Posted: 28 Dec 2010 12:11 PM PST
Fonte: AFP
No total, 19.120 marfinenses fugiram para a Libéria vizinha, para escapar da violência pós-eleitoral em seu país, e esse número é maior do que sábado, quando chegaram a 5.000, anunciou a ONU nesta terça-feira.
“O HCR, Alto Comissariado da ONU para os Refugiados na Libéria, registrou 15.120 marfinenses, e outros 4.000 foram assinalados pelas autoridades (da Libéria)”, disse a porta-voz da organização, Fatoumata Lejeune-Kaba.
A maioria dos refugiados é constituída de mulheres e crianças. Cerca de 62% têm menos de 18 anos, procedentes, principalmente, de aldeias situadas a oeste da Costa do Marfim, entre as cidades marfinenses de Danané e Guiglo, segundo o HCR.
“Entre os refugiados há grupos fiéis a Alassane Ouattara e, também, a Laurent Gbagbo”, os dois presidentes proclamados, precisa um comunicado, segundo o qual as pessoas fogem por temor ao “impasse político (na Costa do Marfim) que poderia levar a uma guerra civil”.
O Conselho Constitucional marfinense proclamou eleito Laurent Gbagbo, depois da presidencial de 28 de novembro, invalidando os resultados divulgados pela Comissão Eleitoral Independente, que anunciou a vitória de Alassane Ouattara, reconhecido presidente pela quase totalidade da comunidade internacional.
“Os refugiados sentem-se ameaçados por seus oponentes políticos”, sejam eles pró-Gbagbo ou pró-Ouatarra, lamenta Lejeune-Kaba.
“As pessoas têm medo de uma guerra civil”, prosseguiu ela.
A violência pós-eleitoral fez pelo menos 173 mortos de 16 a 21 de dezembro, segundo a ONU. O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou na quinta-feira passada resolução denunciando as “atrocidades” cometidas após a eleição presidencial.
O fluxo de refugiados prossegue então, revelou a porta-voz do HCR.
“Como seu número aumenta, sua presença põe à prova as comunidades locais que os acolhem”, destaca a agência da ONU.
“Água potável, abrigos e víveres são as necessidades mais urgentes, tanto para os refugiados quanto para os aldeões (da Libéria) que já têm muito pouco para sobreviver. As casas estão cheias”, relata o HCR.
Nesta terça-feira, três chefes de Estado das nações do Oeste africano encontraram Laurent Gbagbo, em Abidjan, para convencê-lo a ceder o poder ao adversário Alassane Ouattara, e afastar, assim, a ameaça de uma operação militar dos países vizinhos à Costa do Marfim.
No total, 19.120 marfinenses fugiram para a Libéria vizinha, para escapar da violência pós-eleitoral em seu país, e esse número é maior do que sábado, quando chegaram a 5.000, anunciou a ONU nesta terça-feira.
“O HCR, Alto Comissariado da ONU para os Refugiados na Libéria, registrou 15.120 marfinenses, e outros 4.000 foram assinalados pelas autoridades (da Libéria)”, disse a porta-voz da organização, Fatoumata Lejeune-Kaba.
A maioria dos refugiados é constituída de mulheres e crianças. Cerca de 62% têm menos de 18 anos, procedentes, principalmente, de aldeias situadas a oeste da Costa do Marfim, entre as cidades marfinenses de Danané e Guiglo, segundo o HCR.
“Entre os refugiados há grupos fiéis a Alassane Ouattara e, também, a Laurent Gbagbo”, os dois presidentes proclamados, precisa um comunicado, segundo o qual as pessoas fogem por temor ao “impasse político (na Costa do Marfim) que poderia levar a uma guerra civil”.
O Conselho Constitucional marfinense proclamou eleito Laurent Gbagbo, depois da presidencial de 28 de novembro, invalidando os resultados divulgados pela Comissão Eleitoral Independente, que anunciou a vitória de Alassane Ouattara, reconhecido presidente pela quase totalidade da comunidade internacional.
“Os refugiados sentem-se ameaçados por seus oponentes políticos”, sejam eles pró-Gbagbo ou pró-Ouatarra, lamenta Lejeune-Kaba.
“As pessoas têm medo de uma guerra civil”, prosseguiu ela.
A violência pós-eleitoral fez pelo menos 173 mortos de 16 a 21 de dezembro, segundo a ONU. O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou na quinta-feira passada resolução denunciando as “atrocidades” cometidas após a eleição presidencial.
O fluxo de refugiados prossegue então, revelou a porta-voz do HCR.
“Como seu número aumenta, sua presença põe à prova as comunidades locais que os acolhem”, destaca a agência da ONU.
“Água potável, abrigos e víveres são as necessidades mais urgentes, tanto para os refugiados quanto para os aldeões (da Libéria) que já têm muito pouco para sobreviver. As casas estão cheias”, relata o HCR.
Nesta terça-feira, três chefes de Estado das nações do Oeste africano encontraram Laurent Gbagbo, em Abidjan, para convencê-lo a ceder o poder ao adversário Alassane Ouattara, e afastar, assim, a ameaça de uma operação militar dos países vizinhos à Costa do Marfim.