Ricardo Gama |
- Assassinato de Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG: Mãe de dançarino manda recado pesado para Governador Pezão, avisa que ele não vai faturar politicamente com a morte do Douglas morto no Pavão-Pavãozinho
- Mãe entrega material encontrado com corpo de DG para grupo americano de medicina forense. A mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, Maria de Fátima da Silva, afirmou neste sábado que esteve na sexta-feira em São Paulo para se encontrar com um grupo americano de medicina forense. Segundo ela, no encontro ela entregou ao grupo o material que teria sido encontrado com o corpo de DG. Ela não esclareceu, no entanto, se o grupo faz parte da Anistia Internacional. Maria de Fátima vai participar neste sábado da gravação do programa Esquenta, da TV Globo, que fará um tributo ao dançarino. Segundo ela, o programa deve ser exibido neste domingo. Já havia um programa gravado, com a participação de Douglas, mas a emissora decidiu gravar um novo para homenagear o rapaz. Além de Maria de Fátima, participarão amigos e outros familiares de DG. No programa, será cantado uma música que Douglas compôs com o amigo MC Cabelinho, chamada “Eu bebo, eu bebo sim”. DG não teve tempo de gravar a composição inédita porque morreu antes. Enquanto isso, no pavão-Pavãozinho, onde Douglas foi morto, o policiamento segue reforçado neste sábado. Há duas patrulhas da PM na Rua Sá Ferreira, no acesso à comunidade, e na Rua Saint Roman vários grupos de policiais circulam fortemente armados. O clima, porém, é de aparente tranquilidade
- Viúva de Amarildo é levada para delegacia após protesto contra morte de DG. Elizabeth Gomes de Souza, viúva do ajudante de pedreiro Amarildo, foi levada para a 11ª DP (Rocinha), na manhã deste sábado, após protesto realizado na Estrada da Gávea, na altura da Rua 1, contra a morte do dançarino Dougla Rafael Pereira da Silva, o DG, que fazia parte do programa “Esquenta” e foi encontrado morto no Morro Pavão-Pavãozinho
- Morro do Pavão-Pavãozinho carece de investimentos em infraestrutura. No acesso à comunidade, a placa promete R$ 43 milhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas ao entrar no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, fica clara uma realidade oposta à propaganda: a favela, pacificada desde dezembro de 2009, permanece carente de investimentos em serviços básicos, como saneamento e rede de energia elétrica. As anunciadas obras do PAC 2 estão paradas há quase um ano. O acesso à grande maioria das casas continua sendo por um labirinto de becos e escadarias. E no sobe e desce do morro em que esta semana foram mortos o dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira e Edilson Silva dos Santos, os moradores são quase unânimes ao afirmar que pouca coisa mudou na infraestrutura do local com a chegada da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O cenário confirma a tese de especialistas de que a pacificação sozinha não é capaz de resolver todas as mazelas das favelas do estado
- MP: cartilha polêmica na mira. Inquérito vai apurar se manual, distribuído pela Secretaria de Educação, incentivaria a homofobia. O Ministério Público Estadual abriu inquérito para investigar a suposta distribuição de cartilhas que incentivariam a homofobia e o machismo, por parte da Secretaria de Estadual de Educação do (Seeduc), durante o 10º Fórum de Ensino Religioso (ER), em março. A matéria foi publicada com exclusividade pelo DIA no início deste mês. A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital, através da promotora Renata Scharfstein, vai averiguar denúncia feita pelo Grupo de Pesquisa Ilé Oba Òyó, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), de que o material tem conteúdo discriminatório e se a Seeduc deu “privilégio a determinado segmento religioso”. Intitulado ‘Keys to Bioethics’ (Chaves para a Bioética), o manual teria sido distribuído a pelo menos 100 professores no fórum. De acordo com Stela Guedes, coordenadora do Ilé Oba Òyó, as 80 páginas da cartilha são “recheadas de conservadorismo, homofobia e discriminação contra a mulher, com ilustrações perversas e debochadas” Deixe um comentário
- O SBT terá que dar satisfação ao Ministério Público Federal sobre as opiniões de Rachel Sheherazade. O procurador Pedro Antonio de Oliveira Machado, de São Paulo, enviou ofício à emissora pedindo esclarecimentos e também cópia em vídeo do comentário em que a jornalista disse “compreender” pessoas que amarraram um assaltante em um poste no Rio. RESPOSTA O canal, que tem 30 dias para responder, não quis comentar o caso. O procedimento instaurado pelo MPF é resultado de representações de dois grupos de políticos —um que tem a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) à frente e outro formado por deputados e senadores do PSOL. Após ouvir o SBT, o procurador vai decidir se abre um inquérito. Deixe um comentário
- A farsa das UPP’s, agora com a morte de Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG: Em Copacabana moradores já começaam a ver a farsa, e temem prejuízos com a volta do tráfico de drogas no Pavão-Pavãozinho
- PMs negam em depoimento terem atirado em dançarino do ‘Esquenta’ . Oito dos nove policiais militares da UPP do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo que participaram do tiroteio ocorrido na madrugada da última terça-feira negaram ter atirado no dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, de 26 anos, encontrado morto na quarta-feira. Em depoimento, os PMs contaram a investigadores da 13ª DP (Ipanema) que foram vítimas de uma emboscada de traficantes — inclusive do chefe do tráfico da comunidade, Adauto do Nascimento Gonçalves, o Pitbull, que estava na quadra do Pavão-Pavãozinho — e que apenas revidaram os tiros dados por bandidos. Segundo a polícia, cinco PMs estavam há apenas 20 dias no policiamento da favela, e ainda não conheciam a área completamente. Eles são oriundos da UPP do Complexo do Alemão. A reconstituição do crime deve ser feita nos próximos dias Deixe
- Anistia Internacional cobra empenho na investigação da morte de dançarino Rafael da Silva Pereira, DG, do programa Esquenta no Pavão-Pavãozinho
- UPPs atravessam momento decisivo, segundo especialistas. Mortes, ataques violentos, tiroteios e protestos de moradores. Para especialistas em segurança, o histórico recente de comunidades do Rio deixa claro que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que já beneficiam 1,5 milhão de pessoas, vivem um momento decisivo. É hora, de acordo com eles, de ajustes no projeto que teve o mérito de provocar uma queda drástica dos homicídios. No ano de 2012, o Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgou que as primeiras 18 UPPs do Rio, em 29 favelas, tinham registrado média de 8,7 homicídios por 100 mil habitantes, menos da metade da taxa média do país, de 24,3, abaixo da taxa na cidade (18) e no estado do Rio (25). O estado como um todo, nos últimos anos, teve uma expressiva redução do crime. Se, em 2006, o total de homicídios no Rio foi 6.323, no ano passado já era 4.761, uma queda de 24,7%
- PM faz operação contra o tráfico em comunidades de Niterói. Polícia Militar fez uma série de operações em Niterói, nesta sexta-feira. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) apreenderam na comunidade da Grota do Surucucu, em São Francisco, 166 pedras de crack, 19 cápsulas de cocaína, 24 trouxinhas de maconha, 65 trouxinhas de desirée (mistura de crack e cocaína) e um rádio transmissor. Homens do Batalhão de Choque e do 12º BPM (Niterói) também participaram das ações. Os policiais do 12º BPM atuaram nos morros do Estado, Palácio, Arroz e Chácara, no Centro. Já o Batalhão de Choque é responsável pelo patrulhamento nas ruas do Centro e atua também nas comunidades da Grota do Surucucu, Viradouro e Cavalão, na Zona Sul. Na quinta-feira, o temor de que traficantes pudessem reagir a uma operação da PM nos morros do Estado, da Chácara e do Arroz fez com que lojas fechassem as portas e empresas liberassem funcionários mais cedo. Além disso, duas universidades cancelaram suas aulas. Na UFF, alunos do campus do Valonguinho receberam uma circular informando que todas atividades seriam suspensas às 16h por motivos de segurança. A Unilasalle, em Santa Rosa, também dispensou seus alunos e cancelou as aulas que aconteceriam nesta quinta
- Milícia também agiria no Estácio, outra área com UPP. Práticas normalmente atribuídas a milicianos — toques de recolher, extorsões e torturas — amedrontam outra comunidade pacificada do Rio, além do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Segundo o presidente da Associação de Moradores do São Carlos, no Estácio, Nenel Silva, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) local vêm abusando da autoridade: “Isso aconteceu ano passado. Com a troca de alguns policiais e do comando, o problema havia acabado, mas agora está voltando. Eles fazem ‘bondes’ para abusar de moradores”. Em agosto de 2013, moradores das comunidades da Mineira e do São Carlos denunciaram PMs da UPP de formarem o ‘Bonde dos Carecas’. Os policiais cometeriam abusos nas comunidades, muitas vezes circulando de toucas ninja. Na ocasião, matéria exclusiva doDia sobre o caso resultou no afastamento do comando e de vários militares
- Bando ataca chefe do Estado-Maior da PM na saída de concessionária. Coronel Ricardo Pacheco, ’02′ da corporação, foi vítima de atentado na Barra, quando trocou tiros com oito bandidos. Rio – A Polícia Civil está investigando o atentado sofrido pelo chefe do Estado-Maior Administrativo da PM, coronel Ricardo Coutinho Pacheco, de 52 anos, na quinta-feira. O oficial saía de concessionária de automóveis na Barra da Tijuca, quando foi surpreendido por oito homens em quatro motos. O oficial, que estava em um veículo blindado da corporação, atropelou um dos veículos e chegou a trocar tiros com os bandidos. Na fuga, ele bateu em vários carros e ultrapassou diversos sinais até chegar à delegacia, onde pediu ajuda
- O empresário Rogério Ferraz, de 49, dono da Ferraz Jeans, uma das maiores confecções de São João de Meriti, se livrou de um sequestro ontem jogando o Toyota que dirigia, rendido por um bandido armado com pistola e faca, de encontro a um reboque estacionado numa blitz do 21º BPM (Meriti). A ação ocorreu na Rua Maria Soares Sendas, no Centro. Wallace Vinícius Galvão Pereira, de 30 anos, tentou fugir, mas foi preso
- A notícia da morte do professor de Educação Física João Vitor Corrêa Alves, de 31 anos, durante um assalto a ônibus na Avenida Brasil, altura de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, na noite desta quinta-feira, gerou comoção em redes sociais. Dezenas de mensagens de luto deixadas por parentes e amigos no perfil de João no Facebook lamentam o assassinato e pedem justiça. “Indignada com a morte cruel de uma pessoa muito boa, muito prestativa”, disse uma prima do professor. Outra prima dele, Milena Soares, falou com o EXTRA por telefone. – Estamos completamente desesperados, arrasados. Era um cara muito carinhoso. Só queremos justiça – disse ela, chorando muito
- Moradores de comunidades de Niterói na mira do tráfico. Com armas em punho e a razão da bala, criminosos de Niterói, Região Metropolitana do Rio, passaram a adotar as ‘leis do tráfico’ para punir o lado mais frágil de uma guerra que se estende há meses. No Centro, um jovem levou facadas nas nádegas e teve a perna quebrada por se envolver com traficantes rivais. Quatro meninas também foram espancadas e tiveram os cabelos raspados pelos mesmo motivos. Já no Fonseca, toque de recolher, barricadas e cobranças por segurança já fazem parte do dia a dia dos moradores. Além de duelarem entre si, traficantes do Morro do Estado, que estão em guerra declarada há pelo menos duas semanas, voltaram suas armas contra a população. Invadida por um grupo de ex-aliados do Terceiro Comando Puro (TCP), expulso da favela e que agora tenta retomá-la, a comunidade vive dias de tensão. Quem é visto com rivais está sujeito às regras do tráfico. “O garoto levou três facadas no ânus porque foi visto andando com um bandido que voltou para a favela e participou da guerra de quarta-feira. Ele está internado. Além disso, quatro meninas que também andavam com esse pessoal foram agredidas, rasparam a cabeça delas e ainda dizem que as violentaram”, disse uma moradora. A Polícia soube do fato por meio da prisão de Alex Sandro Guimarães, de 36 anos. No celular do suspeito havia um vídeo com as cenas de tortura a uma das meninas. Homens armados são vistos nas imagens
- UFF cancela aulas em função da insegurança em Niterói. Um dia após um confronto entre traficantes de favelas do Centro ter assustado lojistas e clientes do Plaza Shopping, o pavor voltou a tomar conta, nesta quinta-feira, dos moradores de Niterói. À tarde, o medo de que traficantes pudessem reagir a uma operação da Polícia Militar nos morros do Estado, da Chácara e do Arroz fez com que lojas fechassem as portas e empresas liberassem funcionários mais cedo. Além disso, duas universidades cancelaram suas aulas. Na UFF, alunos do campus do Valonguinho receberam uma circular informando que todas atividades seriam suspensas às 16h por motivos de segurança. A Unilasalle, em Santa Rosa, também dispensou seus alunos e cancelou as aulas que aconteceriam nesta quinta. Pela manhã desta quinta-feira, o Conselho Comunitário de Segurança de Niterói se reuniu para discutir a violência na cidade. O encontro foi marcado por críticas à ausência do comandante do 12º BPM (Niterói), tenente-coronel Gilson Chagas, que está de férias, de um representante da Secretaria estadual de Segurança e dos delegados da 81ª DP (Itaipu), Lauro Cesar Lethier Rangel, e da 77ª DP (Icaraí), Juarez Alberto Knauer, regiões que, de acordo com estatísticas do Instituto de Segurança Pública, vêm registrando aumento nos índices de diversos tipos de crime. — Lamentamos que o secretário estadual de Segurança,José Mariano Beltrame, não tenha vindo. Ele sequer mandou um representante — reclamou o presidente do conselho, Leandro Santiago
- Comandante do Batalhão de Niterói diz que população deve ficar tranquila. O comandante interino do 12º BPM (Niterói), major Carlos Silveira, afirmou, na noite desta quinta-feira, que os moradores da cidade devem ficar tranquilos, pois as notícias de que bandidos teriam dado toque de recolher, determinando inclusive o fechamento de estabelecimentos comerciais, tratam-se apenas de boatos. Por causa dessas informações, universidades como a UFF liberaram seus alunos mais cedo. á pelo menos duas semanas, os tiroteios têm sido frequentes por lá. Nesta quarta-feira, uma troca de tiros entre bandidos dos morros do Arroz e da Chácara assustou quem estava o centro da cidade. Por precaução, o Plaza Shopping chegou a fechar as portas por alguns minutos, mas logo reabriu. No último sábado, cerca de 100 manifestantes incendiaram quatro ônibus e outros três veículos na Rodovia Amaral Peixoto, na altura do quilômetro 4, perto da comunidade do Caramujo, em Niterói. O ato foi contra a morte de um jovem na comunidade, durante um titoreio entre PMs e traficantes
- Vídeo encontrado em celular de acusado de tráfico em Niterói mostra cenas de tortura. Depois de operação em comunidades de Niterói, na Região Metropolitana, policiais militares do 12º BPM (Niterói) encontraram com Alex Sandro Guimarães, conhecido como Leco, de 36 anos, um celular com vídeo que mostra uma menina sendo torturada. Leco é acusado de associação ao tráfico de drogas e estava com um carregador de pistola 9 mm e baterias de rádio transmissor. Nas imagens, homens estão raspando o cabela da garota, além de a obrigarem a cantar um hino que seria da facção criminosa. Com marcas de agressão no rosto, ela pede o tempo todo para que parassem com a tortura
- Foto do corpo de dançarino do ‘Esquenta’ mostra marca de tiro que a perícia não viu. Uma foto recebida pelo EXTRA nesta quinta-feira, via WhatsApp (21 9644-1263 ou 21 99809-9952), mostra o corpo do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, de 26 anos, caído dentro da creche do Pavão-Pavãozinho, no local em que foi encontrado pela polícia. Na imagem, é possível ver, nas costas do jovem, a marca do tiro que o rapaz levou. Ele aparece na imagem caído num beco, dentro da creche, com o rosto encostado numa parede e uma das pernas dobradas. Ao encontrar o cadáver, na última terça-feira, a perícia do local apontou que as escoriações apresentadas pelo dançarino eram “compatíveis com morte por queda”, sem mencionar a perfuração por arma de fogo. Apenas no dia seguinte, foi divulgado que DG tinha tomado um tiro antes de morer
- Morte do coronel Paulo Malhães foi queima de arquivo’, diz filha de Rubens Paiva. Para Vera Paiva, filha do deputado Rubens Paiva, morto pela ditadura e cuja ossada desapareceu após operação comandada pelo coronel reformado Paulo Malhães em 1973, o assassinato do militar foi “queima de arquivo”. “Isso mostra que a ditadura ainda não acabou”, declarou ela, que acredita que a morte do coronel pode ter sido uma intimidação aos que ainda têm informações sobre a morte de seu pai. Vera, que é professora de Psicologia da USP, leu no DIA o detalhamento das ações de Malhães até o sumiço do corpo do pai e ficou impressionada com a “desumanidade” do militar. “Meu pai era um pacifista e depôs voluntariamente quando foi preso. O coronel usou requintes de maldade, desrespeitou a dignidade humana”, disse Vera. Ela acredita que os envolvidos no assassinato do coronel tenham ligação com as torturas relatados à Comissão da Verdade. “Quem o matou não quer que a memória e a verdade venham à tona”
- Vizinhos do coronel reformado Paulo Malhães, que confessou torturas na ditadura, dizem que ele não saía de casa. Vizinhos do coronel reformado Paulo Malhães disseram que ele foi o fundador do loteamento onde morava, no sítio Xodozinho, em Marapicu, área rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo os filhos do militar, que foram ao sítio após saberem do assassinato, ele morava no local há cerca de 30 anos. Tido como um homem reservado, Paulo Malhães não saía de casa. Segundo moradores da região, ele apenas passava de carro com a esposa em raras oportunidades, para ir ao comércio
- Coronel Paulo Malhães reformado do Exército que confessou ter participado de torturas e mortes na ditadura militar é assassinado em Nova Iguaçu. O coronel reformado do Exército Malhães foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira dentro de sua casa, num sítio do bairro Marapicu, zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O militar da reserva teve atuação de destaque na repressão política durante a ditadura militar. No mês passado, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, ele assumiu ter participado de torturas, mortes e desaparecimentos de presos políticos – entre eles o ex-deputado Rubens Paiva. Segundo investigadores da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, que acabam de realizar uma perícia no local, três homens invadiram a residência de Paulo Malhães na tarde desta quinta-feira. Ele ficou em poder dos bandidos de 13h às 22h, segundo o relato de testemunhas, entre elas a viúva do ex-coronel, Cristina Batista Malhães
- Bandidos que assassinaram Paulo Malhães levaram computadores de sua casa. Os criminosos que invadiram a casa do coronel reformado Paulo Malhães e o mataram, na última quinta-feira, levaram do local dois computadores pessoais do militar. A viúva da vítima, Cristina Batista Malhães, entretanto, não sabe se havia algum tipo de documento confidencial guardado nas máquinas. Também foram levados do local R$ 700, jóias, três armas e duas impressoras. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, Fabio Salvadoretti, responsável pelas investigações, o coronel foi morto três horas depois de ser rendido junto com a mulher e o caseiro, dentro de seu sítio, no bairro Marapicu, na zona rural de Nova Iguaçu
- Assaltante que fazia arrastão em rodovia de Itaboraí é preso em São Gonçalo. Um homem que fazia um arrastão pelos bairros Manilha e Itambi, em Itaboraí, foi preso nesta noite. Renan Correia Dias, de 30 anos, roubou um carro modelo Fiesta azul, no início da noite, e partiu fazendo uma série de assaltos pela rodovia BR-493 (Itaboraí-Magé)
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