Roberto Abraham Scaruffi

Sunday, 2 January 2011


Posted: 01 Jan 2011 11:36 AM PST
Fonte: Terra Brasil
O aumento do nível de água no nordeste da Austrália, nas piores inundações sofridas pela região em décadas, ameaça alagar mais zonas e milhares de casas, indicaram fontes oficiais neste sábado. Mais de 200 mil pessoas foram afetadas pelas inundações, que manterão isoladas por pelo menos dez dias zonas do estado de Queensland, em área equivalente à de França e Alemanha juntas.
“A partir de vários pontos de vista, este é um desastre de proporções bíblicas”, disse à imprensa o Tesoureiro do Estado, Andrew Fraser. “Os custos para o Estado serão enormes, tanto os diretos para a reconstrução de estradas e outras infraestruturas como em auxílio aos desabrigados, mas também nas perdas em agricultura, mineração e turismo”, acrescentou Fraser.
As equipes de emergência concentram seus esforços na localidade de Rockhampton, onde o nível do rio Fitzroy continua subindo e há a previsão de que alcance seu ponto máximo de 9,4 metros na próxima quarta-feira, quase um metro mais que hoje, ameaçando inundar entre duas mil e quatro mil casas nos próximos dias. O prefeito da cidade, Brad Carter, disse que o aeroporto funcionará neste sábado apenas para voos de emergência e que os habitantes da zona permanecerão isolados durante um “período longo” diante da previsão de que a água leve ao fechamento de duas estradas no domingo.
Em Emerald, na região central do estado, o rio Nagoa inundou 80% do município, onde mil casas foram evacuadas e seus 1.300 habitantes receberam 2011 em um centro de refugiados. Em Bundaberg, onde 300 casas e 120 estabelecimentos estão debaixo de água, terá início em breve a tarefa de limpeza, à medida que baixa o nível do rio Burnett, que alcançou o máximo de 7,9 metros na quinta-feira, mas que já se encontra a 5,5 metros.
A rainha Elizabeth II enviou uma mensagem de apoio aos afetados pelas inundações, que diz seguir “com grande preocupação”. A primeira-ministra australiana, Julia Gillard, que visitou a região na sexta-feira, anunciou a criação de uma linha telefônica para que os afetados solicitem ajuda econômica, de 1 mil dólares australianos por adulto e 400 por criança.

Filed under: Notícias
Posted: 01 Jan 2011 11:31 AM PST
Fonte: SIC
Mais de 700 somalis e etíopes pediram asilo político nas últimas duas semanas às autoridades moçambicanas, que os encaminharam para o centro de refugiados de Marratane, na província de Nampula, norte de Moçambique, disse hoje um porta-voz da polícia.
Segundo Inácio Dina, o governo de Nampula recebeu mais de 700 cidadãos, nomeadamente da Somália e Etiópia que requereram asilo político, “devido à instabilidade política vivida nos seus países”.
Citado hoje pela Televisão de Moçambique, Inácio Dina garantiu que só esta semana um grupo de 521 estrangeiros, na sua maioria somalis, entrou no país com guias de pedido de asilo.
“Na sua maioria são somalis, mas também temos etíopes”, disse.
Nampula é uma das províncias que regista mais casos de imigração ilegal e é também onde existe o maior centro de refugiados (Centro de Marratane), que alberga cerca de seis mil pessoas.
Moçambique tem sido destino preferencial de estrangeiros vindos da Somália, Etiópia, Paquistão e Bangladesh, que procuram acolhimento devido à crise política e social em que estão mergulhados os seus países.
Com uma costa marítima e fronteiras extensas, Moçambique também regista muitos casos de imigração ilegal de pessoas em trânsito para a África do Sul.