Roberto Abraham Scaruffi

Tuesday 30 November 2010


Posted: 29 Nov 2010 06:16 PM PST
Fonte: ACNUR

Foto: ACNUR

No Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino o ACNUR no Brasil publica em seu website uma série de reportagens sobre o reassentamento de refugiados palestinos no país.
As reportagens apresentam um panorama sobre o Programa de Reassentamento Solidário no Brasil e na América Latina contando as histórias de refugiados palestinos que chegaram ao país entre setembro e novembro de 2007. A série também traz a história uma voluntária palestina que trabalha para a integração de seus conterrâneos no Rio Grande do Sul.
Seguem abaixo os links para cada uma das reportagens.
Refugiados palestinos completam três anos de reassentamento no Brasil:
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/refugiados-palestinos-completam-tres-anos-de-reassentamento-no-brasil/
Casal palestino conquista clientela gaúcha com receitas árabes:
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/casal-conquista-clientela-gaucha-com-receitas-arabes/
Voluntária palestina ajuda na integração de reassentados no Rio Grande do Sul:
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/voluntaria-palestina-ajuda-na-integracao-de-reassentados-no-rio-grande-do-sul/
Com “Rosa da Palestina”, refugiado é comerciante em Mogi das Cruzes:
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/com-rosa-da-palestina-refugiado-e-comerciante-em-mogi-das-cruzes/
Pequeno grupo segue descontente com o reassentamento no Brasil:
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/pequeno-grupo-segue-descontente-com-o-reassentamento-no-brasil/

Filed under: Notícias
Posted: 29 Nov 2010 06:07 PM PST
Fonte: UOL
Presidente do México abriu conferência sobre o clima em Cancún na segunda-feira (29) (Foto: Israel Leal/ AP)
Pelo menos 21 mil pessoas morreram nos primeiros nove meses deste ano devido a desastres climáticos no mundo, o que representa mais do que o dobro do que em 2009, disse a organização humanitária britânica Oxfam na segunda-feira.
O relatório, lançado no dia em que começa a conferência climática da ONU em Cancún, cita inundações no Paquistão, incêndios e ondas de calor na Rússia e elevação do nível dos mares em Tuvalu (Oceania) como exemplos das consequências funestas da mudança climática.
Não há expectativa de que a conferência de Cancún resulte em um novo tratado climático de cumprimento obrigatório para todos os países. O mais provável é que haja avanços em questões como a liberação de verbas para a mitigação à mudança climática, e que seja formalizada a meta, adotada na conferência de Copenhague-2009, de limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.
A Oxfam disse que os dados divulgados mostram que é urgente uma ação rápida. “Os países devem identificar novas formas de arrecadar bilhões de dólares necessários, como impondo tarifas sobre as emissões não-reguladas da aviação e da navegação internacionais, e aceitando uma Taxa de Transações Financeiras sobre os bancos”, disse Tim Gore, autor do relatório, em nota.
O relatório completo está disponível (em inglês) no endereço http://www.oxfam.org/en/pressroom/pressrelease/2010-11-29/climate-change-talks-following-record-year-extreme-weather . Há versões também em espanhol e francês.

Filed under: Notícias
Posted: 28 Nov 2010 08:48 PM PST
Fonte: O Globo
Para Netanyahu, “infiltradores ilegais”; ameaçam empregos dos israelenses.
O governo de Israel aprovou neste domingo a construção de um campo de detenção que deverá comportar cerca de 10 mil refugiados africanos, a ser erguido no sul do país.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, defendeu a construção do campo, afirmando que “há uma onda crescente de infiltradores ilegais que ameaça os empregos dos israelenses”.
De acordo com o premiê, o governo tem a obrigação de impedir a entrada dos africanos “para preservar o caráter do Estado”.
Segundo dados oficiais, cerca de 1,2 mil africanos entram em Israel todo mês. Já se encontram no país 35 mil pessoas originárias da África, principalmente do Sudão e da Eritreia. Boa parte delas atravessou o deserto egípcio do Sinai, cruzando a fronteira a pé.
O gabinete de Netanyahu emitiu um comunicado afirmando que o “centro de moradia servirá para abrigar infiltradores que entram ilegalmente em Israel e não podem ser deportados – nesta etapa – para seus países de origem”.
“O centro fornecerá moradia, comida, bebida e assistência medica para os infiltradores”, diz o comunicado oficial
Críticas a “gueto”
ONGs israelenses de direitos humanos criticam a decisão do governo e advertem que o campo se transformará em um “gueto”.
O medico Ido Luria, da ONG Médicos pelos Direitos Humanos, disse ao site de noticias Ynet que “a construção do campo de detenção para os refugiados é uma decisão ruim”.
“A prisão é um trauma que pode ser ainda mais difícil para pessoas que já passaram por traumas anteriores. A maioria daqueles que chegam em Israel foram perseguidos em seus paises de origem, e grande parte deles já passou por traumas como torturas e estupro”, afirmou.
“O Estado de Israel foi criado por refugiados e imigrantes e não pode se comportar de forma moralmente cega com outras pessoas, independentemente da cor da sua pele”, declarou o médico.
Luria também citou a resolução da ONU para a questão dos refugiados, assinada por Israel, que determina que os países têm a obrigação de preservar a saúde e os direitos dos refugiados, inclusive o direito de ir e vir, de adquirir documentação e de trabalhar.
“Maioria judaica”
Já o ministro do Interior, Eli Ishai, do partido ultraortodoxo Shas, criticou as ONGs que defendem os refugiados e afirmou que “eles querem aparecer bonitinhos, mas dentro de dez anos uma comissão de inquerito irá investigar como perdemos a maioria judaica em Israel”.
O ministro da Segurança Publica, Itzhak Aharonovitz, se opôs à decisão e disse que o sistema penitenciário não poderá arcar com a responsabilidade pelo campo de detenção.
“O sistema penitenciário não tem experiência ou conhecimento para lidar com a detenção de uma população civil e, portanto, não tem os instrumentos para cumprir essa missão”, afirmou Aharonovitz.
A ONG Centro de Apoio para os Trabalhadores Estrangeiros informou que desde a decisão do governo tem recebido um numero crescente de chamadas de africanos que moram em Tel Aviv, preocupados com a possibilidade de serem levados para o campo de detenção.
Na semana passada, o governo israelense decidiu construir uma barreira na fronteira com o Egito para impedir a entrada de refugiados e imigrantes ilegais da África.

Filed under: Notícias