Posted: 30 Nov 2010 07:25 PM PST
Fonte: I Online
Relatório anual de migração mundial destaca redução da burocracia no pedido de nacionalidade
As políticas portuguesas de integração para a imigração e acolhimento
de estrangeiros em território nacional foram destacadas pela positiva
no quinto relatório da Organização Internacional para a Migração (IOM), ontem publicado. A criação do Centro Nacional de Apoio ao Imigrante
(CNAI) – com sedes em Lisboa, Porto e Faro – é mesmo descrita no
relatório como “um serviço de informação simplificador, que liga
imigrantes e governo, em termos de reconhecimento de qualificações”.
Apesar de Portugal ser um pólo recente de
imigração, lembra a IOM, “o investimento feito nas políticas de
imigração” é destacado. O estudo retrocede a Dezembro de 2006, quando a Lei da Nacionalidade
foi aprovada no parlamento, facilitando os pedidos de nacionalidade. O
impacto surgiu no ano seguinte, quando “mais de 35 000 requisições de
nacionalidade” tiveram luz verde, o triplo das de 2005. No mesmo ano foi
alterada a Lei da Imigração, uma mudança que “implica e
reduz os sistemas burocráticos, procura promover a migração legal,
combater a migração irregular e facilitar a reunificação familiar”,
afirma a organização.
Portugal mantém há três anos uma posição positiva a nível europeu
nestas matérias, recorda o relatório. No Eurobarometro de 2007, Portugal
ocupou a segunda posição entre os países da UE25, em termos de
políticas de imigração.
Países emergentes são novo destino Na análise global, o relatório indica que em 2000 existiam 150 milhões de migrantes e que passados dez anos o número atingiu 214 milhões.
Se este ritmo persistir, prevê-se que em 2050 o número de migrantes
chegue aos 405 milhões, o que significa um aumento de 68%, diz a IOM.
Ásia, África e América Latina estão a ganhar terreno como destinos
importantes, devido às suas economias emergentes
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