Roberto Abraham Scaruffi

Sunday, 27 January 2013

Ricardo Gama



Posted: 26 Jan 2013 11:58 AM PST

Pirou de vez !!! Bomba !!! Esclusivo Blogueiro Ricardo Gama liga, e por telefone fala com o Lula sobre invasão no seu institutto, política, e quem manda no Brasil. Lula fala até da Revoltados on line



Folha de SP


Assentados invadiram ontem a sede do Instituto Lula em São Paulo com o objetivo de forçar o ex-presidente a pressionar Dilma Rousseff para que ela assine decreto de desapropriação de uma área no interior paulista.

A assinatura possibilitaria que cerca de 70 famílias que vivem desde 2005 no assentamento Milton Santos, entre Americana e Cosmópolis (próximo a Campinas), fiquem no local. A área é alvo de disputa na Justiça, que determinou a reintegração de posse até o dia 30.

Este é o segundo imóvel ligado a Lula invadido em São Paulo. No início de janeiro, a futura sede do museu que será mantido pelo instituto, no centro da capital, foi ocupada por sem-teto.

Ontem, a sede do Instituto Lula foi invadida por volta das 6h30. 

Segundo relato do vigia, Valdemir Timóteo, ele foi obrigado por parte dos invasores a dar acesso ao local quando saía para fazer uma corrida. O grupo,ele diz, chegou em carros e peruas.

O vigia procurou a polícia, que foi ao local com seis viaturas, mas o Instituto Lula decidiu não tomar nenhuma medida pela desocupação.

O escritório, que fica no Ipiranga, bairro da zona sul de São Paulo, é usado por Lula para reuniões desde que ele deixou o Planalto, em 2010. Ontem, o ex-presidente alterou sua agenda e deixou de ir ao local por causa da invasão.

Além dos invasores da sede do instituto, três manifestantes estão acorrentados em frente ao escritório da Presidência em São Paulo, na avenida Paulista, também em apoio ao assentamento. 

NEGOCIAÇÃO

Durante o dia, os representantes dos assentados fizeram estimativas diversas sobre o número de invasores -de 50 a 100. 

Além dos assentados, havia pessoas que se identificaram como integrantes de PT, PSOL, PSTU e do movimento estudantil.

Pouco depois do início da ocupação, os assentados receberam o presidente do instituto, Paulo Okamotto, que disse não ter havido depredação ou incidentes no local.

Logo após, ele conversou com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. No final da tarde, o Incra (instituto responsável pela reforma agrária) afirmou que negociaria com as famílias desde que elas deixassem os prédios ocupados -outros assentados estão há uma semana em uma sede do Incra.
O grupo decidirá sobre a permanência no instituto em reunião marcada para hoje.

Ex-ministro de Lula e diretor do instituto, Luiz Dulci afirmou que a entidade não interferiria junto ao governo em favor dos assentados. "Se o movimento queria dar visibilidade à causa, talvez já tenha conseguido. Mas o instituto não interfere em decisões de governo", afirmou.

Okamotto, que conversou com Lula após a invasão, afirmou que o ex-presidente ficou "chateado", mas que os manifestantes têm sua "solidariedade" para resolver a questão do assentamento. Disse, porém, que o instituto não concorda com a invasão.

Um dos integrantes da coordenação do assentamento, Paulo Albuquerque disse que a escolha da sede do instituto como alvo da invasão foi tomada pela força de Lula.

"A gente não veio aqui atacá-lo, veio pedir para que ele intervenha junto à Dilma, reconhecendo a importância que ele teve até na eleição da presidente", afirmou.

"Sabemos do poder de liderança política e da influência que ele tem no governo", disse Vandré Ferreira, advogado dos assentados.

A invasão acontece em um momento em que Lula intensifica sua ação em assuntos ligados ao governo federal. Ele tem reunião marcada com Dilma e com ministros amanhã para discutir o governo. 

Revista Veja



A presidente Dilma Rousseff desembarcará nesta sexta-feira em São Paulo com dois compromissos oficiais: uma solenidade com atletas paralímpicos e, em seguida, um evento de entrega de 300 casas do programa Minha Casa, Minha Vida. Não consta na agenda, mas Dilma também irá se reunir com o antecessor no cargo, Luiz Inácio Lula da Silva, em horário e local não divulgados - provavelmente, no escritório da Presidência da República na capital paulista.

Não há problema e até é desejável que um ex-presidente da República dê conselhos a aliados, seja consultado em momentos de turbulência e alerte para riscos institucionais. Foi o que fez, por exemplo, o ex-presidente democrata Bill Clinton ao então novato Barack Obama, quando recomendou mais otimismo em relação à crise financeira mundial e defendeu uma regularização da situação dos imigrantes ilegais. No cenário nacional, a participação de Lula também seria compreensível se ele não extrapolasse os limites da sua atual condição de "ex-presidente".

Na semana passada, a intromissão de Lula foi escancarada na foto divulgada pelos jornais com o ex-presidente sentado à mesa e orientando o secretariado do seu pupilo Fernando Haddad. O local? A sede da Prefeitura de São Paulo em horário de pleno expediente. 

Embora previsível, o ativismo político de Lula tem incomodado até integrantes do PT, com a avaliação de que o ex-presidente tem utilizado sua popularidade para interferir excessivamente em gestões que não são suas. “O presidente Lula começou maior do que o partido, depois ficou maior que o governo e agora quer ser maior do que a nação. O PT que ajudei a fundar não tinha dono nem deus”, critica o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA). Para o senador Paulo Paim (PT-RS), a postura do presidente é aceitável, mas pode causar desgastes: "Muitas vezes ele poderia se omitir para se preservar. Mas ele prefere se expor".


O comportamento de Lula não encontra precedentes na história da República brasileira. José Sarney, por exemplo, jamais deixou de orbitar o poder, mas se contenta com seus feudos na máquina federal. Fernando Collor, que deixou o Palácio do Planalto pela portas dos fundos, nunca influenciou os sucessores. Itamar Franco, que fazia política discretamente, manteve a distância respeitosa do Planalto. Fernando Henrique Cardoso prefere não se intrometer diretamente nem mesmo nas disputas políticas de seu partido, o PSDB. Com Lula é diferente. 

A intromissão do ex-presidente em assuntos que não dizem respeito a um "ex" não é de hoje: as ofensivas do petista atingiram os três poderes. Em 2011, durante uma viagem de Dilma, ele manteve reuniões com o vice-presidente, Michel Temer, e líderes partidários para tentar emplacar a reforma política - que até agora não saiu do papel - e tentar justificar os crimes do mensalão como um mero esquema de caixa dois. Antes disso, ele já havia despachado com ministros de Dilma como se ainda fosse chefe de estado.

Atuando como uma espécie de co-presidente, Lula agora se proclamou articulador político para a consolidação da aliança com PSB e PMDB. A missão é demover pretensões do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na corrida pelo Palácio do Planalto em 2014 e manter sob suas rédeas caciques peemedebistas. “Lula vai jogar toda sua energia para a manutenção e consolidação da aliança entre PT, PSB e PMDB”, resumiu o ex-ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, nesta segunda-feira. “Ele tem um papel político a cumprir na constituição da nossa base política e social para 2014”, completou o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Luiz Dulci. O senador Paulo Paim é mais franco: "Vamos dizer que ele queira mesmo ser candidato em 2014 ou 2018. E daí? Ele vai querer buscar o seu espaço".

Afastado oficialmente da política desde o fim de seu mandato, Lula tem atuado sem qualquer cerimônia nas diretrizes do governo de Dilma Rousseff. Foram para seu guichê negociações políticas, nomeações de apadrinhados e até a sessão de reclamações gerais pelo estilo Dilma de governar. Ele impôs nos últimos anos a nomeação de ministros no governo da sucessora – são de sua cota as nomeações de Antonio Palocci, Wagner Rossi, Alfredo Nascimento, todos abatidos por escândalos políticos – e o aparelhamento de agências reguladoras. 

As reais pretensões políticas de Lula ainda não são claras nem mesmo para aliados. Interlocutores negam a hipótese de uma candidatura presidencial em 2014, mas, nos bastidores, quem convive com o ex-presidente há tempos, não trata essa possibilidade como assunto resolvido. No PT, não faltam simpatizantes à ideia de uma candidatura já em 2014. O próprio Lula deixou escapar suas ambições no ano passado, quando fez campanha proibida e levou o então "poste" Fernando Haddad ao "Programa do Ratinho", no SBT. Questionado pelo amigo e apresentador de TV se pensava em voltar à cena política em 2014, Lula rebateu: “Se ela (Dilma) não quiser, eu não vou permitir que um tucano volte a ser presidente do Brasil”.

Nesta sexta, Lula e Dilma estarão novamente à mesa. Espera-se que seja apenas - mais uma - visita.
 
Posted: 26 Jan 2013 05:59 AM PST



Barbaridade !!! 

O Deoputado estadual do Ceará Fernando Hugo (PSDB) que critica o Governador Cid Gomes, tem a sua esposa trabalhando para ele como a sua assessora, o que e isso ? Isso pode ?

Eu não consegui falar com o Deputado Fernando Hugo (PSDB), conforme vídeo acima, mas ele tem o direito de resposta e se explicar, basta me ligar (tel no blog) ou me mandar um e-mail ricgama@uol.com.br, publicarei com prazer a suas explicações sobre a sua esposa trabalhar em seu gabinete.

Esse é o Brasil, sem mais.
     
Reprodução de parte da matéria da Folha de SP




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