Roberto Abraham Scaruffi

Friday 17 May 2013

“Professora condenada por “sabotagem” e “terrorismo” no Equador” e mais 1 atualizações

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Posted: 16 May 2013 08:15 AM PDT
O ódio e a descriminação correísta declararam culpada de "sabotagem e terrorismo" a professora Mery Zamora	Em mais um capítulo da política de perseguição e criminalização dos movimentos sociais no Equador, o governo de Rafael Correia reabriu, mesmo após ser arquivado por falta de provas, o processo contra a líder sindical Mery Zamora, condenando-a por “sabotagem e terrorismo”.
Segue nota no site do Movimento Popular Democrático do Equador, do qual Zamora é dirigente, denunciando mais essa arbitrariedade cometida pelo regime de Correia.
O ódio e a descriminação correísta declararam culpada de “sabotagem e terrorismo” a professora Mery Zamora
Um dia após o dia das mães, o Décimo Tribunal Penal de Guayas declarou culpada a professora Mery Zamora, ex-presidente da União Nacional dos Educadores (UNE) e atual subdiretora nacional do MPD (Movimento Popular Democrático), do suposto delito de sabotagem e terrorismo, com uma pena prevista de 8 a 12 anos de reclusão de acordo com o Art. 158 do Código Penal.
Para o Diretor Nacional do MPD, Luis Villacís Maldonado, esta sentença é uma expressão do ódio e da perseguição política aos dirigentes sociais, e reflete uma descriminação contra as valentes mulheres que levantaram sua voz contra os abusos do poder. A sentença contra Mery Zamora é a conclusão de uma campanha sistemática de mentiras e insultos, visto que o processo havia sido arquivado por falta de provas, mas foi reaberto por pedido presidencial, e agora, sem provas, condenaram essa professora de forma ilegal e inconstitucional. Assim funciona a justiça do Equador.
Luis Villacís acrescentou que a equipe jurídica do MPD apelará dessa sentença, adotará todos os recursos legais no país e recorrerá aàCorte Interamericana de Direitos Humanos para denunciar este caso de flagrante violação dos direitos humanos no Equador. O diretor do MPD convocou todos os setores sociais e populares a levantar a bandeira de solidariedade a Mery Zamora e todos os dirigentes sociais, jornalistas e ecologistas que são perseguidos judicialmente pelo regime: “Frente a perseguição é hora da mobilização popular”, setenciou Vilaccís.
A professora Mery Zamora reiterou sua decisão de seguir enfrentando a prepotência e o autoritarismo do regime, de continuar a luta em defesa das maiorias, e confirmou sua participação na Convenção Nacional Extraordinária do Movimento Popular Democrático que se realizará em 18 de maio de 2013, na cidade de Quito.
MPD – Movimento Popular Democrático do Equador
Posted: 16 May 2013 05:59 AM PDT
O Centro Cultural Manoel Lisboa e o MLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas de Diadema organizarão no próximo sábado, 18, uma homenagem aos heróis e heroínas negros mortos e desaparecidos durante ditadura civil-militar de 1964 em nosso país. A atividade ocorrerá no Teatro Clara Nunes, centro de Diadema.
Também serão lembrados os negros africanos e descendentes de africanos torturados e mortos pelo regime colonial-imperial e a todos os jovens assassinados nas periferias de nossa cidade ainda hoje.
A história de luta e resistência do povo trabalhador é desconhecida e omitida. Com a história do povo negro isso é ainda maior. O Brasil precisa conhecer sua história e saber que camponeses, operários, mulheres e jovens negros deram suas vidas contra a opressão e a injustiça, assim como seus antepassados nunca se sujeitaram à escravidão. Porém estes companheiros geralmente estão entre os que menos são lembrados, devido a sua origem pobre, aos poucos recursos de suas famílias, ao medo e outros fatores. Por isso, muito de suas vidas e lutas permanecem no quase total anonimato.
Com esta atividade pretende-se reforçar e contribuir para a atual luta pela Pela Memória, Verdade e Justiça, desenvolvida por amplos setores sociais em nosso país, pelos familiares dos mortos e desaparecidos políticos, pelas entidades, sindicatos, partidos políticos de esquerda e movimentos sociais que têm tido um papel de destaque no contexto da Comissão Nacional da Verdade instituída para apurar os crimes da ditadura no Brasil.
A homenagem será feita através de apresentações culturais que contarão com a presença de CÍCERO DE CRATO, PEDRO MUNHOZ E PEDRO ROCHA, além de capoeira e dança afro. Entre uma música e outra, familiares de mortos e desaparecidos e militantes sociais darão depoimentos sobre o tema.
Da escravidão à ditadura: eles deram a vida pela liberdade