Posted: 24 Nov 2010 09:13 PM PST
Fonte: SIC
Os Estados Unidos são o país com mais imigrantes, mas em
termos relativos (imigrantes como parte da população) os destinos mais
atrativos são os Estados do Golfo, segundo um estudo divulgado hoje em
França.
Os EUA contam com 42,8 milhões de imigrantes em 2010, bem longe de
Federação Russa (12,3 milhões), Alemanha (9,1), Arábia Saudita (7,3),
Canadá (7,2), França (6,7), Reino Unido (6,5) e Espanha (6,4).
O estudo define imigrante como uma “pessoa nascida num país diferente daquele onde reside“. No total, os imigrantes seriam 214 milhões em 2010, correspondendo a 3,1 por cento da população mundial.
Proporcionalmente à sua população, os países do Golfo são os mais
atrativos, onde os imigrantes chegam a ser, inclusive, a maioria da
população.
Com esta base, o estudo define cinco grupos de países.
No primeiro, os imigrantes formam 86 por cento da população no
Quatar, 70 por cento nos Emirados Árabes Unidos e 69 por cento no
Kuwait; a Arábia Saudita, o Bahrain, Omã e Brunei têm taxas
compreendidas entre 28 e 40 por cento.
Estes são países “pouco povoados, mas ricamente dotados de recursos naturais”.
O segundo grupo inclui, por exemplo, Monaco (72 por cento), Macau (55 por cento) e Singapura (41 por cento), “territórios muito pequenos, ou “micro-Estados, frequentemente dotados de um estatuto particular, designadamente no plano fiscal“.
No terceiro grupo, encontra-se a Austrália (22 por cento) e o Canadá (21 por cento), países “dotados de imensos espaços, mas fracamente povoados“.
A França, com 11 por cento de imigrantes, encontra-se no quarto
grupo, o das democracias industriais ocidentais, atrás de Áustria (16
por cento), Suécia (14 por cento), Espanha (14 por cento) e EUA (13 por
cento).
O estudo coloca-a, pelo contrário, à frente de Holanda (10 por
cento), Reino Unido (190 por cento), Bélgica (nove por cento) e Itália,
com sete por cento.
Um quinto e último grupo é constituído por países ditos de “primeiro asilo“,
como a Síria, que alberga um milhão de refugiados iraquianos,
correspondentes a cinco por cento da sua população, ou o Chade, que
acolhe cerca de 350 mil sudaneses, ou três por cento da sua população.
Os EUA e a França são países de imigração “antiga“, que se “constituiu progressivamente”, enquanto que a Espanha é um “novo país de imigração“, que se constituiu “num tempo muito curto“, a partir do início da década de 90.
O Reino Unido contava em 2000 quase tanto imigrantes (4,9 milhões) quanto emigrantes, que ascendiam a 4,2 milhões.
À cabeça dos países de origem dos imigrantes encontra-se o México,
com 10 por cento da população, seguido pelo Afeganistão (9,9 por cento),
Marrocos (nove por cento), Reino Unido (7,1 por cento), Argélia (6,7
por cento) Alemanha (4,9 por cento) e Turquia, com 4,5 por cento.
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