Roberto Abraham Scaruffi: DELIRIA. It is a classic British destabilization for Islamizing North Africa. Very likely, the Egypto-Islamic State will become very similar to the present Iran... Brits-Yankees go home!

Saturday, 29 January 2011

DELIRIA. It is a classic British destabilization for Islamizing North Africa. Very likely, the Egypto-Islamic State will become very similar to the present Iran... Brits-Yankees go home!


Posted: 28 Jan 2011 05:30 PM PST
Fonte: Folha.com
Manifestantes são vistos nas ruas de Suez; segundo ativista, protestos começaram a ser planejados há um ano (Foto: AP)
 Os violentos protestos que se iniciaram há quatro dias e tomaram conta das ruas de várias cidades do Egito — entre elas Cairo, Alexandria e Suez– começaram a ser planejados há um ano pela internet, de acordo com relato de um jovem egípcio que mora no Brasil e voou para o Cairo na quarta-feira (26) para aderir às manifestações. Estudante da USP, ele conversou por telefone com a Folha.com, mas pediu para não ser identificado por questão de segurança.
“A juventude está bem organizada nas ruas, nosso método de manifestação é pafícico. Estamos isolados, sem internet, sem celular, apenas com telefone fixo. Eu fiz vários vídeos dos protestos nas ruas, mas não tenho como enviar para serem publicados por jornais no exterior”, contou o egípcio, que vive no Brasil há três anos.
O jovem diz ainda que, apesar de os manifestantes estarem isolados e sem acesso à internet, os protestos não foram prejudicados porque começaram a ser planejados há muito tempo. “Começamos a nos organizar há um ano, pela internet. Cada grupo sabe bem o que fazer”, explicou.
Segundo ele, cerca de 7 milhões de ativistas estão nas ruas, em sua maioria egípcios que moram fora do país. “Há muita militância fora do Egito, é mais fácil agir no exterior do que aqui dentro”.
Membro do Movimento Egípcio pela Mudança Democrática –uma das organizações que fazem parte dos protestos, ligada ao reformista e prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei– ele participa intensamente das ações nas ruas desde que chegou ao país, e se preparava para sair novamente na noite desta sexta-feira.
O estudante diz que chegou a se ferir em um dos confrontos com policiais antidistúrbios que estão destacados nas ruas, mas de forma superficial. “Me machuquei mas estou bem, e pronto para voltar às ruas”, diz.
Segundo ele, cerca de 400 jovens estão feridos e outros 1.500 foram detidos pelas autoridades egípcias. “Estamos nos alternando em grupos, para garantir nossa segurança. Há muita violência da polícia, que está inclusive sabotando prédios para justificar a truculência nas ruas. Mas a juventude está agindo de forma heroica e continua nas ruas para derrubar o presidente [o ditador Hosni Mubarak]“, diz ele.
De acordo com o egípcio, os manifestantes já destruíram sedes do partido governista em vários pontos do país, e se preparam para tomar o palácio presidencial em 48 horas. “Um grupo agora tenta a rádio e TV estatal”, conta.
Na entrevista à Folha.com, o ativista disse ainda que há rumores de que Mubarak e seu filho tenham fugido para Londres. “Essa é uma das coisas que se comenta aqui, mas nada é confirmado, estamos sem nenhum acesso às informações”, explica.

Caos
Ao menos cinco manifestantes morreram e cerca de 870 ficaram feridos nos protestos para derrubar o presidente do Egito, Hosni Mubarak, no Cairo, nesta sexta-feira, afirmaram fontes médicas. Com as mortes, sobem para ao menos 12 o número de vítimas nos confrontos, que já duram quatro dias.

Manifestante corre com máscara para se proteger de gás lacrimogêneo; ao menos cinco morreram (Foto: Yannis Behrakis/ Reuters)
Não ficaram claras as circunstâncias das mortes. De acordo com as fontes médicas, 450 manifestantes estavam sendo atendidos nas ruas, enquanto outros 420 foram hospitalizados.
Alguns feridos estão em condição crítica, com ferimentos a bala, segundo as fontes. Policiais também foram feridos, mas o número não ficou claro.
As cenas mais caóticas foram registradas em Suez. A agência de notícias Reuters diz que a polícia abandonou áreas centrais da cidade, depois que os manifestantes superaram os cordões de segurança, roubaram armas de uma delegacia e queimaram o edifício, além de 20 veículos de patrulha estacionados perto do local. A polícia tentou dispersar os manifestantes, que lançaram pedras e gritavam pela queda de Mubarak. Eles quebraram janelas e tentaram virar um dos caminhões da polícia. Os agentes finalmente desistiram e recuaram, abandonando ao menos oito caminhões da polícia.
No Cairo, mais de 300 pessoas foram presas e 120 ficaram feridas, segundo disseram fontes dos serviços de segurança citadas pela agência de notícias Efe.

Toque de recolher
O ditador Hosni Mubarak ampliou nesta sexta-feira o toque de recolher para todo o Egito, cerca de duas horas depois de um primeiro decreto que impunha a medida às cidades do Cairo, Alexandria e Suez, informou a emissora estatal. A medida — que vale das 18h (14h de Brasília) até as 7h (3h de Brasília)– visa conter as dezenas de milhares de pessoas que estão nas ruas de várias cidades pedindo a queda do governo de Mubarak, no poder há 30 anos. As cenas são de caos e confrontos, em meio a carros e prédios incendiados. Há relatos ainda de ao menos quatro manifestantes mortos.

Policiais antidistúrbios ficam frente a frente com manifestantes no Cairo; multidão interrompe protesto para rezar (Foto:Lefteris Pitarakis/ AP)
Foi a medida mais drástica até o momento para conter as manifestações. Mesmo antes do anúncio, o Exército já enviara veículos blindados para as ruas do Cairo –centro dos protestos. As imagens são de violência e caos, com a fumaça de prédios e carros em chamas se misturando ao gás lacrimogêneo lançado pela polícia. Há relatos até o momento de quatro mortos, um deles carregado pelos manifestantes pelas ruas de Suez.
Os veículos blindados estão nas principais avenidas de Cairo. Apesar da repressão dura das forças de segurança, contudo, as dezenas de milhares de manifestantes não recuam e fontes de segurança dizem que os protestos já se espalharam por ao menos 11 das 28 províncias egípcias –os maiores protestos do país.
As manifestações começaram pouco depois do meio-dia, no final das orações muçulmanas da sexta-feira, e se estenderam rapidamente por diferentes setores da capital egípcia e outras cidades do interior do país. Manifestantes estão nas ruas, gritando palavras de ordem como “saia, saia, Mubarak”. Eles lançam pedras e sapatos contra as forças de segurança, que não pouparam jatos de água, gás lacrimogêneo e balas de borracha para conter os manifestantes.
Editoria de Arte/ Folhapress

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Posted: 28 Jan 2011 05:12 PM PST
Fonte: Extra Online

Médicos israelense (à esquerda) e palestino cuidam do pequeno Osama, de quatro dias: união de experiências. (Foto: Rosiane Rodrigues)

Por Rosiane Rodrigues
Numa Jerusalém partida, onde judeus ultraortodoxos, sionistas, etíopes, refugiados das guerras da África, palestinos e cristãos dividem espaços geográficos muito bem definidos, apostar na união das diferenças é tarefa para uma parcela da população que acredita que coexistir é possível. São pessoas que tentam construir sonhos dos escombros. Sabem que jamais serão iguais em suas formas de expressão, mas buscam o respeito e a convivência, tentando aprender com o outro e respeitar seus próprios limites.
O israelense Idan Raichel não acredita em fronteiras. Há dez anos montou uma banda com músicos de várias nacionalidades e etnias. O resultado? Um som que mistura atabaques africanos, sons árabes, idiomas que vão do hebraico ao espanhol, passando pelo inglês. No palco vemos iemenitas, etíopes, árabes, sulamericanos… Uma diversidade quase nos moldes de uma terra multicultural chamada Brasil.
O grupo apresenta-se em vários países da Europa e faz shows beneficentes para angariar fundos para o projeto Save Heart Child — coordenado por Márcia Kelner e que opera crianças com risco de morte por problemas cardíacos. No dia 14 de abril, o Idan Raichel Project estará no Rio de Janeiro, numa apresentação do Viradão Cultural.
Troca de experiências
Na sala de cirurgia do Save Heart Child, os cirurgiões Huri e Otsman unem suas experiências para salvar o pequeno Osama, de quatro dias. Huri é israelense. Otsman, palestino. O bebê nasceu na Faixa de Gaza e é portador de uma doença congênita.
Otsman se prepara para pôr em prática técnicas de cirurgia cardíaca infantil nos hospitais da Faixa de Gaza. 
— Muitas crianças morrem por não termos condições de operá-las — diz o palestino.
*Rosiane Rodrigues, colunista do blog Religião & Fé, viajou como bolsista de um curso do Museu Yad Vashen.