Posted: 09 Jul 2010 02:32 PM PDT
Fonte: ACNUR
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) anunciou hoje o vencedor do Prêmio Nansen, concedido anualmente pela organização. A foto-jornalista britânica, Alixandra Fazzina, foi a vencedora desse ano, eleita por sua incansável dedicação em investigar e retratar as conseqüências humanas da guerra, geralmente ignoradas.
Ao longo dos últimos dez anos Alixandra Fazzina documentou extensivamente o sofrimento dos deslocados através de reportagens distintivas e comovedoras. Seu trabalho a levou ao Leste Europeu, África, Oriente Médio e Ásia para cobrir as tragédias humanas freqüentemente negligenciadas pela grande mídia.
Ao receber o Prêmio Alixandra Fazzina disse: “Estou absolutamente encantada por ter sido reconhecida pelo ACNUR e lisonjeada por esse prêmio tão importante. Boa parte do meu trabalho documenta a luta dos refugiados e dos deslocados internos e meu objetivo tem sido conscientizar sobre aqueles que são obrigados a fugir de conflitos, violência e miséria. Abandonar sua casa e lutar para construir um novo lar são uns dos maiores desafios que alguém pode enfrentar. Milhões de pessoas todos os anos não têm outra opção.”
Ao anunciar o Prêmio Nansen, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, António Gueterres disse: “Alixandra Fazzina se destaca como uma destemida humanitária que alcança algo notável ao desenterrar e retratar tão vividamente histórias individuais de pessoas deslocadas. Seu especial talento, seu compromisso e empatia e sua incrível devoção para chegar à raiz das histórias faz dela uma exemplar cronista das pessoas mais vulneráveis do mundo.”
Alixandra Fazzina começou sua carreira como foto-jornalista junto ao exército britânico na Bósnia. Desde então, passou a fotografar os campos de refugiados para documentar o sofrimento humano causado pela guerra. Ela tem sido particularmente reconhecida por sua cobertura sobre as minas terrestres em Kosovo, os civis presos atrás de linhas inimigas na Angola, estupro como arma de guerra na Serra Leoa, o abuso de crianças pelas milícias no Congo e Uganda e as situações dos refugiados no Afeganistão e Paquistão.
Fazzina passou os últimos dois anos na Somália narrando o êxodo dos migrantes e refugiados da Somália para a Península Arábica, bem com o negócio do contrabando no Golfo do Aden. Esse livro resultou na publicação do livro, “Um milhão de Shillings, Escape da Somália”, que será publicado em Setembro de 2010. Arriscando sua vida para passar algum tempo nos precários abrigos ao longo da costa, ela capturou, em primeira mão, o desespero e sofrimento daqueles que tentavam cruzar o Golfo em busca de uma vida melhor.
O Prêmio Nansen foi criado em 1954 em homenagem a Fridtjof Nansen, explorador norueguês, cientista e primeiro Alto Comissário do ACNUR. O Prêmio é concedido anualmente ao indivíduo ou organização que tenha realizado um trabalho excepcional em prol dos refugiados. O Prêmio Nansen consiste em uma medalha comemorativa e em um prêmio de $US 100 mil, doado pelos governos da Suíça e da Noruega. O vencedor poder doar esse valor a alguma causa de sua preferência.
A Cerimônia do Prêmio Nansen será realizada no dia cinco de outubro de 2010, em Genebra.
Filed under: Notícias


Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) anunciou hoje o vencedor do Prêmio Nansen, concedido anualmente pela organização. A foto-jornalista britânica, Alixandra Fazzina, foi a vencedora desse ano, eleita por sua incansável dedicação em investigar e retratar as conseqüências humanas da guerra, geralmente ignoradas.
Ao longo dos últimos dez anos Alixandra Fazzina documentou extensivamente o sofrimento dos deslocados através de reportagens distintivas e comovedoras. Seu trabalho a levou ao Leste Europeu, África, Oriente Médio e Ásia para cobrir as tragédias humanas freqüentemente negligenciadas pela grande mídia.
Ao receber o Prêmio Alixandra Fazzina disse: “Estou absolutamente encantada por ter sido reconhecida pelo ACNUR e lisonjeada por esse prêmio tão importante. Boa parte do meu trabalho documenta a luta dos refugiados e dos deslocados internos e meu objetivo tem sido conscientizar sobre aqueles que são obrigados a fugir de conflitos, violência e miséria. Abandonar sua casa e lutar para construir um novo lar são uns dos maiores desafios que alguém pode enfrentar. Milhões de pessoas todos os anos não têm outra opção.”
Ao anunciar o Prêmio Nansen, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, António Gueterres disse: “Alixandra Fazzina se destaca como uma destemida humanitária que alcança algo notável ao desenterrar e retratar tão vividamente histórias individuais de pessoas deslocadas. Seu especial talento, seu compromisso e empatia e sua incrível devoção para chegar à raiz das histórias faz dela uma exemplar cronista das pessoas mais vulneráveis do mundo.”
Alixandra Fazzina começou sua carreira como foto-jornalista junto ao exército britânico na Bósnia. Desde então, passou a fotografar os campos de refugiados para documentar o sofrimento humano causado pela guerra. Ela tem sido particularmente reconhecida por sua cobertura sobre as minas terrestres em Kosovo, os civis presos atrás de linhas inimigas na Angola, estupro como arma de guerra na Serra Leoa, o abuso de crianças pelas milícias no Congo e Uganda e as situações dos refugiados no Afeganistão e Paquistão.
Fazzina passou os últimos dois anos na Somália narrando o êxodo dos migrantes e refugiados da Somália para a Península Arábica, bem com o negócio do contrabando no Golfo do Aden. Esse livro resultou na publicação do livro, “Um milhão de Shillings, Escape da Somália”, que será publicado em Setembro de 2010. Arriscando sua vida para passar algum tempo nos precários abrigos ao longo da costa, ela capturou, em primeira mão, o desespero e sofrimento daqueles que tentavam cruzar o Golfo em busca de uma vida melhor.
O Prêmio Nansen foi criado em 1954 em homenagem a Fridtjof Nansen, explorador norueguês, cientista e primeiro Alto Comissário do ACNUR. O Prêmio é concedido anualmente ao indivíduo ou organização que tenha realizado um trabalho excepcional em prol dos refugiados. O Prêmio Nansen consiste em uma medalha comemorativa e em um prêmio de $US 100 mil, doado pelos governos da Suíça e da Noruega. O vencedor poder doar esse valor a alguma causa de sua preferência.
A Cerimônia do Prêmio Nansen será realizada no dia cinco de outubro de 2010, em Genebra.
Filed under: Notícias

Posted: 09 Jul 2010 02:28 PM PDT
Fonte: Angola Press
Deputados europeus do Grupo dos Verdes denunciaram, num comunicado entregue hoje (sexta-feira) à imprensa em Bruxelas, as condições nas quais 250 eritreus requerentes de asilo na Itália foram expulsos à força para a Líbia.
Os deputados lançaram um apelo ao Governo italiano para que os eritreus expulsos sejam reinstalados na Itália.
Eles pediram que os representantes da Líbia e da Itália sejam ouvidos pela Comissão dos Direitos Humanos do Parlamento Europeu sobre este caso.
Por outro lado, o Conselho Europeu para os Refugiados e o Exílio (ECRE), que agrupa 69 organizações de defesa dos refugiados, exprimiu-se contra o repatriamento dos migrantes clandestinos da Itália para a Eritreia e acusou a Itália de violar as suas obrigações legais sobre o direito de asilo.
“Repetimos, com força, o pedido que fazemos ao Governo italiano para reinstalar os refugidos eritreus na Itália”, sublinha a nota do ECRE.
Negociações estão em curso entre a Líbia e a União Europeia (UE) com vista à conclusão de um acordo sobre o asilo e a imigração.
Roma e Tripoli estão ligados por um acordo para o repatriamento para a Líbia de imigrantes clandestinos encontrados na Itália.
Segundo relatórios oficiais, pelo menos dois milhões de imigrantes clandestinos, provenientes sobretudo da África Subsariana, aguardam na Líbia por uma oportunidade para usar embarcações obsoletas para atravessar, arriscando as suas vidas, o Mediterrâneo e entrar na Europa.

Os deputados lançaram um apelo ao Governo italiano para que os eritreus expulsos sejam reinstalados na Itália.
Eles pediram que os representantes da Líbia e da Itália sejam ouvidos pela Comissão dos Direitos Humanos do Parlamento Europeu sobre este caso.
Por outro lado, o Conselho Europeu para os Refugiados e o Exílio (ECRE), que agrupa 69 organizações de defesa dos refugiados, exprimiu-se contra o repatriamento dos migrantes clandestinos da Itália para a Eritreia e acusou a Itália de violar as suas obrigações legais sobre o direito de asilo.
“Repetimos, com força, o pedido que fazemos ao Governo italiano para reinstalar os refugidos eritreus na Itália”, sublinha a nota do ECRE.
Negociações estão em curso entre a Líbia e a União Europeia (UE) com vista à conclusão de um acordo sobre o asilo e a imigração.
Roma e Tripoli estão ligados por um acordo para o repatriamento para a Líbia de imigrantes clandestinos encontrados na Itália.
Segundo relatórios oficiais, pelo menos dois milhões de imigrantes clandestinos, provenientes sobretudo da África Subsariana, aguardam na Líbia por uma oportunidade para usar embarcações obsoletas para atravessar, arriscando as suas vidas, o Mediterrâneo e entrar na Europa.