vídeo comentário feito hoje por mim, dê PAUSE na rádio e assista. |
Posted: 01 Sep 2012 06:11 PM PDT
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Isso todos já sabem, e a novidade Freixo ?Reprodução da Folha de São Paulo.
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), candidato à Prefeitura do Rio, afirmou
ontem, na sabatina Folha/UOL, que o prefeito Eduardo Paes (PMDB),
líder nas pesquisas de intenção de voto, é um dos responsáveis pelo
crescimento da atuação das milícias na cidade.
Freixo, que presidiu CPI sobre o tema na Assembleia Legislativa do Rio, afirmou que o peemedebista tira vantagem eleitoral com a ação das quadrilhas.
O socialista respondeu a perguntas de Paula Cesarino Costa, diretora da
sucursal do Rio da Folha, Cristina Grillo, secretária de redação da
sucursal, Danuza Leão, colunista do jornal, e Josias de Souza,
colunista do UOL, no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, zona sul
do Rio.
Milícias
Freixo disse que Paes tem responsabilidade pelo crescimento das milícias na cidade. Ele afirmou que a atual gestão apoia financeiramente centros sociais e tira benefício eleitoral do controle territorial dessas quadrilhas. "Ele não é dono de milícia. Mas tem responsabilidade no crescimento das milícias. [...] Significa que se possa prender o prefeito? Não é assim. Mas é necessário um debate sobre a responsabilidade política do quanto esses grupos criminosos têm na sua base eleitores que interessam não só à milícia, mas a muitos que lucram com esse domínio." O candidato criticou a atual gestão por não ter feito licitação para motoristas individuais, proposta feita pela CPI das Milícias e apresentada ao atual prefeito em 2008. "Tem foto publicada em vários lugares do atual prefeito com donos de cooperativas de vans, muitos deles indiciados, presos ou mortos." Em 2009, a prefeitura realizou licitação para o transporte alternativo na qual só participariam cooperativas. No ano passado, cancelou contratos após reportagem do "Fantástico" mostrar pagamento de propina nas cooperativas. As permissões passaram a ser individuais. Procurado pela Folha, Paes não quis comentar.
UPPs
Freixo fez críticas ao projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Ele disse que a instalação se preocupa mais com o turismo na zona sul do Rio do que com a redução da violência na Baixada Fluminense, onde não há UPPs. "A UPP não é um projeto de segurança pública, é um projeto de cidade."
Falta de alianças
O candidato disse que a falta de alianças atrapalha por lhe dar pouco tempo de TV. Mas afirmou ter optado por uma "aliança com a sociedade civil" e criticou a megacoligação formada por Paes, com 20 partidos.
Chico e Caetano
Ele afirmou ser bom ter o apoio dos cantores Caetano Veloso e Chico Buarque. Mas minimizou o efeito da presença dos dois na campanha. "Ninguém ganha eleição por causa do apoio de artista." Os dois farão show em um teatro do Leblon no dia 11 para levantar fundos para a campanha de Freixo.
Apoio de ricos
O candidato do PSOL atribuiu seu bom desempenho no eleitorado mais rico e escolarizado ao "acesso à informação". "Quem tem mais acesso à informação consegue ter mais simpatia. Não é porque é rico. Mas porque tem acesso à informação."
Olimpíada
Freixo disse que manterá "relação republicana" com o COI. E indicou que poderá rever decisões tomadas para os Jogos. "Vamos cumprir todos os contratos a começar por um: a Constituição."
Carnaval
Ele defendeu a criação de comissão para aprovar ou não a subvenção para escolas de samba e que não seja investido dinheiro público em enredos patrocinados. "A liberdade da escola é total [para escolher o enredo]. Mas se resolve vender o desfile a um patrocinador e usar o tempo de desfile para fazer propaganda, tira a necessidade de dinheiro público."
Ameaças
Freixo negou que tenha saído do país em novembro para explorar eleitoralmente as ameaças que sofria. |
Posted: 01 Sep 2012 06:30 PM PDT
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Só um detalhe, se a Polícia Militar invadiu é por que recebeu ordens do Governador Sérgio Cabral, e PM que não cumprir a ordem é preso, ou expulso.
Por isso, a invasão [e culpa do Sérgio Cabral, sem mais. Todos devem comparecer no ato. O Dia on line
Rio - A Associação de Docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Asduerj) anunciou nesta sexta-feira que fará uma manifestação contra o que chamou de “repressão e a truculência do Estado”.
O protesto está marcado para a próxima segunda-feira, às 18h, na entrada principal do campus da universidade, no Maracanã, Zona Norte do Rio.
A Asduerj fará o protesto em referência ao confronto ocorrido no dia último dia 23, quando o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) usou bombas de efeito moral para dispersar um grupo de professores, alunos e servidores que faziam passeata nas ruas do bairro. De acordo com a associação, a PM invadiu o campus. Segundo a PM, os estudantes depredaram um caixa eletrônico. Nesta quinta-feira, representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil seção Rio de Janeiro (OAB-RJ), da Assembleia Legislativa (Alerj) e do Grupo Tortura Nunca Mais prestaram solidariedade aos estudantes envolvidos no confronto, em evento no campus. Segundo a Asduerj, uma nota de repúdio contra a ação policial, que afirma a legitimidade da greve e a necessidade de abertura de negociações por parte do governo, conta com mais de 1.700 assinaturas. Em ofício do dia 24, endereçado ao Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o reitor da Uerj, Ricardo Vieiralves de Castro, lembrou que, apesar de ser aberta à comunidade, a universidade tem autonomia e não é um espaço público. Portanto, a entrada da polícia no campus só pode ser feita quando solicitada pelo reitor ou vice-reitor da instituição, o que não ocorreu na ocasião. A assessoria de imprensa da polícia informou que, até a tarde desta sexta-feira, a corporação não havia recebido o ofício. Os professores da Uerj estão em greve desde o dia 11 de junho. A categoria reivindica reajuste de 22%, referente a perdas salariais dos últimos seis anos. Na segunda-feira, eles se reúnem em assembleia-geral para decidir os rumos do movimento, às 14h.
As informações são da Agência Brasil
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Posted: 01 Sep 2012 06:15 PM PDT
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Barbaridade, falta de sinalização ? A imprudência é inaceitável, nas de novo, falta de sinalização ? E aí Prefeito Eduardo Paes, quantas pessoas terão que morrer ? O Globo on line
RIO - A sinalização precária, aliada à imprudência de motoristas, motociclistas e pedestres, está por trás dos constantes acidentes no BRT Transoeste, que liga a Barra a Santa Cruz. A pedido do GLOBO, o engenheiro civil Antônio Eulálio Pedrosa, consultor do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) que já participou de projetos de vias expressas como a Linha Amarela, percorreu na quinta-feira o corredor expresso, inaugurado em 6 de junho. E
constatou problemas na sinalização horizontal (chão) e vertical
(placas). Pelo menos quatro atropelamentos com morte e cinco colisões
foram registrados em quase três meses de operação. Na manhã de
sexta-feira, um casal ficou ferido ao bater com o carro num ônibus do BRT, próximo à Estação Barra Sul, no sentido Grota Funda.
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Posted: 01 Sep 2012 05:55 PM PDT
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Barbaridade, o que é isso Prefeito Eduardo Paes ???
Rio - Conseguir matrícula em creche pública do Rio virou caso para a Justiça.
Um dos mais de 30 núcleos da Defensoria Pública estadual no município
envia em média dois ofícios por dia para a Secretaria Municipal de
Educação pedindo uma vaga para crianças em idade pré-escolar.
A Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Defensoria, informou que só o núcleo do Méier encaminha cerca de 60 ofícios por mês ao município.
Mães recorrem à Justiça para conseguir matrícula para filhos em creche | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
A própria coordenadoria, no Centro, já oficializou ao menos 70 pedidos
este ano. Coordenadora da central, a defensora Vanessa Gaio conta que
14 crianças conseguiram vagas logo após as mães procurarem o órgão.
“Outros sete casos viraram ações judiciais contra o município”, afirma. É o caso de Sheila Guimarães, 43, moradora da Barreira do Vasco, em São Cristóvão. Auxiliar de produção, ela começará a trabalhar semana que vem e não tem com quem deixar a filha de 7 meses. “Estou com medo de perder a chance tão esperada”, diz. A coordenadoria entrou com ação judicial esta semana, pois, na primeira intervenção do órgão, a mãe só conseguiu vaga aos sábados.
Conselhos tutelares também vão à Defensoria por matrículas. Só o do
Centro, enviou 28 solicitações este ano. Apesar das mais de 20 mil vagas
criadas nos últimos quatro anos, a procura ainda é maior que a oferta.
No EDI Lily Marinho, inaugurado no Catumbi na última quinta-feira, foram criadas mais 150 vagas para crianças em idade pré-escolar das comunidades do Morro da Coroa e do Complexo de São Carlos | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Com base no Censo IBGE 2010, a vereadora Andréa Gouveia (PSDB) calcula
a carência atual em 16 mil vagas. E a manicure Janaína Siqueira, 30
anos, retrata as estatísticas.
Moradora do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, para voltar a trabalhar, precisa pôr o filho, Nícolas, de 11 meses, em creche perto de casa. Com oferta só na unidade de Santa Teresa, ela não tem recursos para bancar o transporte diário. “Preciso muito trabalhar para ajudar meu marido a sustentar a casa. Mas não tenho como pagar duas conduções para ir e voltar de Santa Teresa todos os dias”, justifica Janaína, que há oito meses tenta matricular o filho no Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) da Avenida Itararé, perto de sua casa. |
Posted: 01 Sep 2012 05:40 PM PDT
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A democracia da "bala", sem mais. Jornal O Dia
Rio - O carro de um dos coordenadores da campanha
do candidato a Prefeitura de Itaboraí, Região Metropolitana do Rio,
Helil Cardozo (PMDB), foi alvejado com sete tiros de pistola, na
noite desta sexta-feira, na porta do comitê, no Centro do município. O
imóvel fica a cerca de 300 metros da Prefeitura e da Câmara Municipal.
Não havia ninguém no veículo e não houve feridos. Os bandidos fugiram.
Os disparos foram feitos por volta das 21h30. A Tucson prata do
assessor estava estacionada em frente a sede do comitê de campanha do
candidato, na Rua João Caetano , 47. Segundo
testemunhas, homens armados passaram a bordo de um veículo preto e
atiraram contra o carro do coordenador. Um disparo atingiu o muro do imóvel
e outros seis a frente, a lateral e a traseira do carro. Como os
vidros do veículo são escuros, há a suspeita que os criminosos tenham
imaginado que havia alguém dentro.
O juiz da 151ª Zona Eleitoral de Itaboraí, Marcelo Villas, e fiscais do Tribunal
Regional Eleitoral (TRE) estiveram no local e acompanharam o início
das investigações e o registro do caso na 71ª DP (Itaboraí).
A cidade de Itaboraí é uma das que deve receber reforço de militares
do Exército na eleição de outubro para garantir a tranquilidade na
região. Há denúncias de que traficantes de drogas e milicianos estejam
inibindo campanha eleitoral em regiões do município.
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Posted: 01 Sep 2012 05:30 PM PDT
Investigações
da DH (Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro) apontam que a morte do
motorista de van Marcelo de Souza Lima, de 28 anos, ocorrida em abril
passado, tem relação com disputa entre
cooperativas que operam linhas entre a Rocinha, em São Conrado, e
outros bairros do Rio. Por trás da disputa, o lucro obtido com a
circulação entre kombis e vans. A polícia estima que, apenas com o
pagamento semanal de taxas, a Coop Amigos faturava até R$ 70 mil por
mês.
Segundo o delegado Henrique Damasceno, cada motorista de van ligado à cooperativa tem que pagar uma taxa que varia entre R$ 200 e R$ 250 por semana para poder trabalhar. A DH estima que a Coop Amigos tenha cerca de 70 motoristas. Ou seja, a cada semana, o faturamento girava em torno de R$ 17,5 mil. A cooperativa para a qual Marcelo trabalhava também tinha cerca de 70 cooperados, mas o valor pago pelos motoristas não foi revelado pela polícia. Ele foi um dos fundadores e tinha influência sobre a presidência da organização. Como as duas cooperativas operavam as mesmas linhas, surgiu uma rivalidade, com casos de ameaças entre seus integrantes. Uma das linhas mais disputadas era a Rocinha-Central do Brasil, uma das poucas que circulava 24 horas por dias na cidade. Na última sexta-feira (31), a DH prendeu quatro suspeitos de envolvimento na morte de Marcelo, entre elas um PM.
Segundo
o delegado Henrique Damasceno, o subtenente trabalhava para a
cooperativa de vans Coop Amigos enquanto estava de serviço na
corporação, fardado, e pressionava os motoristas a pagarem em dia taxas à
organização. A polícia ainda investiga a participação de outros PMs no
esquema.
— Verificamos que ele recebia informações da cooperativa sobre os motoristas que estavam inadimplentes com o pagamento das taxas. Sabendo quais eram os veículos, ele aumentava a fiscalização sobre esses motoristas. Além do PM, outros três suspeitos foram presos na manhã de sexta, todos da mesma família. Segundo a polícia, Ricardo Martins de Oliveira foi quem matou Marcelo a tiros, em abril passado, no centro do Rio. A mulher de Ricardo, Jaqueline Luciana de Lisboa Barbosa, que está grávida, e a mãe dela, apontada como presidente da Coop Amigos, Maria Lúcia de Lisboa Campos, também foram presas. Ricardo e Jaqueline foram capturados no apartamento onde viviam em Rio das Pedras, zona oeste. Já Maria Lúcia foi presa em uma casa de classe média alta no Itanhangá, também na zona oeste. A polícia cumpriu mandado de prisão contra o filho dela, Jackson Albert de Lisboa Barbosa, que já estava preso por roubo. Ele era um dos responsáveis pela Coop Amigos. A polícia investiga se ele pilotava a moto usada por Ricardo para matar Marcelo. Além da moto, capacetes e roupas usadas pelo assassino no dia do crime foram apreendidos pela polícia. Elas foram descritas por testemunhas à polícia. — A motivação para este homicídio foi o dinheiro. Essas cooperativas são muito lucrativas. O Marcelo era uma pessoa muito influente na outra cooperativa, que disputava linhas com a cooperativa dos presos. Eles tinham motivo para matar Marcelo, porque não queriam dividir os lucros. Os presos vão responder por homicídio duplamente qualificado, quadrilha armada e extorsão. Entre o material apreendido havia duas armas, dinheiro e documentos com a contabilidade da cooperativa |
Posted: 01 Sep 2012 05:25 PM PDT
Uma
mulher foi flagrada em uma agência da Caixa Econômica em Campo Grande,
na Zona Oeste, tentando sacar um benefício com documentação
adulterada. Funcionários do banco, que
perceberam a adulteração, chamaram policiais do 40º BPM (Campo Grande)
para verificar os documentos.
No local, os policiais confirmaram que os documentos apresentados eram falsos e deram voz de prisão à mulher. Ela,
em uma tentativa de evitar a prisão, ofereceu dinheiro aos policiais,
que fingiram aceitar e combinaram um local para o pagamento da propina.
Momentos
depois, no local combinado, um homem que se identificou como filho da
mulher chegou com a quantia que ficou acertada. No momento em que
entregava o dinheiro, no entanto, os policiais o prenderam em flagrante.
Mãe e filho, junto com o dinheiro, foram levados para a 35ª DP (Campo
Grande) e, em seguida, para a Delegacia de Polícia Federal.
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Posted: 01 Sep 2012 05:10 PM PDT
Rio - Dois
homens morreram durante uma ação do Bope (Batalhão de Operações
Especiais) na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, Zona Norte do
Rio, na manhã deste sábado. Segundo moradores,
a PM teria chegado atirando na Nova Holanda, onde três adolescentes
teriam supostamente ficado feridos. Ainda de acordo com eles, um dos
menores foi colocado no caveirão e teria morrido.
A versão da PM é que dois homens reagiram quando a polícia entrou na
favela e acabaram feridos. Diones Nunes da Silva e Fabrício de Souza
Melo, ambos de 25 anos, foram levados para o Hospital Geral de
Bonsucesso, mas não resistiram aos ferimentos.
Pistolas apreendidas pelo Bope | Foto: Reprodução Internet
Fabrício foi baleado na região pubiana, nas costas, no lado esquerdo
do tórax e na cabeça. Já a outra vítima, levou um tiro no peito e outro
no lado direito do tórax.
Duas pistolas foram apreendidas. A operação foi motivada pela informação
de que traficantes estariam reunidos planejando ataques às Unidades de
Polícia Pacificadora. Policiais estavam buscando o bandido conhecido
como Soldado.
Em protesto, moradores atearam fogo em alguns objetos na Linha
Vermelha, que ficou fechada por cerca de 10 minutos. Cerca de 30 homens
do Batalhão de Choque reforçaram a segurança nos dois sentidos da
Avenida Brasil, e fecharam a via para a passagem dos manifestantes. Dois
carros blindados estão no local na entrada da favela.
Linha Vermelha é interditada | Foto: Divulgação |
Posted: 01 Sep 2012 04:50 PM PDT
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Cadeia nesses vagabundos !!!
O Globo on line RIO - Três adolescentes e um homem de classe média, moradores de Jacarepaguá, foram presos, na noite desta sexta-feira, acusados de praticar assaltos no Tanque, na Zona Oeste. O grupo foi detido por agentes da UPP da Cidade de Deus, quando os policiais levavam outro suposto bandido para a 41ª DP (Tanque). Os PMs levavam um homem, encontrado com 25 papelotes de cocaína na favela da Zona Oeste, para a delegacia, quando foram chamados por uma mulher que havia acabado de sofrer um assalto. Ela descreveu quatro suspeitos. De acordo com as características apresentadas, os agentes conseguiram encontrar os acusados. Com eles foi apreendido um revólver calibre 38. Também foram recuperados os pertences da vítima. Segundo os policiais, todos os jovens são moradores de classe média de Jacarepaguá. Outras três vítimas do grupo foram à delegacia e reconheceram o bando. A ocorrência foi registrada na 41ª DP. |
Posted: 01 Sep 2012 04:40 PM PDT
Rio - Uma perseguição entre
policiais e bandidos na entrada da Ilha do Governador assustou motoristas
na tarde desta sexta-feira. De acordo com a PM, um Gol preto com
quatro homens em atitude suspeita chamou atenção de militares que
passavam pelo local e decidiram abordar o veículo. Durante a abordagem,
dois suspeitos saíram do carro e conseguiram escapar.
Dentro do Gol,
os policiais encontraram um cofre. O veículo permanece no local à
espera de perícia. Os outros dois suspeitos que estavam no carro foram
encaminhados para a 37ª DP (Ilha do Governador).
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Posted: 01 Sep 2012 04:30 PM PDT
A
corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, 67, diz que a
corrupção no Poder Judiciário não diminuiu nos dois anos em que
denunciou irregularidades.
"A corrupção apenas ficou mais exposta", afirma.
Ela evita criticar seu sucessor, ministro Francisco Falcão, de quem é
amigo, e não faz coro com os que preveem uma atuação menos incisiva na
Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Eliana pretende filiar-se a uma ONG contra a corrupção quando se aposentar.
Folha - A corrupção no Judiciário diminuiu ou ficou mais exposta?
Eliana Calmon - Ficou mais exposta. Não senti que houve uma diminuição.
Qual foi o episódio mais grave?
Um desfalque na Justiça do Trabalho em Rondônia de mais de R$ 2 bilhões. Há advogados envolvidos. Um desembargador foi afastado.
A senhora teme retrocesso no combate à corrupção?
Não. Acho que o ministro Francisco Falcão dará continuidade ao trabalho.
Ele empregava a mulher, a filha e a irmã em seu gabinete quando era juiz federal.
Na época, isso era comum no Judiciário. Não era ilegal. Era a mistura do público e do privado. Hoje o nepotismo é proibido.
O
atual corregedor do TJ-SP, José Renato Nalini, diz que a Corregedoria
paulista serviu de modelo para o CNJ. A corregedoria paulista é
eficiente?
Eu não posso dizer que seja de absoluta eficiência, porque São Paulo é muito grande. Mas a corregedoria paulista controla os seus juízes, coisa que não existe em muitas corregedorias.
O que a inspeção do CNJ no TJ-SP descobriu?
Encontramos algumas irregularidades na folha de pagamento. Uma servidora levava para casa o computador onde estavam os pagamentos aos desembargadores. Ela foi exonerada pela nova administração. Essa funcionária recebeu ordem de nos fornecer o material. Levou dois dias para cumprir.
Quais são as corregedorias mais ineficientes?
Mato Grosso do Sul, Piauí...
Qual o tribunal mais eficiente?
O melhor tribunal em nível geral é o Tribunal de Justiça de Sergipe. Tudo funciona muito bem lá.
Qual é a sua expectativa em relação ao CNJ sob a presidência do ministro Joaquim Barbosa?
Ele é rigoroso, muito ético. Em sessões que presidiu [substituindo Ayres Britto], vi que está antenado com o CNJ. Não tem conversa fiada.
A senhora se arrepende de ter dito que há "bandidos de toga"?
Absolutamente. Precisava ser dito, faria tudo outra vez.
A senhora alimenta algum projeto político?
Dizem que eu teria uma eleição ganha para senadora. Não tenho aptidão.
E na advocacia?
Não. Pela minha idade, acho muito penoso bater perna no fórum, fazer sustentação oral. Acho que não poderia fazer advocacia de lobby. Pelo meu perfil, ninguém iria me contratar (risos). Eu penso muito em me filiar, no futuro, a uma ONG na área de denúncias de corrupção. |
Posted: 01 Sep 2012 04:20 PM PDT
Como conseguir sexo anal com a sua namorada, se ela se recusa? Primeiro deve-se lavar as mãos, depois escovar os dentes e então "apagá-la com um tijolo".
A situação é descrita em um vídeo que causou polêmica nesta semana e
levou a Secretaria de Políticas para as Mulheres a pedir que o
Ministério Público investigue uma possível apologia ao estupro.
O vídeo foi publicado em maio de 2010 no blog "Testosterona", um dos blogs de humor na página da MTV Brasil.
"É uma criação de Eduardo Mendes, um rapaz que acredita que toda mulher
é uma rainha e a cozinha é seu castelo", diz a descrição.
Após reclamações, o vídeo saiu do blog nesta semana, mas continua no YouTube.
Sem cenas explícitas, em inglês e preto-e-branco, o filme mostra um
narrador ensinando "Billy" a fazer sexo anal com a namorada.
Após levar duas negativas, ele dá a tijolada e consegue. "É isso aí, Billy! Ela não está rindo agora, está?", diz o narrador, enquanto "Judy" aparece desacordada na cama.
No final, são dadas as três razões pelas quais sexo anal seria melhor
do que sexo "normal": "é quentinho, é apertado e é mais humilhante para
a mulher".
Para Aparecida Gonçalves, secretária de Enfrentamento à Violência
contra a Mulher, o vídeo é uma "tentativa de banalizar o estupro".
"Sexo não consentido é estupro, e o que é mostrado ali é apologia ao crime", afirma.
OUTRO LADO
Eduardo Mendes, 31, diz que depois de receber muitas reclamações
decidiu retirá-lo do ar. "Sempre tive o cuidado em não incitar
violência contra a mulher, já que é um blog de humor, e quando vi que o
vídeo estava dando margem a esse tipo de discussão, retirei
imediatamente."
Ele afirma que o blog é baseado em um personagem, sem representar as
opiniões dele. Diz ainda que há clara identificação de que é um blog de
humor e nega que o site incite a violência sexual.
Procurada, a MTV Brasil não se pronunciou.
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Posted: 01 Sep 2012 04:05 PM PDT
√
Jornalismo é um exercício basicamente simples, que depende da boa execução de apenas quatro verbos: saber
ler, ouvir, ver e contar. Se alguém acha que ao menos um desses verbos
(o ideal seria que fossem todos) pode ser ensinado em uma faculdade de
jornalismo, deve mesmo ser a favor do diploma específico. Quem, como
eu, duvida dessa possibilidade só pode ser contra. Eu sou.
Pegue-se o verbo ler, em ambos os sentidos, o mais primário, de
alfabetização para compreender palavras escritas, e o mais nobre, o de
gosto pela leitura. No primeiro caso, ou se aprende a ler na escola
primária ou nunca mais, salvo raros casos de autodidatas.
No segundo, tampouco a faculdade pode ensinar o gosto pela leitura. Ou
vem do berço ou se adquire nos primeiros tempos pós-alfabetização.
Como não creio que se possa escrever bem sem ler bastante, depender da
faculdade de jornalismo para desenvolver esse gosto só fará o
profissional chegar ao mercado de trabalho com um deficit talvez
irreparável.
Alguma faculdade pode ensinar a ver? Ou a ouvir? Duvido.
Pode, sim, desenvolver o talento, de todo modo natural, para contar histórias. Mas qualquer faculdade pode fazê-lo, acho.
Pulemos da teoria para os fatos concretos. Ricardo Kotscho não fez
faculdade de jornalismo. Nem qualquer outra, a não ser depois que já
estava solidamente instalado na profissão. Nada disso o impediu de se
tornar um dos melhores repórteres de todos os tempos no jornalismo
brasileiro.
Se, quando eu lhe dei o primeiro emprego na chamada grande imprensa (no
"Estadão"), já vigorasse a exigência do diploma, o jornalismo
brasileiro teria perdido um imenso talento.
Se a obrigatoriedade do diploma valesse nos anos 1960, o jornalismo
brasileiro teria ficado sem o gênio de Cláudio Abramo (1923-1987), que
foi corresponsável pelas reformas que tornaram o "Estadão", primeiro, e a
Folha, depois, os grandes jornais que são.
Abramo não tinha diploma algum. Não obstante, foi convidado pela USP
para ministrar curso de aperfeiçoamento para estudantes de
pós-graduação. Irônico, não?
Desconfio que boa parte das equipes com as quais Cláudio trabalhou
tampouco tinha diploma de jornalista, o que não impediu que fizessem
grandes jornais.
Esclareço, antes que alguém suspeite que estou advogando em causa
própria, que eu, ao contrário de Kotscho e Abramo, tenho, sim, diploma
específico, aliás o único. Mas garanto que aprendi mais, na prática, com
gente como Kotscho, Abramo e tantos outros sem diploma do que na
faculdade.
Um segundo ponto que me leva a ser contra o diploma específico é a
evidência de que nem a mais perfeita faculdade de jornalismo do mundo
pode ter um currículo que ensine a seus alunos todos os temas que, um
dia ou outro, podem lhes cair sobre a cabeça. Não dá para ensinar
agricultura e transportes, tênis e política, legislação e teatro -e por
aí vai. Não dá.
Quem pensa em entrar para o jornalismo com um objetivo definido
(jornalismo econômico, digamos) deve fazer economia e não jornalismo. Se
tiver desenvolvido os quatro verbos-pilares (ver, ouvir, ler e
contar), estará mais pronto para a profissão, na área específica, do
que se fizer jornalismo.
Último ponto: não entro na discussão sobre a diferença entre profissões
(medicina, engenharia, por exemplo) que, mal exercidas, podem matar, e
aquelas (jornalismo) que não podem e, portanto, não precisam de
diploma específico. Jornalismo pode matar, sim, mesmo que seja
moralmente. Mas é de uma presunção absurda supor que só faculdades de
jornalismo ensinam ética.
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Posted: 01 Sep 2012 03:55 PM PDT
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Imagina a pessão e até as ameaças que o Joaquim barbosa não sofreu ?
Parabéns Ministro, e aos demais, mas no início do julgamento do mensalão do PT, a coragem e a determinação do Joaquim Barbosa fez toda a diferença !
Em
tempo, os bandidos que se segurem, Joaquim Barbosa será o novo
presidente do STF, fortes emoções, e muitos corruptos indo para a cadeia
!!!
Foto Joaquim Barbosa Jornal FSP
O relator do processo do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, recusou ontem o título de "herói" e disse ser apenas um "barnabé" (pessoa comum) do processo.
A expressão foi usada quando o ministro, mesmo escoltado por um pelotão
de seguranças na saída da posse do novo presidente do STJ, (Superior
Tribunal Justiça), em Brasília, foi abordado por duas mulheres que o chamaram de "nosso herói". Ele reagiu: "Que isso, gente, sou só o barnabé do processo".
A palavra tem uso pejorativo para designar funcionário público, principalmente o de nível hierárquico baixo.
Barbosa ainda evitou fazer considerações sobre as questões do
julgamento. Indagado sobre o andamento do processo, porém, disse que
"está tudo indo bem".
Na segunda, ele retoma o seu voto sobre a parte da denúncia que trata
de gestão fraudulenta e envolve quatro réus ligados ao Banco Rural.
A tendência é que ele vote pela condenação da dona do Banco Rural, Kátia Rabello; do ex-vice-presidente da instituição, João Roberto Salgado; do vice-presidente Vinícius Samarane; e da ex-vice-presidente Ayanna Tenório.
O relator disse que espera que o encerramento do julgamento ocorra até o fim do mês.
MAIS AGILIDADE
Também presente à cerimônia, o ministro Marco Aurélio Mello,
cobrou rapidez na análise do caso. "Espero que agora sejamos mais
ágeis nos votos a serem proferidos, e tenhamos um veredicto até o final
do mês de setembro."
"A sociedade vem reclamando muito e, evidentemente, quer a entrega da prestação jurisdicional da decisão", afirmou. E alfinetou os colegas: "certas discussões devem ser deixadas de lado".
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Posted: 01 Sep 2012 03:40 PM PDT
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Folha de Sao Paulo coluna Painel
A
sucessão de Cezar Peluso no STF mobiliza as correntes internas do PT,
sobretudo a CNB, de Lula, e a Mensagem ao Partido, do governador Tarso
Genro (RS).
Suprema discórdia
O
ex-presidente recebeu a visita do juiz federal Ali Mazloum, um dos
preferidos da ala majoritária petista. O grupo de Tarso quer instalar
no Supremo o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), mas a tendência é
que ele dispute com Luís Inácio Adams (AGU) a cadeira de Carlos Ayres
Britto, que se aposenta em novembro.
Padrinhos Também figuram nas listas dos petistas Maria Elizabeth Rocha, do Superior Tribunal Militar, que tem apoio de José Dirceu, e o desembargador do TJ-SP Xavier de Aquino, favorito dos deputados da sigla.
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Posted: 01 Sep 2012 03:25 PM PDT
BRASÍLIA - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta sexta-feira que, caso
seja confirmada a perda de mandato do deputado João Paulo Cunha
(PT-SP), condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de
dinheiro no julgamento do mensalão,
a Câmara terá que respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF). Segundo ele, a previsão constitucional de a Câmara conduzir esse
processo são formalidades.
- A Constituição prevê um procedimento pela mesa da Câmara, a quem cabe verificar algumas formalidades. Mas na verdade a decisão judicial terá que ser cumprida - afirmou Gurgel, que participou da cerimônia de posse do novo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer. Pela manhã, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou que se o plenário da Corte acompanhar o voto de Cezar Peluso pela perda de mandato do deputado, a cassação será automática, sem necessidade de passar pela Câmara. Gurgel foi perguntado duas vezes sobre o risco de empate no julgamento, com a saída do ministro Cezar Peluso. O STF continuará com dez ministros agora. Na primeira vez, ele lembrou que o resultado da primeira parte do julgamento teve placar folgado à favor da condenação. - Acredito que nessa primeira parte, o primeiro item, ficamos longe de qualquer empate. Espero que continuemos assim. Na segunda vez, ele foi perguntado se, em caso de empate, o voto do presidente da corte, ministro Ayres Britto, deveria ter peso dobrado. Gurgel respondeu: - Eu prefiro achar que não haverá empate, que continuará havendo diferença significativa e sempre a favor da condenação. Questionado se a condenação de João Paulo Cunha é motivo de preocupação para os outros políticos que são réus no processo, Gurgel respondeu: - Nós temos ainda um longo caminho pela frente no julgamento, mas as primeiras condenações são muito importantes, na medida em que demonstram que a acusação formulada pelo Ministério Público está muito longe daquele delírio que a defesa concebeu. Gurgel também comentou a avaliação de alguns advogados de dirigentes do Banco Rural, que acreditam que o relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, não votará pela condenação por gestão fraudulenta, mas por um crime menor: gestão temerária. Barbosa começou a votar sobre esse item na última quinta, mas deverá terminar só na próxima segunda. - Eu não faria previsões. Temos que aguardar a conclusão do voto do relator. O que o Ministério Público espera é que a acusação que formulou em relação aos dirigentes do Banco Rural seja acolhida integralmente pelo relator - disse Gurgel. O procurador foi evasivo quando questionado se, pelo andar do julgamento, já dá para dizer que todo mundo que recebeu do esquema foi corrompido. - O que foi julgado até agora é uma parcela pequena desse conjunto, desse esquema criminoso denunciado pelo Ministério Público. Nessa primeira parte, confirmou-se o que o Ministério Público sempre afirmou: que houve sim corrupção dessas pessoas envolvidas nesse esquema. Continuamos sustentando o mesmo em relação aos demais, cujas condutas serão apreciadas até o fim do julgamento. Isso deixa bem claro a consistência da acusação formulada pelo Ministério Público. |
Posted: 01 Sep 2012 03:10 PM PDT
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Obviamente que esses ministrros do STF que votaram pela absolvição não podem dar palpite na pena do mensaleiro João Paulo Cunha !!!
O Globo on line
BRASÍLIA - Os ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que votaram pela absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), podem ficar impedidos de participar do debate sobre a pena que será imposta ao petista pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. É o que demonstra o resultado de uma intensa polêmica travada pelos ministros do STF em 2010, no julgamento da ação penal número 409.
Na
época, os ministros decidiram excluir do cálculo das penas de réus
condenados os ministros que votaram pela absolvição deles. Em maio de
2010, dois ministros que votaram pela absolvição do então deputado José
Gerardo (PMDB-CE), que acabou condenado, não participaram do cálculo da pena, a chamada dosimetria.
Sete ministros votaram pela condenação de Gerardo: Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Eros Grau, Cármen Lúcia, Lewandowski, Cezar Peluso e Marco Aurélio Mello.
Os dois últimos sugeriram pena inferior a dois anos de prisão e, por
isso, a pena já estaria prescrita. Venceu a maioria, que defendeu a
aplicação de pena superior a dois anos.
Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello absolveram o réu. Após o julgamento, Toffoli e Gilmar reivindicaram o direito de participar da dosimetria da pena. O debate foi intenso.
— Quem vota pela absolvição não pode opinar pela dosimetria da pena — protestou Ayres Britto, relator do caso. — Absolve e depois vai votar na dosimetria? É sem sentido. Se não há pena, como dosá-la?
— O sistema legal é claro, não há dúvida nenhuma quanto a isso — concordou Peluso.
Lewandowski
defendeu que os colegas que votaram pela absolvição não participassem
do cálculo da pena. Ele citou o artigo 59 do Código Penal, segundo o
qual o juiz deve estabelecer a pena ao réu “atendendo à culpabilidade”.
Gilmar chegou a sugerir que, ao somar os dois votos pela pena inferior a dois anos com as três absolvições, o STF teria cinco votos favoráveis à prescrição. Ayres Britto disse que não se pode somar coisas heterogêneas:
— Absolvição é uma coisa, dosimetria é outra — disse.
Ao
fim, quem tinha votado pela absolvição acabou sem sugerir a pena do
réu. José Gerardo foi condenado por crime de responsabilidade.
Em outro julgamento, em que o deputado Natan Donadon (PMDB-RO) foi condenado por peculato e formação de quadrilha, Peluso votou pela condenação no primeiro crime e a absolvição no segundo. Ao fim, Peluso participou do cálculo da pena. Como o STF só condenou réus em cinco ações desde 1988, está sujeito a enfrentar o debate no julgamento do mensalão.
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Posted: 01 Sep 2012 02:50 PM PDT
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Concordo que o julgamento do mensalão do PT parou o STF, mas esse julgamento mudará a história do Brasil, se criou um nova esperança, políticos vagabundos e ladrões agora poderão ir para a cadeia.
Que seja um marco de um novo Brasil !!!
Capa da REvista Veja . Folha de SP
Enquanto o Supremo Tribunal Federal julga o mensalão,
sem prazo para terminar, 259 mil processos sobre os mais diversos
temas estão congelados nas instâncias inferiores da Justiça, esperando
pelo pronunciamento da mais alta corte do país.
Essa paralisia é consequência
de mecanismo criado na Reforma do Judiciário chamado repercussão
geral. A ferramenta permite ao Supremo filtrar os recursos que chegam
até lá e só julgar aqueles que, segundo o crivo do STF, têm relevância social, econômica ou política.
Quando o STF reconhece que um tema cabe na repercussão geral, todos os processos do mesmo assunto que correm na Justiça são paralisados ("sobrestados") e só são resolvidos com a palavra dos ministros do Supremo.
O problema é que tais casos só podem ser julgados pelos 11 ministros em plenário e, desde o início de agosto, eles têm atuado quase exclusivamente na ação do mensalão. A Folha apurou que alguns integrantes da corte estão constrangidos com o quadro atual, principalmente após o ministro Marco Aurélio Mello expor publicamente a situação, referindo-se ao STF como o "tribunal do processo único": desde 2 de agosto o plenário só tem debatido o mensalão.
Marco Aurélio enviou uma proposta ao presidente Carlos Ayres Britto para que fossem realizadas sessões matutinas extraordinárias para analisar outros casos e desafogar o Judiciário brasileiro.
Há duas semanas, os ministros estabeleceram que as sessões de
segunda-feira serão realizadas até o final do ano especialmente para
analisar os recursos com a repercussão geral.
Alguns temas terão forte impacto nas instâncias inferiores. Mais de
8.000 processos tratam do dever do Estado de fornecer medicamento de
alto custo a portadores de doença grave sem condições financeiras para
comprá-lo.
Outros 2.000 processos discutem responsabilidade dos sócios de empresas
privadas que têm dívidas na Seguridade Social. E quase cem processos
aguardam julgamento sobre a reserva de vagas em vestibulares de
universidades estaduais para alunos de escolas estaduais.
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Posted: 01 Sep 2012 02:35 PM PDT
Cercando-se de cuidados com a voz, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ignorou o mensalão e provocou adversários em sua volta aos palanques eleitorais ontem, em Belo Horizonte.
Em seu primeiro comício após o tratamento contra o câncer de laringe,
Lula não citou o julgamento sobre o maior escândalo de corrupção de sua
gestão -que teve nesta semana a condenação do petista João Paulo Cunha.
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Posted: 01 Sep 2012 02:20 PM PDT
Depois das primeiras punições aos réus do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse
ontem que o STF (Supremo Tribunal Federal) "está no caminho certo"
para condenar o núcleo político do esquema, entre eles o ex-ministro da
Casa Civil José Dirceu.
Gurgel também afirmou que as decisões tomadas até agora representam uma
"guinada", pois possibilitam a aceitação de "provas mais tênues" para
condenar pessoas acusadas por crimes como corrupção e peculato.
"Independentemente do resultado, a decisão parcial é muito importante
para toda a Justiça Penal, pois reconhece que não podemos buscar o mesmo
tipo de provas obtidas em crimes comuns, como roubo, assassinato",
disse, após a posse do novo presidente do STJ (Superior Tribunal de
Justiça), Felix Fischer.
O procurador foi questionado se as provas contra Dirceu não seriam mais
tênues do que as que levaram à punição de João Paulo Cunha.
"Isso também está sendo discutido. Na medida em que sobe a hierarquia
na organização criminosa, as provas vão ficando mais e mais tênues. O
mandante não aparece. Não quero ficar fazendo previsões, mas acho que
estamos num bom caminho."
Questionado se ele se referia ao caminho para a condenação de José Dirceu, Gurgel respondeu: "Exatamente".
O ex-ministro foi apontado pela Procuradoria-Geral da República como o
"chefe da quadrilha" do que foi considerado o "mais atrevido e
escandaloso esquema de corrupção" do país. Ele nega.
O julgamento do mensalão entra na semana que vem no segundo mês, com 17
sessões. Até agora, o STF julgou só a primeira parte da denúncia,
relativa a desvios de recursos públicos do Banco do Brasil e da Câmara. O
esquema de compra de apoio parlamentar no primeiro governo Lula não
foi analisado, apesar de teses que poderão ser utilizadas futuramente
já terem começado a ser discutidas.
Cinco réus já foram condenados por crimes como corrupção passiva e
ativa, peculato e lavagem de dinheiro: o deputado João Paulo Cunha
(PT-SP), o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, o
empresário Marcos Valério e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano
Paz.
Ontem, Gurgel também falou sobre as primeiras dosimetrias (cálculos das
penas), adiantadas por Cezar Peluso na semana passada. "Foi uma
dosimetria comedida.
O Ministério Público acha que há espaço para a aplicação de penas mais graves."
Além de Gurgel, a presidente Dilma Rousseff, ministros do governo e
integrantes do STF também foram à posse de Fischer, mas evitaram falar
sobre o julgamento.
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse apenas que conversou
com o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, e negou que a emenda que
alterou a lei sobre bônus de volume, que foi discutida no julgamento,
tivesse o objetivo de favorecer os réus.
"Embora a emenda não seja de minha autoria, afirmei que ela era fruto de uma reivindicação no mercado publicitário."
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Posted: 01 Sep 2012 02:12 PM PDT
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Todos que lutam contra esses vagabundos ladrões são uma pequena "resistência". E eu a aqui calo aninha boca pelas críticas já feitas ao STF, a Suprema Corte do Brasil agiu com independência e coragem ao condenar esses bandidos. Ainda existe esperança !!!
Parabéns STF !
Capa da Revista Veja
Ao iniciar seu voto no Supremo Tribunal Federal, condenando João Paulo Cunha e outros réus do mensalão, a
ministra Cármen Lúcia recordou as palavras de um jurista de meados do
século passado que assinalavam a impunidade dos crimes de corrupção no
Brasil.
Seria talvez exagero considerar, como fez a ministra, que o país mudou
nesse aspecto. As últimas decisões do Supremo puseram em prática, ainda
assim, uma disposição positiva para tratar com inusitado rigor delitos
difíceis de coibir.
O alto grau de poder concentrado nas mãos de quem os pratica tende a
tornar especialmente complexa, como assinalaram diversos ministros, a
obtenção de provas materiais irretorquíveis, "fotográficas", do que acontece sob redobrados véus de ocultação.
Foi suficiente e múltiplo, entretanto, o conjunto dos indícios que
levaram a maioria dos ministros a condenar o ex-presidente da Câmara
João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva e peculato. Ainda que persistam muitos itens do mensalão por analisar no STF, a decisão tem caráter exemplar.
Diminui a sensação de permissividade que, ao longo de décadas,
estimulou políticos de diversas ideologias a considerar propina e
desvio de recursos públicos como ingredientes normais da atividade.
É forçoso lembrar, porém, que o mesmo Cunha agora condenado desfrutava de favoritismo na disputa pela Prefeitura de Osasco (SP).
Por desinformação ou crença pessoal na ideia de que "todo político faz
isso", é grande a parcela da população para a qual a suspeita de
corrupção não pesa na escolha de seus representantes.
Não é incompatível com essa atitude a convicção, aparentemente oposta,
de que todo político mereceria cadeia, em julgamento sumário e sem
garantias legais. A pena privativa de liberdade, como esta Folha tem
assinalado várias vezes, só deveria ser aplicada nos casos em que o
condenado traz real ameaça à segurança pública.
Com todas as delongas de que se cercou, e com minúcias e divergências
capazes de testar a paciência até dos próprios ministros, o julgamento
do mensalão
tem posto à prova esse duplo simplismo -tanto o de quem não se importa
com a condenação quanto o dos que a querem a qualquer preço.
Se há muito de exemplar nas decisões até aqui alcançadas, não são
menores as lições que o processo pode trazer -no que assegura de
respeito às garantias constitucionais, ao debate civilizado e ao exame de cada caso com rigor, mas sem tendenciosidade nem paixão.
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