Roberto Abraham Scaruffi

Sunday, 23 December 2012

Ricardo Gama



Posted: 22 Dec 2012 02:35 PM PST
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 Velhos e saudosos tempos em que eu podia sair nas ruas com a minha câmera digital, botar para quebrar, e mostrar a verdade, como no dia 25 de março de 2010, quando o Prefeito Eduardo Paes ferrou os moradores em Copacabana.

Meses depois, no dia 23 de março de 2012, eu sofri um atentado por causa desse blog, tomei seis tiros, dois na cabeça, um no peito, e três de raspão.

Dê PAUSE na rEadio, e assista o vídeo.




Posted: 22 Dec 2012 08:18 AM PST
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PAUSE na rádio, e assista o vídeo.


 
Não vou bater, não vou xingar, mas um jovem menino morreu.

O que custava o governo colocar uma proteção no buruco, ou se fosse o caso, mantesse um vigia, uma criança morreu por que alguém foi negligente.

E, digo mais, isso não é um caso isolado, triste, muito triste.
 
Extra

A Polícia Civil está investigando a morte de um menino de 5 anos que foi encontrado morto dentro de uma obra de construção de uma cisterna, feita pela Secretaria estadual de Habitação, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O corpo da criança foi encontrado na manhã de ontem no buraco, que tem cerca de três metros de profundidade e quatro de diâmetro.

De acordo com a tia da vítima, a camelô Márcia Cristina de Oliveira Cunha, de 29 anos, Micael de Oliveira estava na festa de aniversário de um vizinho, na Rua Projetada A, no Parque Vila Nova, na Favela do Lixão. Por volta de 20h30, a mãe do menino foi procurar a criança e não a encontrou. Por volta de 8h do dia seguinte, uma vizinha encontrou o corpo do garoto na cisterna e chamou a família. Testemunhas contaram que ele estava com as pernas dobradas, como se tivesse caído sentado.

— A gente acha que ele realmente caiu, foi um acidente. Mas tinha que ter uma proteção maior aqui, porque tem muitas crianças — opinou Márcia, emocionada.

De acordo com o delegado Cláudio Vieira de Campos, da 59ª DP (Duque de Caxias), o caso inicialmente está sendo tratado como uma fatalidade, mas nenhuma hipóteses será descartada para as investigações.

— A perícia no local foi feita pela Polícia Civil e por fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Vamos esperar os laudos ficarem prontos para saber as verdadeiras condições de segurança do local e apurar se houve negligência da empresa que está fazendo as obras.

Segundo o encarregado Euclides Veras, de 36 anos, responsável pela obra, os trabalhos de construção de 26 casas populares começaram no local há um ano e dois meses no local. Recentemente, o buraco foi aberto para a construção da cisterna para bombear água para os imóveis que estão em fase final.

Euclides alega que isolava o buraco frequentemente com uma tela, mas as crianças da comunidade tiravam a proteção para poder mergulhar na água que ficava empoçada no local. Segundo ele, os operários alertavam sobre os riscos.

Posted: 22 Dec 2012 07:46 AM PST
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Dê pause na rádio, e assista ao vídeo.


  
Nem todos passaram um Natal Feliz, muitas famílias no Rio e no Brasil estão tristes, motivo, essa violência infernal que está por todos os lados.

Meus sentimentos a essa família dessa linda jovem.
 
Extra


A jovem atingida na cabeça por uma bala perdida, dentro de um ônibus na Zona Norte, não responde mais a estímulos e foi diagnosticada, no fim desta noite, a morte cerebral. O quadro é irreversível.

— O coração bate enquanto tem força para bater, mas o cérebro não responde mais, foi o que os médicos nos disseram — revelou o pai da jovem, Luiz Gustavo da Silva.

Flávia da Costa Silva, de 26 anos, foi atingida pela bala perdida na Rua Araújo Leitão, na manhã desta sexta-feira. Ela seguia para o trabalho, no Centro, quando foi alvejada na cabeça, dentro de um ônibus da linha 232 (Praça XV-Lins), enquanto passava pelo Engenho Novo, em um dos acessos uma favela do bairro.

Flávia foi socorrida por bombeiros e foi operada no Hospital Federal do Andaraí. A jovem formou-se em química no fim deste ano. Moradora do Lins, ela costuma sair de casa por volta de 7h para trabalhar.
Posted: 22 Dec 2012 04:53 AM PST
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Leiam a matéria abaixo, principalmente o marcado em vermelho, já tem até petista perguntando por que os mensaleiros não fugiram ?

Lembram daquele bandido banqueiro que fugiou para a Itália depois de conseguir ser solto pelo STF ? E aquele médico estuprador de SP que está foragido também depois de conseguir a liberdade no STF ?

A conferir.
  
Folha de SP

BRASÍLIA - Ao rejeitar a prisão imediata dos condenados pelo mensalão, Joaquim Barbosa mostrou que nem sempre está disposto a se assumir como uma versão tribunal superior do juiz Dredd.

Personagem clássico dos quadrinhos, maltratado em duas adaptações medonhas para o cinema, Dredd vive numa violenta distopia em que magistrados são, ao mesmo tempo, policiais, promotores e executores de pena -invariavelmente duras, geralmente de morte pelas mãos do próprio juiz.

Se foi técnica e merece aplauso, a decisão também tem caráter político. Pois, se calou aqueles que suspeitavam de seu "ativismo", o suspense sobre o que Barbosa faria deu um "calor" nos condenados e seus advogados, que perderam a noção do ridículo e se comportam como vedetes de um teatro do absurdo.

Como tudo na vida, há um ônus mesmo num ato correto. É o fato de que os condenados ganharam talvez dois meses ou mais para eventualmente planejar uma fuga.

Claro que seus advogados vão negar tal hipótese, probos que são seus clientes, e o próprio Barbosa se diz convencido de que a retenção de passaportes seja medida suficiente.

Só que não é. Com dinheiro e contatos, algo que não falta a boa parte dos condenados, qualquer um consegue documentos falsos e se aproveita da porosidade de nossas fronteiras no Sul e na região amazônica.

E para os ideologicamente motivados do bando, a Venezuela chavista, o Equador e o museu dos Castro em Cuba estão logo ali. Como disse um figurão petista em uma festa de fim de ano nesta semana: "Não sei por que eles não vão embora logo".

A possibilidade apavora a Polícia Federal, que ficaria com a conta política de uma fuga. Como não foi incumbida pelo Supremo para, digamos, ter um agente colado em cada condenado, resta à PF confiar no monitoramento de seus serviços de inteligência. E isso pode falhar. 

Posted: 22 Dec 2012 04:45 AM PST
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Decepção total, parece que deu certo as meaças feitas pelo PT.

Dê APAUSE na rádio, e assista o video.

  
Folha de SP

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, negou ontem o pedido de prisão imediata dos condenados no mensalão, garantindo a eles o direito de ficar em liberdade até que todos os recursos possíveis sejam julgados.

Segundo Barbosa, o plenário do STF já decidiu, na análise de um habeas corpus, e contra seu voto, ser "incabível o início da execução penal antes do trânsito em julgado [após esgotados os recursos] de condenação".

A decisão de Barbosa garante aos condenados um bom tempo antes do início do cumprimento de suas penas.


Isso porque para que sejam aplicadas, o tribunal ainda precisa publicar o acórdão (oficialização da decisão) e, depois disso, julgar recursos que deverão ser propostos.

Ao todo, após quase cinco meses do maior julgamento da história do tribunal, 25 pessoas foram condenados. Destes, 11 terão de cumprir a pena em regime inicialmente fechado, entre eles o ex-ministro da Casa Civil do primeiro governo Lula, José Dirceu.

O pedido de prisão imediata foi feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no início do julgamento. Ao final, no entanto, ele retirou o pedido e o reapresentou quando o tribunal já estava em recesso.

A atitude foi vista por ministros do Supremo como uma manobra para deixar o caso nas mãos do presidente do STF, plantonista durante o recesso, supostamente o mais suscetível ao pedido, já que plenário do tribunal dificilmente acataria a proposta.

O plantão de Barbosa vai até meados de janeiro, quando ele será substituído pelo vice-presidente, Ricardo Lewandowski. O recesso do STF acaba em 1º de fevereiro.

Gurgel disse, por meio da assessoria, que a negativa de prisão imediata reforça "o temor de que se passe muito tempo até o efetivo cumprimento das condenações".

O procurador fez o pedido argumentando que ação do mensalão não está sujeita a uma "instância revisora". Também disse que os recursos devem ocorrer "em cascata" com o objetivo de adiar o cumprimento das penas.

Em sua decisão, no entanto, Barbosa disse que, "embora atípicos e excepcionalíssimos", ainda existem recursos que, se bem sucedidos, podem mudar o resultado.

O ministro afirmou que a única possibilidade de mandar os réus para prisão seria por algum motivo urgente e temporário, como a tentativa de fugir, o que ele considera não ser o caso.

"Até agora, não há dados concretos que permitam apontar a necessidade de custódia cautelar dos réus, os quais, aliás, responderam ao processo em liberdade", disse, lembrando já ter proferido uma decisão proibindo os condenados a se ausentarem do país sem autorização. 

RECURSOS

Já em relação ao número excessivo de recursos, Barbosa respondeu que o STF já vem decidindo impor o cumprimento das penas quando verifica propostas de recursos "manifestamente protelatórios". Para ele, porém, não se pode presumir desde já que isso vá acontecer no processo do mensalão.

"É necessário examinar a quantidade e o teor dos recursos a serem eventualmente interpostos para concluir-se pelo seu caráter protelatório."

No Rio Grande do Sul, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou que a decisão "garante" o Estado de Direito.

O petista entrou em conflito com o STF nos últimos dias por defender a tese de que cabe ao Congresso a palavra final sobre a cassação de mandatos dos deputados condenados, o que difere da decisão do tribunal.

Além disso, ele cogitava dar abrigo na Câmara a deputados se Barbosa decretasse a prisão antes da fase dos recursos. Maia rebateu a declaração de Barbosa de que lhe falta conhecimento jurídico. "Quem fez a Constituição fomos nós. (...) Então, conhecemos a Constituição de cor e salteado." (FELIPE SELIGMAN)