Posted: 24 Feb 2011 04:02 PM PST
Fonte: O Rio Branco
A informação foi repassada na manhã de quinta-feira, 24, pelo
presidente da Comissão de Direitos Humanos da Aleac, deputado Walter
Prado (PDT), que em parceria com o defensor público Waldir Perazzo, se
deslocará até os municípios de Brasiléia e Assis Brasil, na próxima
semana, para verificar as denúncias de detenção e maus tratos dos
refugiados, e protocolar um relatório que será encaminhado a Câmara
Federal, Senador e OAB.
Representantes do Comitê de Apoio aos Refugiados, OAB e Ufac, serão
convidados a integrar a comissão. Segundo Walter Prado, violações de
direitos humanos, está sendo cometido contra os haitianos, levando o
parlamentar acreditar que os refugiados são vítimas de racismo, ao
tentarem entra no País. “Não vejo a razão para tanta degradação. Se
fossem americanos louros de olhos azuis, eles seriam barrado e mau
tratados da mesma forma na fronteira? É puro racismo impedir a entrada
de haitianos no Brasil”, diz o deputado.
De acordo com Prado, a chegada dos
haitianos surpreendeu o governo brasileiro, mas não é motivo para que se
crie um território parecido com a fronteira americana, onde as pessoas
são torturas e expulsas na base da força.
“Não estamos tratando com criminosos. Os refugiados são
trabalhadores, como pedreiros, mestres de obras, carpinteiros,
estudantes, professores universitários e até advogados, que precisam
penas tirar carteira de trabalho e CPF, para tentar arrumar um trabalho.
Não vamos agir com a mesma truculência dos americanos, que prendem,
torturam e expulsam os cidadãos estrangeiros, em sua fronteira”, destaca
Walter Prado.
Na próxima quinta-feira, 03, os membros da Comissão de Direitos
Humanos da Aleac e Defensoria Pública do Acre, realizam audiência
pública em Brasiléia, com a participação de instituições ligadas aos
direitos humanos e os refugiados que conseguiram se legalizar em
território brasileiro.
Filed under: Notícias
Posted: 24 Feb 2011 03:52 PM PST
Fonte: Euronews
Milhares de refugiados vindos da Líbia afluem à fronteira de Ras al-
Jidir, na Tunísia, uma grande maioria egípcios, alvo fácil para os
milicianos pagos por Kadhafi a peso de ouro.
Muitos refugiados africanos, estimados em dois milhões, estão numa
situação dramática, têm medo de sair à rua, estão sem alimentos segundo
as Nações Unidas.
Mohamad, um trabalhador egípcio que vivia
na Líbia conta que para chegar aqui não teve grandes problemas, “às
vezes tivemos de enfrentar ladrões, pessoas com armas que nos roubaram o
nosso dinheiro, levaram-nos tudo o que ganhámos, deixamos tudo lá”.
“A situação aqui é boa, mas em Tripoli há alguns problemas, muita
destruição e muitos mortos segundo a televisão, alguns dizem seiscentos
outros dizem dez mil, nós não tinhas qualquer ideia do que se passava e
decidimos partir” , refere um egípcio.
Estima-se que cerca de um milhão e meio de egípcios tenha deixado a
Líbia onde constituíam 40% da população a viver com menos de dois
dólares por dia e agora com pressa de partir.